Revelar uma nova banda para o cenário brasileiro. É o objetivo do mais novo reality-show musical do país, produzido pelo Canal Sony, com gravações previstas para agosto. Concorrentes de vários estilos se inscreveram, enviando canções e vídeos, que agora estão no site. Entre os candidatos está o paraense Julio Freitas, que espera pelos votos para ficar entre os 50 artistas que atuarão no programa.
Júlio Freitas está em campanha e conta com a colaboração de amigos e novos admiradores. “Sugiro a todos que entrem na minha página dentro do site www.breakoutbrasil.com e leiam os comentários que já foram postados.
Pessoas notórias da classe artística paraense, incluindo colegas cantores, instrumentistas, compositores, atores, etc., um círculo importante de amantes das artes, amigos muito queridos, fãs, admiradores e afins estão votando em mim e postando comentários que me deixam extremamente honrado. Já chorei de emoção algumas vezes lendo esses comentários”, disse Julio Freitas em entrevista ao blog.
“Um cantor singular, com uma voz privilegiada, e profundo senso interpretativo das canções que canta. também é responsável por notáveis versões para o inglês - língua que domina à perfeição - de canções paraenses. além disso tudo, ainda é compositor de talento, como se pode verificar nos dois presentes fonogramas”, escreveu o músico e poeta, compositor e produtor musical Renato Torres. “Alguém com carisma, talento e competência equivalentes é difícil, melhor é praticamente impossível”, disse o guitarrista Bob Freitas.
Os candidatos que obtiverem uma das 50 melhores avaliações passam para a próxima fase, já de gravações do programa. O vencedor terá contrato com a gravadora Sony Music. Júlio Freitas , que está morando em São Paulo há quase um ano., tem voltado às raízes de sua carreira, cantando jazz, acompanhado pelo músico Marcel Cangiani, pianista da Big Band do SESC São Paulo. “Um arranjador e jazz man de alta qualidade”, afirma Julio.
"A palavra 'breakout' significa, em português, ‘fuga de algum tipo de confinamento, como prisão ou hospital’, ‘insurgência’, ‘reação contra um poder estabelecido", vai logo dizendo Júlio Freita, que espera participar do reality show para quebrar alguns paradigmas que o vem acompanhando durante os mais de 20 anos de carreira.
“Entrar nesse programa significa realizar a minha insurreição, a quebra de barreiras, pra que um número maior de pessoas conheça e desfrute da minha arte”, diz Julio Freitas.
O Breakout Brasil pretende conquistar também o público, que poderá acompanhar todo o processo de criação dos mais votados, desde a composição da canção, seguido pelo arranjo e finalizando com a gravação.
Para votar, basta entrar no site www.breakoutbrasil.com e seguir as instruções: Clicar em "Vote agora”. No campo de busca, digite "Júlio Freitas" e clique em "Procurar" ou ir direto em http://www.breakoutbrasil.com/breakoutBrasil2014/entry/Jlio-Freitas. Vai aparecer a foto com o nome dele embaixo. Clique nela.
Procure a frase "Ouça e clique nas estrelas para avaliar". Nas estrelas abaixo desta frase, clicar na quinta estrela significa que você está pontuando o artista como "Incrível!". O site pedirá pra fazer login no Facebook, Google+ ou Twitter. Ao concluir o login, o voto estará computado. É possível votar mais de uma vez.
Mas atenção que faltam só dois dias e poucas horas para encerrar a votação. Os 50 artistas mais populares entre o público geral e os consultores artísticos formarão uma espécie de TOP 50 do programa, que é coproduzido pelo Sony Entertainment Television com a Delicatessen Filmes.
“Agora é só relaxar e curtir as músicas que disponibilizei lá: Chão e Be cool. Votem quantas vezes puderem, convidem todos os seus amigos, conhecidos, família, colegas de trabalho e a quem for possível convidar pra votar em mim, formando uma verdadeira força-tarefa pra possibilitar minha participação no "Breakout Brasil" e mostrar o quê que o paraense tem”, disse Julio Freitas, em entrevista ao blog, também falou um pouco sobre seu trabalho e expectativas profissionais.
Julio Freitas: A minha maior alegria enquanto artista é oferecer amor em forma de sons, e compartilhar minhas ideias e sentimentos por meio do canto.
Essa doação e essa troca se expandem e são cada vez mais plenas, quanto maior o número de pessoas que me ouvem. Desde o início da minha carreira profissional, tenho ficado muito feliz em constatar que consigo invadir a alma das pessoas que me ouvem, proporcionando a elas muito prazer, e provocando toda sorte de sentimentos e reflexões.
Entretanto, me sinto refém de uma realidade determinada por estratégias e regras de mercado que me deixam extremamente limitado, preso, impedido de expandir minha arte. Afinal, no Brasil de hoje, o maior lucro da indústria musical vem de músicas superficiais, ou com mensagens chulas, refrões repetitivos que sugerem coreografias repetitivas, de fácil absorção e altamente vendáveis em massa: o total oposto da música que eu faço. Mas esse sistema estabelecido pode ser quebrado com iniciativas como o "Breakout Brasil", que pretende mostrar música nova (não conhecida do grande público brasileiro) e de qualidade pro país inteiro.
Holofote Virtual: Além dessa empreitada com o Breakout Brasil, como está o momento profissional?
Julio Freitas: Sou um eterno aprendiz, e também um visionário. Em outubro deste ano completo 18 anos de carreira musical, estou muito feliz e usufruindo da maturidade que alcancei, consciente de que sempre terei muito mais a aprender. É como diz Maria Lídia em sua composição "O Limite": "... sou somente o que mereço ser, pareço ser bem mais. Cada um sabe o limite do que deve ser capaz. Sou somente o que pareço ser, mereço ser bem mais, cada um sabe o limite do que pode ser capaz."
Holofote Virtual: Te conheci cantando jazz e música brasileira. Fala um pouco do que te influencia e como tens trabalhado teus repertórios.
Julio Freitas: Meu repertório de jazz, inevitavelmente, traz algumas canções de sua filha mais nobre: a Bossa Nova. Mas, pra manter uma atmosfera que remete ao jazz original, que nasceu nos Estados Unidos, tenho cantado temas brasileiros em inglês, como "Meditation" ("Meditação") e "Off key" ("Desafinado").
No repertório também estão presentes minhas versões em inglês pra músicas de compositores paraenses, a exemplo de Maria Lídia, e minhas versões em português pra músicas de compositores estrangeiros, a exemplo de Eden Abez e os irmãos Gershwin.
No futuro quero fazer um repertório só brasileiro bem diversificado, com músicas de Chico César, Renato Russo, Vital Lima, Zélia Duncan, Maria Lídia, Vinicius de Moraes, etc., como fiz durante pelo menos dez anos com Renato Torres em Belém... inclusive com músicas dele. Os arranjos que eu faço em parceria com meus instrumentistas têm inspiração em inúmeras referências, sendo as três mais marcantes: Elis Regina, Dinah Washington e Pink Floyd.
Holofote Virtual: Estás cantando Jazz em São Paulo?
Julio Freitas: Sim. Decidi me render ao jazz, porque, desde o início de minha carreira profissional, uma grande parte do público que me acompanha em Belém me incentivou muito pra investir mais nesse gênero, dizendo que o jazz é "a minha cara". Além disso, o jazz, que surgiu entre o final do século XIX e início do século XX, tem influência no surgimento de praticamente todos os outros gêneros musicais que surgiram depois dele.
Voltar às raízes antropológicas da música popular contemporânea é uma necessidade do meu amadurecimento artístico. Tenho orgulho em anunciar que estou acompanhado de Marcel Cangiani, pianista da Big Band do SESC São Paulo, também arranjador e jazz man de alta qualidade. Já estamos fazendo apresentações em espaços culturais super aconchegantes e bem frequentados em São Paulo, como o "Realejo", no bairro Bela Vista, mas estamos em fase de formação de um quinteto, e em fase inicial de expansão do nosso trabalho. O público paulistano tem nos recebido muitíssimo bem, e, ao contrário do que se diz, são bem calorosos. Pra nos contratar, é só escrever projuliofreitas@hotmail.com
Holofote Virtual: Quais teus planos para a carreira?
Julio Freitas: Eu tenho convicção de que, como cantor, eu exerço um papel social, político e espiritual, uma vez que toda arte é da ordem da emoção, e tocar na emoção das pessoas é a forma mais eficiente de provocar mudanças e formar opiniões.
Mas falta uma coisa, sim. E estou convencido que esta é a coisa mais importante de todas: colocar em prática o altruísmo. Usar meus potencias pra ajudar os meus semelhantes em todas as dimensões. Tenho um grande projeto beneficente que será concretizado na forma de um musical que criei recentemente. Em virtude de estar em fase de pré-produção, receio que não possa revela-lo nesse momento.
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