Bate papo após a exibição da série. Fotos: Thalita Barbosa |
Desde quinta-feira, 7 de julho, a Mostra dos 36 Anos de fundação do Cine Líbero Luxardo vem emocionando o público presente nas suas respectivas sessões, além de estabelecer novas conexões entre diretores, realizadores e produtores da atual cena do audiovisual paraense. O sábado (9) trouxe, além dos 13 episódios da série de animação Os Dinâmicos, uma programação de documentários e clipes voltados aos mestres da nossa música, como Dona Onete, Mestre Vererquete, Mestre Curica e Mestre Vieira, entre outros.
E também foi exibido um documentário sobre Milton Almeida, um mestre retratado em "Hoje Estamos Aqui" (2022 | Brasil | Darien Lamen | Documentário | 20’ | Livre), obra que revela a luta de uma família em preservar sua memória. Milton Almeida criou o “Sonoro Conversível”, em 1955, e protagonizou o surgimento do amplificador à válvula, sendo um dos primeiros de que se tem notícia a trabalhar com isso por estas bandas.
Lu, Cássio Tavernard e Carlos Canhão Brito Jr. |
DOMINGO - 10 DE JULHO
Já está rolando a programação deste domingo (10), trazendo a partir das 15h10, o programa dedicado ao “Cuíra em Cenas”, um Festival de Videodanças com obras protagonizadas por artistas paraenses. Neste programa, Eduarda Falesi, coordenadora do festival, reuniu 17 produções. Para quem curte o gênero, imperdível.
Assim como está também imperdível a segunda mostra temática do domingo, que inicia às 17h, com o programa Cássio Tavernard, reunindo os três episódios da Turma da Pororoca, além do curta “Chico Tripa”, em que o diretor e animador revela o clow Chico Tripa, num vídeo performance, e do clie Camarão, com a banda Espoleta Blues. Em seguida, mais filmografias. Serão exibidas, entre outras obras de Otoniel Oliveira, como “As Icamiabas”, e de Andrey Miralha, incluindo “Admirimiriti” e “Senhora dos Miritis”.
A sala mais amada do circuito alternativo
Mestre Vieira, em "Os Dinâmicos" |
Pensem como era filmar na Amazônia naqueles tempos do cinema de película e câmeras enormes, estamos falando dos anos 1960. Pioneirismo e coragem. Grande parte da obra dele encontra-se no acervo do Museu da Imagem e do Som, órgão ligado à Secretaria de Cultura do Estado do Pará, precisando de cuidados.
O cinema foi inaugurado em junho de 1986, marcando toda uma geração que frequentou o CENTUR do final dos anos 1980 e anos 1990, e que em parte formou um repertório clássico do cinema, nas mostras do Líbero que tematizava por diretor ou gênero. No início dos anos 1990 fiz algumas oficinas e workshops sobre cinema, um deles era sobre o cinema experimental alemão, promovido pela Casa de Estudos Germânicos da UFPA, responsável por várias mostras também do cinema alemão. E também vi a reestreia de Brutos Inocentes, que havia sido recentemente restaurada.
E como o Museu da Imagem e do Som também estava localizado no CENTUR, havia projetos de registros gravados no Cine Líbero Luxardo, como o Relato Experiência, sendo alguns dos registros feitos com público presente. Esses conteúdos estão no MIS, em fitas magnéticas. Entre os relatos gravados estão os de Walter Bandeira, Vicente Sales, Acyr Castro, entre muitos outros. Um trabalho interessante seria resgatar tudo isso e disponibilizar ao público. Tomara que com a transferência do MIS para as dependências do recém reinaugurado Palacete Faciola, algo possa ser feito com esse acervo riquíssimo que existe.
Espaço multiuso com novidades para o segundo semestre
Público adulto curtindo a animação |
Este ano, além de suas sessões presenciais, que vêm recebendo um número crescente de espectadores, e com a experiência adquirida na pandemia, o cinema agora também estará presente no universo online, com uma sala virtual, que exibirá filmes premiados, de diretores reconhecidos pela crítica e pelo público. São mais 40 títulos que tiveram seus direitos de exibição adquiridos.
Outra novidade, em expectativa para rolar em agosto, é que o cinema vai ganhar oficialmente um espaço expositivo que se chamará Hall Vicente Cecim, em homenagem ao cineasta, jornalista, cinéfilo, crítico de cinema, escritor e poeta, e que tanto frequentou esta sala, falecido ano passado por conta de complicações que também envolveram a covid.
"Nesse espaço, que será decorado com papel de parede reproduzindo os cartazes de grande parte dos filmes que exibimos em nossa programação ao longo desses 36 anos, haverá painéis expositivos que servirão para a exibição de materiais gráficos ligados a aspectos da produção cinematográfica, de um modo geral, e que deverá inaugurar com uma exposição sobre aspectos da vida de nosso homenageado", explica João Cirilo.
PROGRAMAÇÃO
15h10
INTRAVENOSA (2018 | Brasil | Tale Campos | Experimental / Videoarte | 4’ | Livre)
A experiência de quase morte do diretor do filme é retratada em diferentes atmosferas. Perseguição, sacrifício e redenção em meio a cenários paradisíacos do Rio de Janeiro.
LA LOBA (2019 | Brasil | Ana Flávia Mendes e Edielson Shinohara | Experimental / Videoarte | 8’ | Livre)
Experimento em vídeo que trata do arquétipo da mulher selvagem. Inspirado no livro "Mulheres que correm com os lobos", de Clarissa Pinkola Estes, o trabalho aborda o conto homônimo "La Loba", de origem européia oriental, e promove um mergulho na psiqué feminina, imageticamente retratada como um cemitério, lugar em que habita a morte e de onde emerge a vida, sintetizada na figura de uma mulher transmutada.
NASCIMENTO & XAXARÁ (2021 | Brasil | Letícia Faria | Videoclipe | 8’ | Livre)
Todos os trabalhos do Bando Mastodontes tem como premissa a arte como ferramenta para democratizar a cultura, seja desburocratizando e ocupando espaços públicos e privados ou ampliando a acessibilidade dos seus projetos. Seguindo este ideal, o primeiro clipe do grupo se tornou um projeto audiovisual inovador por priorizar a inclusão com a coreografia em Libras do início ao fim do clipe e dançarinos com deficiência física para reverenciar a música que é um ode ao orixá Obaluaê.
CÔNCAVO (2021 | Brasil | Eduarda Falesi e Gabriel Darwich | Videodança | 7’ | Livre)
Os reflexos do tempo e do corpo nos movimentos performados em espaços enclausurados e reduzidos, busca refletir o desconforto das mudanças de paradigma nas relações sociais, onde os corpos foram forçados a conviver cada vez menos com a presença física, durante o distanciamento social. O tempo, antes ilusoriamente acelerado, desacelera e nos torna côncavos para além do autocuidado e direciona o olhar para dentro de nós. Suportar ao tempo e aos espaços reduzidos é o desafio para os corpos “ocos” da presença do outro.
AUTO DO CÍRIO (2021 | Brasil | Feliciano Marques e Cia. Moderno de Dança | Videodança | 3’ | Livre)
Sagradas Conexões Ruas, rios, teias, raízes entrecruzadas atravessando vidas. Em meio ao caos busca-se, por meio da esperança e da fé, equilíbrio e força para seguir em frente. É outubro de novo, Círio outra vez e de pé seguimos pedindo a Nossa Senhora de Nazaré para que nos proteja, que acalente nossos corações. A Cidade Velha, em Belém, conectada à Tailândia do Pará numa homenagem, celebração e agradecimento em mais um Auto do Círio.
UM TEMPO QUE REGA O REGGAE (2021 | Brasil | Vinicius Fleury | Videoclipe | 4’ | Livre)
Nesta obra visual, a cantora Jana Coutinho, conecta sua música à performance da bailarina Duda Falesi, levando a uma experiência sensorial entra a chuva e as batidas do reggae.
CAMINHADA (2019| Brasil | Companhia Moderno de Dança | Videodança | 3’ | Livre)
Fragmentos do existir urbano se retratam em alta dinâmica. Analisando o comportamento social contemporâneo, a videodança propõe uma poetização da vivência em sociedade, com múltiplas visões e capturas do Ser-Habitante da cidade.
DESARMAREAR (2021| Brasil | Juan A. Silva | Videodança | 7’ | Livre)
Uma experiência para desarmar, ou minimamente tensionar o sistema cisheternormativo por meio da desestabilização do próprio corpo dançante, para então se reencontrar. Sendo assim, "Desarmarear” é arrumar as malas e sair de casa, seja por vontade própria ou por ter sido expulso e, por conseguinte, é também buscar uma nova casa para si, em si. Um novo corpo. “Desarmarear” é uma caminhada, uma travessia, uma mudança.
O SALTO (2021| Brasil | Joyce Cursino | Videodança | 5’ | Livre)
Primeiro videoclipe da artista Bah e produzido pela Negritar Produções.
PEIXES (2017| Brasil | Vladimir Cunha Musical | 3’ | Livre)
Belém em um prisma de descobertas de sua pluralidade. A chegada dos peixes é um evento diário que promove uma experiência antropológica e sensorial com uma explosão de cores, sabores, dança e música no mercado do Ver-o-peso. A dança é uma entidade sagrada e no filme é representada por Claudio Baia, dançarino e coreógrafo de grande relevância no Pará.
ENTRE OUTRAS RUAS - ATO I (2020| Brasil | Juan A. Silva e Cleyton Telles | Videodança | 3’ | Livre)
Neste novo caminhar, Cleyton me propôs a criação de uma poética a partir de algum atravessamento pessoal, e mergulhado nas questões que transbordam em meu corpo, enquanto LGBT e afroindigena, materializei um manifesto dançante contra a mira criada nos corpos dissidentes de gênero, raça e classe em nossa sociedade, por isso, também a chamei de "Sujeito estatística", pois, para mim, é uma suplica por "um bom final pra nós". - Juan A. Silva.
GIRLS X3 (2019| Brasil | Louise di Fatima | Videodança | 5’ | Livre)
A videodança reúne quatro bailarinas em um único espaço representando diferentes gêneros da dança assim como nos mostrando suas diferentes personalidades. A videodança é um material adicional de um videoclipe de mesmo nome produzido pela Infinita Produções.
VAGALUMEAR (2021| Brasil | Ercy Souza | Videodança | 8’ | Livre)
No instante apenas, uma vida inteira presente no lançar do primeiro voo da borboleta, no mo(vi)mento do desprender-se, na profusão de sensações lançadas no breu sob a luz dos olhares contemplativos. Eis o passo entre a coxia e o palco sob a energia do último pulo coletivo de um escravo de jó e a ansiedade pós terceiro toque do sino que hoje é compreendido como o apertar do gravando e... Nasce Etá, a cena, a obra, o estranhamento, o olhar artístico, a questão, a Arte dançada que convoca os presentes que ali estão à presença cênica dilatada e difundida.
ECOS DAS ENTRANHAS (2019| Brasil | Luiza Monteiro | Videodança | 6’ | Livre)
Videodança gravado no Canadá, dirigida e interpretada por Luiza Monteiro.
EUVERSO (2021| Brasil | Victor Azevedo | Videodança | 4’ | Livre)
O vídeo "euversO" surge como reflexo do bloqueio criativo criado pelo período da quarentena. O início da criação não tem um objetivo ou mensagem a ser passada, apenas permitir que haja prazer em dançar e se conectar com os vários "eus" que surgem durante o processo. "euversO" é o caminho que, nos interiores do eu, redescubro a ação de dançar apenas para dançar, sem a necessidade de um longo processo ou busca de um conceito criativo como justificativa.
QUESTÃO DE TEMPO (2021| Brasil | Paola Pinheiro| Videodança | 4’ | Livre)
Tempo. Sinto que estou perdendo-o. Mas como se pode perder algo que nunca foi seu? Só tinha uma ilusão do que era o tempo e até isso já perdi. Vivo num conflito entre o tempo de dentro, que tem dificuldade de acompanhar seu entorno, e o tempo de fora, que voa sem parar. E de tanto tentar conciliar o tempo de dentro com o de fora, me esqueci do tempo do corpo. Qual é o meu tempo mesmo? Tento me desapegar do tempo, mas ele gruda no meu corpo como areia, água e sal. Tentei viver dentro do tempo, mas me perdi, e hoje tento viver em mim.
SERES DE SI (2020| Brasil | Luiza Monteiro | Videodança | 4’ | Livre)
Seres de Si nasce na encantaria do corpo da intérprete criadora Luiza Monteiro em uma experiência de imersão com elementos da natureza presentes na praia do Marahú, na ilha de Mosqueiro/PA. O processo de criação permeia a relação entre corpo, encantaria e poesia, apresentando em formato de videodança o emergir poético do corpo enquanto este encontra-se imerso em si, como também em águas, areias, folhas, pedras, ares...
DAQUI ACENEI PARA VOCÊ (2020| Brasil | Eduarda Falesi | Videodança | 6’ | Livre)
“Daqui Acenei Para Você” é um projeto social que reúne em um só vídeo, diversos bailarinos paraenses, com liberdade artística e interpretativa - o que garante a singularidade de cada coreografia e ajuda a expor a forma mais verdadeira da natureza de cada artista envolvido. O objetivo do projeto é conectar pessoas diferentes a uma só mensagem: Não estamos sozinhos. O vídeo tem sido utilizado como o principal meio de divulgação de uma campanha solidária de arrecadação de fundos para compra de cestas básicas, material de higiene e remédios para doações em abrigos e comunidades carentes pelo Pará.
17h
PROGRAMA CÁSSIO TAVERNARD
A ONDA – FESTA NA POROROCA (2005 | Brasil | Cássio Tavernard | Animação | 12’ | Livre)
Com roteiro original de Adriano Barroso, conta a história de uma festa que os bichos organizam no fundo do rio para esperar a passagem da Pororoca. Enquanto isso, na superfície, dois surfistas do sul tentam a aventura de “domar” a onda da pororoca. Estas ondas nos rios da Amazônia são um fenômeno natural. No Pará, o principal município atingido é de São Domingos do Capim.
O RAPTO DO PEIXE BOI (2010 | Brasil | Cássio Tavernard | Animação | 15’ | Livre)
No fundo do igarapé, o Peixe-boi é o responsável pelo transporte do Pipipipiramutaba, a grande aparelhagem de som que anima as festas dos habitantes das águas. Subitamente, o Peixe-boi desaparece, e Caranguejo, Camarão e Candirus irão em busca do amigo mamífero.
CAMARÃO Espoleta Blues (2016 | Brasil | Cássio Tavernard | Animação / Videoclipe | 3’| Livre)
Videoclipe da música “Camarão”, interpretada pela banda Espoleta Blues.
ALLEGRO PERO NO MUCHO (2019 | Brasil | Cássio Tavernard | Animação | 20’ | Livre)
O filme encerra a trilogia da série “A Turma da Pororoca e se desenvolve a partir da investigação de uma estranha movimentação próxima ao Theatro da Paz. Na história, descobrem que alguém esta se fazendo passar pelo Caranguejo e sua aparelhagem, o Pi Pi Piramutaba, organizando uma grande festa em seu nome para atrair todos os bichos do fundo dos rios da Amazônia. Para compor o cenário do terceiro episódio da série, cada detalhe do prédio histórico do Da Paz, sua pintura e arquitetura, foram reproduzidos fielmente na técnica de animação.
CHICO TRIPA (DIÁRIO DE UM PALHAÇO) (2009 | Brasil | Cássio Tavernard | Animação | 10’| Livre)
Animação de Cássio Tavernard usada em vídeo-performance apresentada dia 16 de dezembro de 2009 no Instituto de Artes do Pará (IAP). O vídeo é fruto do projeto “Chico Tripa – Diário de um Palhaço”, contemplado este ano com a Bolsa de Pesquisa e Criação do Instituto de Artes do Pará.
18h10
AS ICAMIABAS (2018 | Brasil | Otoniel Oliveira | Série em animação – episódios / Aventura | 67’ | Livre)
Compilação dos interprogramas de um minuto que deram origem a série Icamiabas na Amazônia de Pedra. As Icamiabas, Conori, Iúna e Mahyra, são meninas guerreiras indígenas cheias de poderes que resolvem os problemas fanásticos na cidade de Belém, como o Boitatá na ponte de Mosqueiro, o Caipora no Veropeso e o Viraporco nos predios, chutando bundas e salvando o dia!
19h30
ADMIRIMIRITI (2005 | Brasil | Andrei Miralha | Animação | 12’| Livre)
Numa feira de brinquedos de miriti do Círio de Nazaré, os brinquedos ganham vida e um boneco "dançarino de brega" é abandonado por sua parceira por ser muito "presepeiro". A partir daí, o boneco parte em busca de um novo lugar, um novo sentido para sua existência, até obter o perdão de sua parceira.
NOSSA SENHORA DOS MIRITIS (2011 | Brasil | Andrei Miralha | Animação | 13’| Livre)
Às vésperas do Círio de Nazaré, uma artesã de brinquedos de miriti, tenta terminar sua promessa de fazer sozinha uma procissão todinha em miriti, mas cansada, ela acaba dormindo e um milagre acontece.
VISAGEM (2006 | Brasil | Roger Elarrat | Animação / Comédia / Fantasia / Terror | 11’ | Livre)
O filme é uma adaptação de sete contos do livro “Visagens e Assombrações de Belém” do escritor Walcyr Monteiro, livro este escrito a partir de causos e lendas sobrenaturais da cidade de Belém. Na História, dois jovens entram clandestinamente em um antigo cemitério de Belém para fazer uma aposta: quem teria coragem de acender uma vela bem no centro do cemitério da Soledade, ao soar da meia-noite? Na medida em que a madrugada avança, eles se deparam cada vez mais com situações fantásticas e assustadoramente surreais dentro do cemitério. Mesmo não acreditando nas antigas histórias de visagens, os jovens agora vão protagonizar uma nova lenda urbana da cidade.
VIAGEM ASTRAL (2020 | Brasil | Otoniel Oliveira | animação | 9’ | Livre)
Viajar pelos astros pode ser uma experiência de auto-descoberta cósmica.
MURAGENS - CRÔNICAS DE UM MURO (2018 | Brasil | Andrei Miralha| animação | 12’ | Livre)
Muragens - Crônicas de um Muro faz uma interferência ficcional num recorte urbano real, o entorno do muro dos fundos do cemitério da Soledade em Belém do Pará. Apresentando situações diversas, pequenas narrativas – crônicas - nas quais o devaneio, o Non Sense, o caráter fictício da animação marcam a contação das mesmas.
ADÃO (2017 | Brasil | Rafaella Cândido | animação | 12’ | Livre)
Produzido em stop motion, utilizando bonecos de miriti, é uma alegoria mitológica dos primeiros homens e seus encontros com os males do mundo.
PEDAÇOS DE PÁSSAROS (2016 | Brasil | Andrei Miralha / Marcílio Costa | animação | 13’ | Livre)
O pássaro como metáfora das relações do homem no mundo contemporâneo. Fragmentos, pedaços da vida cotidiana abordados poeticamente. “Pedaços de pássaros”.
A HISTÓRIA DE ZAHY (2018 | Brasil | Otoniel Oliveira| Animação | 8’ | Livre)
O filme de animação a História de Zahy conta a história da criação da Lua segundo a sociedade indígena brasileira Tembé-Tenetehara, com narração na língua Tupi Tenetehara. Zahy é um valente guerreiro enviado pelo deus indígena Mahyra para fazer muitas coisas boas, mas pelo seu orgulho, ele decide fazer algo proibido na aldeia. Se for descoberto, Zahy terá de enfrentar consequências irreversíveis.
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