31.3.24

Mostra da 35ª Bienal de São Paulo chega ao MABE

Artista: Nikau Hindin
Foto: Levi Fanan / Fund. Bienal de SP
A mostra Coreografias do impossível ocupará duas salas do Museu de Arte de Belém, de 3 de abril a 26 de maio, com horário de visitação das 9h30 às 16h30, de terça a domingo. Entrada gratuita. 

A capital paraense é uma das dez cidades escolhidas pela Bienal de São Paulo para receber uma seleção especial de sua 35ª edição. Não será a primeira vez que isso vai acontecer. Belém recebeu o recorte da 34a edição, mas em espaços como o Mercado de Carne e o Solar da Beira. 

Desta vez, a 35a chega ao recém reformado Museu de Arte de Belém, no Palácio Antônio Lemos, com obras de artistas como Deborah Anzinger, Edgar Calel, Gabriel Gentil Tukano, MAHKU e Nikau Hindin, vão ocupar as salas do térreo do museu, Antonieta Santos Feio e Theodoro Braga, desafiando os limites entre o possível e o impossível, o visível e o invisível, através de uma abordagem poética que dá voz a diversas questões e perspectivas.

A exposição convida a imergir nas complexidades e urgências do mundo contemporâneo, trazendo como proposta, que o visitante que se movimente por entre os sons dos ambientes e dos objetos expostos, encarando o tempo não como uma linha reta ou com destino definido, mas como um círculo de muitos inícios e retornos.  

“As coreografias do impossível nos ajudam a perceber que, diariamente, encontramos estratégias que desafiam o impossível, e são essas estratégias e ferramentas para tornar o impossível possível que encontraremos nas obras dos artistas”, explicam os curadores em texto sobre a edição da mostra: Diane Lima, Grada Kilomba, Hélio Menezes e Manuel Borja-Villel. 

Itinerância é fruto de parcerias em prol do acesso 

Artista: MAHKU
Fotos: Levi Fanan/ Fund. Bienal de SP

Segundo Andrea Pinheiro, presidente da Fundação Bienal de São Paulo, a itinerância da exposição não apenas amplia o acesso à cultura, mas também fortalece os laços entre instituições culturais, enriquecendo o cenário artístico brasileiro. Para ela, o alcance geográfico da Bienal contribui para a construção de uma sociedade mais acolhedora e culturalmente vibrante em todo o país.

“Ao derrubar barreiras geográficas, proporcionamos oportunidades para mais pessoas vivenciarem e participarem do cenário artístico contemporâneo, tornando as narrativas culturais ainda mais enriquecedoras. Essa jornada não apenas amplia a troca de experiências entre públicos e instituições, mas também contribui para construir uma sociedade mais acolhedora e culturalmente vibrante em todo o Brasil”, afirma.

Artista: Edgar Calel
Fotos: Levi Fanan/ Fund. Bienal de SP
Inês Silveira, presidente da Fundação Cultural do Município de Belém, expressa a honra e o compromisso da cidade em receber um evento de tamanha relevância. Além de enriquecer o cenário cultural local, a exposição reafirma o papel pioneiro de Belém no panorama cultural brasileiro.

“Esta oportunidade consolida o compromisso de Belém com a promoção e difusão das artes. Ao abrigar esse recorte da Bienal, estamos proporcionando acesso a obras de artistas nacionais e internacionais, enriquecendo o diálogo entre diferentes expressões artísticas”, diz.

Durante as itinerâncias, a equipe de educação da Fundação Bienal de São Paulo realizará ações de formação com mediadores e educadores locais, além de atividades de difusão para o público em geral. A publicação educativa das Coreografias do Impossível será disponibilizada gratuitamente, ampliando o alcance das discussões propostas pela exposição.

A chegada do evento à capital paraense é possibilitada por uma parceria entre o Ministério da Cultura, Governo do Estado de São Paulo, Secretaria de Cultura, Economia e Indústria Criativas, Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo, Fundação Bienal de São Paulo, Prefeitura Municipal de Belém, Fundação Cultural de Belém e Itaú.

Serviço

O que: 35ª Bienal de São Paulo – Coreografias do Impossível

Onde: Museu de Arte de Belém (MABE), Palácio Antônio Lemos - Praça D. Pedro II, S/N – Cidade Velha – Pará

Quando: De 3 de abril a 26 de maio de 2023, terça-feira a domingo, das 9h30 às 16h30

Entrada: Gratuita

(Com informações da Fundação Bienal de São Paulo)

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