A instalação conta com fotografias, fotoperformances e videoperformances distribuídos pelos 15 hectares de mata, percorridos pelas trilhas da Fundação Escola Bosque e pela sede do Ecomuseu da Amazônia, onde Renata Aguiar atua como professora de Artes há dez anos, ministrando aulas e realizando atividades junto a crianças e adolescentes de comunidades ribeirinhas.
Essa versão da exposição traz um conceito de montagem que se expande além das paredes da galeria. “Geralmente a gente pensaria esse local como ‘inóspito’ para uma mostra de arte. Mas é o contrário. A gente precisou adaptar os materiais, para que fossem mais resistentes para ficarem expostos em ambientes abertos. As obras aparecem integradas a esse território, impressas em tecido”, afirma Paola Maués, que assina a curadoria desta segunda temporada do projeto.
A mostra estreou em 2023, na Galeria Theodoro Braga, do Centur e agora deixa o ambiente tradicional do museu para ocupar bosques, árvores e lagos, além de descentralizar os eventos de Belém, ocupando sua área insular. A mostra ficará aberta à visitação por dois meses e, em seguida, segue para o Rio de Janeiro.
Serviço
“Reminiscências”, de Renata Aguiar, no Ecomuseu da Amazônia da Fundação Escola Bosque de Outeiro. A mostra segue em cartaz durante dois meses, com oficinas gratuitas e visitas de segunda a sexta-feira, de 9 às 17h. Todas as atividades são gratuitas.
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