Léo Bitar
e Alexandre Sequeira mostram, a partir de hoje, no Espaço Cultural Contemporâneo Reator, o resultado de suas pesquisas “Caixas Sonoras” e “A fotografia que nos está destinada”, realizadas através da Bolsa de Criação,
Experimentação, Pesquisa e Divulgação Artística do IAP. Abertura às 17h, com entrada franca.
O IAP dá sequência a apresentação dos resultados das pesquisas realizadas ao longo de 2013, por artistas contemplados com suas bolsas. Duas delas estão vindo à público a partir de hoje e quem gosta de arte não deve perder.
Além de conferir as obras de dois grandes talentos, será também mais uma oportunidade para voltar ou mesmo conhecer o Reator, que vem se consagrando como um espaço para a arte contemporânea em seus diversos formatos.
Artista visual e professor, Alexandre Sequeira realizou sua pesquisa na Vila de Abacatal, em Ananindeua, durante o ano de 2013. “A Fotografia que
nos está destinada”, de Alexandre Sequeira, é um projeto de pesquisa em artes,
que se propõe a percorrer as dobras do tempo em busca de vestígios da história de
amor entre um poderoso senhor de engenho e uma escrava.
Imagens de origem
diversas, anotações, documentos, buscam conceber uma livre interpretação da
história e da Vila Quilombola de Abacatal, em Ananindeua - Pará, surgida no
início do século XVIII a partir dessa relação.
Sequeira diz que “o trabalho vai ganhando corpo no decorrer da relação, e a relação, de certa forma se estabelece a partir da fotografia”.
O projeto segue a linha de projetos anteriores do artista e utiliza a fotografia como um instrumento de aproximação, de contato.
“A fotografia que nos é destinada” conta não só a história de amor entre o senhor de engenho e a escrava, mas a própria história do Quilombo de Abacatal.
Já o designer de som e pesquisador na área da produção musical e
sonora, Leo Bitar, exibe “Caixas Sonoras – Realidade Ampliada”, que consiste numa coleção de sons acondicionados e dispostos de forma a serem
degustados pelo público em toda a plenitude.
Lugar 1, Lugar 2 e Lugar 3 são caixas
que chamam o espectador a interagir e adentrar, atravessar, tocar e se
encostar, para que todo o corpo participe da experiência sensorial proposta
pelo artista. Sons de passarinhos e de mar, sons de cidade, estática e ruídos
de agulha num disco de vinil, foram reunidos para mostrar a diversidade de
frequências sonoras que nos cercam e compõem a trilha cotidiana da vida de cada
um de nós.
Serviço
Vernissage do artistas Léo Bitar e Alexandre Sequeira. Sexta, 17 de janeiro de 2014, 17h
Espaço Cultural Reator – Travessa 14 de abril, 1053. Entrada franca.
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