Após 10 anos se apresentando em casas noturnas e eventos de Marabá e da região sudeste do Pará, AQNO apresenta ao público seu primeiro trabalho autoral, “Desaglomerô”. Aos 33 anos, AQNO se define como um homem “cheio de amores”. Mas, com os sentimentos aflorados pela pandemia da covid-19, isolado na casa de familiares no interior do Pará, foi uma paixão específica quem inspirou a letra.
“Compus em meio a várias inquietações emocionais e pessoais, mergulhado em ansiedade, carência e saudade de trocar afeto com os meus. ‘Desaglomerô’ é para um amor em específico, interrompido pela pandemia, que até hoje não reencontrei. A canção fala exatamente da esperança desses reencontros depois que todo esse cenário caótico passar”, explica o cantor e compositor.
O videoclipe não é menos intenso do que a lírica. Com imagens gravadas em locações no centro histórico de São Luís, o audiovisual retrata o personagem AQNO, um terráqueo em estado de solidão, caos e isolamento, que recebe uma tentativa de comunicação do planeta saturno, através de uma interferência na programação de sua TV.
“Ele ignora a tentativa de comunicação, mas a partir disso, entra em um estado gradual de mutação, à medida que se relaciona com esse ambiente de isolamento, acessando diversos sentimentos como ansiedade, revolta, delírio, apatia, loucura, carência, até enfim chegar ao estado final de sua transformação”, adianta.
“Essa proposta musical identifica Marabá, o local onde eu nasci artisticamente, que é completamente atravessado pela relação entre Pará e Maranhão. Esse casamento de gêneros musicais, que flerta com beats eletrônicos, resultou num ‘Breggae’ envolvente”.
Além da produção musical, Sandoval Filho assumiu guitarra, bateria, contrabaixo, teclado e programações do trabalho, que também tem participações dos músicos Derkian Monteiro, Sarah Byancci e Thalysson Nicolas nos metais, com gravações no BlackRoom Studio (São Luís/MA). O single e videoclipe “Desaglomerô” apresentam o álbum de estreia de AQNO, “O Retorno de Saturno” – previsto para setembro. Os projetos foram viabilizados por meio da Lei Aldir Blanc, da Secretaria de Estado de Cultura do Pará (Secult/PA).
Álbum “O Retorno de Saturno”
“Aproveitando o momento de caos em meio à pandemia em que compus ‘Desaglomerô’, decidimos conectar o roteiro do videoclipe ao tema do álbum e criar uma atmosfera de ansiedade e solidão, na qual o personagem é afetado pelo contato com seres saturninos, representando o retorno de saturno, passando por esse processo de metamorfose”, conta AQNO, que traz 11 canções autorais, marcadas por seu “Pop-Amazônico-Psicodélico” neste trabalho.
Ele é Diego Aquino, nascido em Gurupi, no Tocantins. Vive há 17 anos em Marabá. Foi na cidade paraense, a mais de 500 quilômetros de Belém, que ele floresceu como o artista adotando o nome artístico AQNO, em 2013. Na cena local, ele se apresenta em casas noturnas, festivais e chegou a abrir shows de nomes como Joelma.
Homem gay vivendo com HIV há seis anos, AQNO não deixa de se posicionar em seu trabalho para dar voz às causas da comunidade LGBTQIA+ e pessoas que também vivem com HIV. Sua musicalidade traz referências diversas, que vão de ícones da Música Popular Brasileira (MPB), como Lenine, Elis Regina, Clara Nunes, Maria Bethânia, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Secos e Molhados e Novos Baianos, até lendários artistas paraenses como Fafá de Belém, Wanderley Andrade, Companhia do Calypso e Fruto Sensual, e artistas internacionais como A-ha, Queen e Michael Jackson.
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(Holofote Virtual com informações da assessoria de imprensa do artista)
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