Da criação do Universo às mazelas da sociedade moderna, a banda mantém o olhar de quem vive na Amazônia. "A Móbile Lunar sempre quis gravar um álbum que remetesse às nossas influências como a música da década de 1970, principalmente a Música Popular Brasileira dessa época que é muito rica para nós da banda. Depois de registrar o EP Frida, chegamos à conclusão que era possível realizar esse sonho de mesclar tanto o passado quanto a música contemporânea e acho que conseguimos nos sair muito bem com o álbum Feroz", avalia o guitarrista e vocalista Alê Brandão.
Totalmente independente, o álbum foi gravado em 2018 e 2019 no Rio de Janeiro e em Belém, mas a pandemia do novo Coronavírus adiou o lançamento, que estava programado para abril do ano passado, quando a banda lançou o single de "Feroz" que dá nome ao álbum e já estava com turnê fechada pelo nordeste (Salvador, Aracajú, Maceió e Recife). Após meses de instabilidade por conta da pandemia, no final de 2020, a banda gravou o segundo longa-metragem e, com o produto pronto, decidiu reprogramar o lançamento para agosto de 2021.
A referência retrô não está apenas na sonoridade, mas também na forma como o disco foi pensado: assim como nos Long Plays (LPs) de décadas anteriores, Feroz traz as músicas em ordem lógica de enredo. O álbum traz dez faixas autorais. A maioria das composições é assinada pelo vocalista principal, André Moska (Intro, Esse Astro, A Cidade, Automáticos, Canção do Nosso Tempo, Como Vão as Coisas, Grande Parque e Frida); Feroz foi composta pelo guitarrista que também assume os vocais Alexandre Brandão; já a música Viatrix, tem composição dividida entre André Moska, Alê Brandão e o baixista Leonardo Vitor.
“Feroz é um álbum muito aguardado. Ele resume letras fortes, melodias simples e complexas e toda a potência amazônica. A Móbile Lunar consegue ser progressiva e pop, sem parecer forçado. As melodias brotam como que naturais na música e embargam a voz quando cantadas as letras", avalia o baterista Igor Gomide.
Gravação em Belém e em estúdios do RJ
Foi o projeto que manteve a banda operante nesse período longe dos palcos. Da ordem da apresentação das músicas à performance visual, Feroz traz um conceito que complementa o álbum. "Feroz não é um CD, nem um disco nem um álbum. É um grito! No fundo do peito, guardado. De um bando de sonhadores desmedidos, incorrigíveis e imparáveis, mas que sentem um amor incalculável pela música", revela o guitarrista Laercio Esteves.
Para o baixista Leonardo Victor, Feroz é importante para pontuar a presença da banda na cena autoral paraense. "É o fechamento de um ciclo de criação, de vivências, experiências e transformações que eu compartilhei com meus amigos e companheiros. É a síntese artística de um momento musical novo, que já está registrado na história da cidade”.
Álbum de estreia com registro em longa metragem
A banda em foto de lançamento do 1o EP, em 2018 |
O segundo longa-metragem da Móbile apresenta uma banda consolidada, mais madura, com mais elementos audiovisuais e mostrando suas referências amazônicas. O filme traz performance ao vivo, do álbum, gravado no Teatro do Sesi no final de 2020, além de misturar imagens produzidas especialmente para o filme, cenas de arquivos pessoais, já outras foram captadas por pessoas que acompanham a trajetória da Móbile e que registraram suas casas em período de lockdown.
Sonhos parte do desejo de deixar claro que, apesar das composições da banda cantarem temas universais, o que realmente os inspira são elementos do universo amazônico. Quando a Móbile canta as viagens espaciais, a busca de um cachorro na lua, na realidade a inspiração está na cidade de Colares/PA, onde, na década de 70, houve uma missão militar realizada pela Força Aérea Brasileira, devido ao aparecimento de OVNI’s. O filme será lançado no dia 11 de setembro e completa a programação de lançamento de Feroz, álbum de estreia da banda Móbile Lunar.
Sobre a Móbile Lunar – Formada em 2016, a Móbile Lunar é formada por André Moska (vocalista e violonista), Alê Brandão (vocalista e guitarrista), Igor Gomide (baterista), Laércio Esteves (guitarrista) e Leonardo Vitor (baixista). A banda apresenta um repertório de músicas autorais e cantadas em português, com composições e os arranjos fortemente influenciados pela música brasileira, pelo rock progressivo dos anos 1970 e pela nova safra de bandas paraenses.
O primeiro EP FRIDA foi lançado em 2018 com quatro canções que estão disponíveis nas plataformas de streaming. Duas músicas deste EP (Automáticos e Viatrix) foram transformadas em videoclipes. Em 2021, a Móbile Lunar consolidou a produção musical do grupo, com a finalização do seu primeiro álbum FEROZ, que será lançado no dia 04 de agosto e se prepara para o lançamento do documentário musical "Móbile Lunar - Sonhos" no dia 11 de setembro.
Serviço
Lançamento do álbum Feroz dnas principais plataformas de streaming de música. Nesta quarta-feira, 4.
Link do pré-save: https://onerpm.link/5384950502
Informações: @mobilelunar
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