Fotos: Divulgação |
Entre outras autoridades, estiveram presentes neste sábado (17), na Companhia das Docas do Pará, as ministras da Cultura, Margareth Menezes; e da Gestão e da Inovação, Esther Dweck; o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, e das Cidades, Jade Filho, e os senadores Jader Barbalho e Randolfe Rodrigues, líder do Governo no Senado.
"Não existe nada mais falado no mundo do que a Amazônia. É importante saber que por aqui moram 28 milhões de seres humanos que precisam trabalhar, comer e que a gente tem que preservar esse lugar. Por isso, o que vai acontecer aqui vai ter a maior atenção do mundo e o Governo Federal não vai medir esforços para que a gente ajude tanto a Prefeitura de Belém quanto o Governo do Estado a receber esse importante evento", ressaltou o presidente Lula.
Para o governador Helder Barbalho, a Conferência das Nações Unidas Sobre Mudanças Climáticas (COP30) é a mais extraordinária oportunidade que a sociedade tem para encontrar uma solução à agenda ambiental.
"É o Pará e o Brasil protagonizando a mudança do uso do solo, a valorização da floresta viva, a geração de emprego verde, a viabilização de um modelo econômico que faça com que a floresta esteja em pé e com que as pessoas possam ter emprego e renda. O Pará tem feito o dever de casa, só este ano nós tivemos a maior redução do desmatamento da história do estado e vamos continuar combatendo a ilegalidade ambiental, mas é fundamental que nós possamos encontrar uma solução para as pessoas terem sustento, poderem produzir e colocar alimento na mesa", disse.
Também foram assinados protocolo de intenção de reforma do Ver-o-Peso e de reabilitação do Parque Igarapé São Joaquim. De acordo com a Prefeitura de Belém, o parque, localizado na bacia do Una, terá área de 6,48 hectares e 4,6 km de extensão, e está orçado em R$ 150 milhões. Já no complexo do Ver-o-Peso, as obras incluirão estacionamento, feiras, mercados de Carne, de Peixe, Pedra do Peixe e a Feira do Açaí. Ambos os empreendimentos são prioritários para a Prefeitura de Belém.
“Tenho uma dívida eterna com o presidente, como cidadão de Belém e como prefeito, de ver nossa cidade ganhando a oportunidade de receber a COP e as obras. Portanto, viva Belém", festejou o prefeito Edmilson Rodrigues, durante a assinatura do convênio entre a Prefeitura e o governo federal.
Turismo, sustentabilidade e cultura de mãos dadas para a COP 30
As pautas reforçam o compromisso do Governo do Pará com o desenvolvimento urbano da cidade, já evidenciado em 2020, com a entrega do Parque Urbano Belém Porto Futuro, a partir de uma proposição do Ministério da Integração Nacional, à época em que Helder Barbalho foi titular da pasta. A primeira fase contemplou a construção de uma ponte sobre o canal da Avenida Visconde de Souza Franco (Doca); a abertura da Rua Belém, ligando a Avenida Pedro Álvares Cabral à Travessa Rui Barbosa; a criação de estacionamentos; uma praça gourmet e a reforma da Praça General Magalhães. A obra recebeu investimentos federais no valor de R$ 31,5 milhões e o parque é visitado diariamente por cerca de 2 mil pessoas.
As obras do projeto Porto Futuro 2ª etapa, que abrange galpões, oficialmente cedidos pela Companhia Docas do Pará (CDP) ao Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Cultura (Secult), para atividades econômicas ligadas à cultura, ao turismo, à bioeconomia, prevê o restauro e revitalização dos Armazéns 04, 04-A, 05, 06, 06-A e a remontagem do Armazém 11. Um diferencial importante do projeto é que ele será desenvolvido localmente, respeitando as características ambientais, urbanas e paisagísticas locais, além do patrimônio histórico.
As propostas para os armazéns preveem espaço para a economia criativa e inovação (artesanato e bioeconomia); cultura alimentar (alimentação, oficinas, experiências, cursos); uma praça central, com área infantil, apoio turístico, segurança e área técnica; estacionamento com 200 vagas para carros e bicicletário; nove guindastes, sendo que os dois laterais serão transformados em mirantes; e a transformação dos armazéns 11 em Memorial da Navegação Amazônica, solicitado pela CDP, e Memorial da Cultura Popular e Patrimônio Imaterial. A obra tem prazo estimado de 25 meses e o investimento será de cerca R$ 300 milhões.
(Holofote Virtual, com informações e fotos divulgação/Secult-Pa, Governo do Estado e Agência Belém - Prefeitura de Belém)
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