14.5.12

Amazônia das Artes tem dança, teatro e música

São Batuques, do Amapá
É a última semana do projeto, no Pará. Para começar a segunda-feira, 14, tem apresetnação do grupo "São Batuque", de Macapá, que também estará em Castanhal. Também estão previstos os espetáculos "Plagium" e O Menino e o Céu, e ainda “La fábula”, da Cia Madalenas, e “O menor espetáculo da Terra”, dos Palhaços Trovadores, além da apresentação do "Boi Marronzinho”. O Amazônia das Artes está acontecendo na área livre e no Ginásio do Sesc da Doca, sempre com entrada franca.

Nesta segunda, 14, em Belém, e na terça-feira, 15, em Castanhal, sempre às 20h, o público poderá ver “São Batuques”, um espetáculo musical dos compositores Beto Oscar e Helder Brandão e busca essencialmente exaltar a riqueza poética e melódica das manifestações folclóricas afrodescendente do Estado do Amapá.

Por meio de músicas compostas por estes autores, influenciados pelos ritmos e ritos tradicionais de nossas comunidades quilombolas e por outras composições já editadas por compositores conhecidos do cancioneiro popular amapaense, principalmente os cantadores de batuque, marabaixo, zimba, sahire, tambor de mina, entre outros, associados ou não aos componentes da religiosidade, da música e dança.

Já o espetáculo “Plagium”, que será apresentado na terça-feira, 15, também às 20h, pretende questionar sobre a autoria em dança e quais ferramentas são usadas para que a construção de um espetáculo seja considerada autêntica. O Grupo Dançaurbana foi criado em 2002, por meio de um curso de verão realizado pelo Grupo Funk-se, logo depois chamada de Cia. Dançurbana. Nascido em Campo Grande, desde o princípio e até hoje, acredita na ideia de levar a arte a todos os lugares possíveis e de promover a integração com a comunidade.

Formada por jovens provenientes de projetos sociais realizados na periferia de Campo Grande/MS, a companhia é um agrupamento daqueles que se destacaram pelo seu empenho, participação e engajamento pela arte. Os integrantes da Cia. Dançurbana visam a dança como veículo de formação e de expressão sensória, e deste modo buscam o aprimoramento estético e técnico, além de tornar acessível o seu trabalho à sociedade em geral, possibilitando à população a apreciação da dança e transformação social pela arte.

Teatro -  Na quarta, 16, às 20h, teremos o espetáculo “O menino e o céu”, encenado pela Cia. de Teatro Infantil Faces, do Mato Grosso. Com medo de que seu único amigo, um jumentinho, morra de sede, o menino sai em uma grande jornada pelo sertão nordestino em busca de um passarinho que os ensinará a voar para que assim possam pedir às nuvens para voltar a chover e também chegar mais rápido ao Rio São Francisco. Nessa incrível jornada eles encontram um sapo que não consegue mais pular, um lagarto com mania de perseguição, um urubu carregado de maldade e duas asas brancas que vão fazê-lo acreditar que para voar é preciso apenas um grande sonho 

Cia Madalenss em "La Fábula"
Lá Fábula, o mais novo espetáculo da Cia Madalenas, será apresentado na quinta-feira, 17, às 18h. É mais uma oportunidade para quem ainda não viu a peça, encenada desde dezembro de 2011. 

A companhia, que já completou uma década de atuação, propõe neste trabalho, um mergulho no universo mágico presente em contos da literatura universal. A encenação usa como base, os fundamentos do teatro de rua, se valendo do mundo do ‘faz de conta’ para envolver o espectador na trama.

Dirigido pela atriz, dramaturga e contadora de histórias Ester Sá, a peça investiga a dramaturgia para apresentar as fábulas ao público sob outro ponto de vista. Ainda que alguns dos personagens sejam da literatura, o contexto do espetáculo, segundo Ester, é fabulesco. Tem-se então em cena personagens como Dom Quixote e sua ingenuidade, Homem de Lata e o seu coração generoso, o intrigante Velho do Saco e uma Rainha Altiva, que reúne várias referencias a rainhas dos contos de fada. Ela se alimenta de histórias, e terá sua fome aplacada por três súditos que exercerão a função de contadores de histórias.

Na quinta-feira, 17, ainda, só que às 20h, tem "O Menor Espetáculo da terra”, dos Palhaços Trovadores. A peça une as linguagens do clown e do teatro de bonecos e tem sido um sucesso entre pessoas de todas as idades. Nesta nova história, uma trupe de cinco palhaços é abandonada na beira da estrada pelo circo para o qual trabalhava. Sem rumo e sem esperanças, eis o dilema: desistir ou não de ser palhaço? Juntos, eles decidem montar o circo de seus sonhos, onde cada um vive a atração que sempre imaginou ser. É claro que ao longo do caminho eles aprontam poucas e boas, deliciando o público em gargalhadas.

Boi Marronzinho
É boi bumbá - O Boi Maronzinho é uma das estrelas da sexta-feira, 18, a partir das 18h. Com quase 20 anos de atuação, o boizinho surgiu no bairro da Terra Firme, em 1993, depois que quatro amigos resolveram criar um boi-bumbá como opção de entretenimento cultural.

A empolgação aumentou depois que o grupo conheceu o 'seu Reis' - mestre na arte de confeccionar bois e que mora em São Caetano de Odivelas, no nordeste do Pará. Hoje, instituído como uma associação, o Boi Marronzinho faz captação de recursos que são aplicados em atividades do movimento cultural durante todo o ano, tendo como marca a valorização da cultura popular na Terra Firme.

Encerramento - Encerrando a programação, o show “Centro Metropolitano”, do violonista e compositor Leonardo Luigi Perotto e do Grupo Palmas-Música Tocantins, se apresenta também na sexta-feira, 18, às 20h. A obra foi criada em dez movimentos, tenta conduzir o ouvinte por diferentes experiências estéticas dentro do enfoque do homem contemporâneo e de seu mundo em liquidez.

A música de câmara se justifica pela diversidade e profundidade da herança cultural associada à produção criativa de séculos de história. A apresentação de um repertório que não se encontra em constante exposição nos veículos de comunicação de massa, proporciona a criação de referências musicais alternativas, enriquecendo a vivência cultural e estética do público.

Centro Metropolitano - show
Leonardo Luigi Perotto graduou-se no curso superior de música – Bacharelado em Violão – na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM-RS) em 2003, tendo como orientadores os professores Krishna Salinas e Marcos Kröning Corrêa. 

O Grupo Palmas-Música é composto por músicos de formação acadêmica que residem na capital do estado do Tocantins. A representatividade do grupo se consolida pelas diferentes trajetórias de cada integrante, formando um núcleo a partir das diversas vertentes e escolas de aprendizado.

Circulação - O projeto Amazônia das Artes está em sua quinta edição, sempre com objetivo de estímular e difundir a produção artístico-cultural dos Estados abrangidos pela Amazônia Legal e por outros Estados que possuem características semelhantes. Atualmente, o projeto conta com a participação de onze Estados, sendo eles Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Piauí, Rondônia, Roraima e Tocantins. Dois projetos realizados por artistas paraenses foram contemplados pelo Amazônia das Artes, este ano, e já estão circulando pelos outros estados envolvidos: Os Palhaços Trovadores com “O menor espetáculo da terra” e o show “Tu já Rainha” da cantora Luê Soares.

Programação
14/05 – Espetáculo Musical “São Batuques”(AP) , em Belém, 20h e 15/05 em Castanhal, 20h
15/05 – Espetáculo de dança “Plagium?” (MS), 20h
16/05 – Espetáculo de teatro “O Menino e o Céu” (MT), 20h
17/05 – Espetáculo de Teatro “La fábula” (PA), 18h
17/05 – Espetáculo de Teatro “O menor espetáculo da Terra” (PA), 20h
18/05 – Espetáculo do grupo “Associação Cultural Boi marronzinho” (PA), 18h
18/05 – Espetáculo Musical “Centro Metropolitano” (TO), 20h

Mais informações:  Tel: (91) 4005-9587 / 9584


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