O evento, que vai acontecer na 17ª Feira pan Amazônica do Livro, de 26 de abril e 5 de maio no Hangar - Centro de Convenções e Feiras da Amazônia, começa a receber as inscrições de obras nesta segunda-feira, 04 de
março. Este ano, o salão vai reunir, netre premiados e selecionados, 160
trabalhos. A realização é do Governo do Estado por meio da Secretaria de Estado de Cultura - SECULT-PA e da Central de Produção, Cinema e Vídeo na Amazônia, com a coprodução da TR3s Produtora e Apoio da Lei Municipal de Cultura Tó Teixeira.
Criado por Biratan Porto, cartunista com três décadas de carreira e confesso defensor da charge como ferramenta de reflexão, o Salão Internacional de Humor da Amazônia surgiu com objetivo de reunir trabalhos de humor gráfico brasileiros, mas logo no seguinte, ganhou status de internacional.
As inscrições são on line e gratuitas. Leia o regulamento e tenha mais informações sobre as cateorias e premiação. A ficha de inscrição pode ser baixada aqui, preenchida e enviada para o e-mail: humorecologico@gmail.com.
O resultado dos trabalhos selecionados e premiados será divulgado no dia 08 de abril.
A comissão julgadora é formada pelos humoristas gráficos: Biratan Porto; J.Bosco e ATorres. Este ano, estão confirmados os convidados: Leslie Ricciard - Cartunista (Uruguai); Jean Galvão - Chargista (São Paulo/BR); Ulisses Araújo - Caricaturista (Rio de Janeiro/BR); Cássio Loredano - Caricaturista (Rio de Janeiro/BR) e Orlando Pedroso - Cartunista (São Paulo/BR)
Programação - As inscrições para workshops e mesas redondas acontecerão de 08 a 22 de abril. Entre as ações previstas para este ano já está confirmada a realização dos Workshops: “Charge Política”, com Jean Galvão, e “Desenho de Humor e Caricatura”, com Ulisses Araújo; das Mesas Redondas: “O Papel do Humor Gráfico na Contemporaneidade”, com Jean Galvão, Cássio Loredano e Leslie Ricciard; e “Desenhos de Humor e Novos Mercados”, com Sérgio Bastos, A. Torres, Waldez e Biratan. Em ambas a mediação será de J.Bosco. A programação conta ainda com Leitura de Portfólio, com Orlado Pedroso.
Homenagem – O poetinha Ruy Paranatinga Barata é o grande homenageado da 17ª Feira Pan Amazônica do Livro, realizada pelo Governo do estado por meio da Secretaria de estado de Cultura – SECULT-PA. Mas dentro de sua programação, o salão também vai homenageá-lo pelas caricaturas que serão feitas por 12 artistas brasileiros, convidados.
Ruy Guilherme Paranatinga Barata foi e, pelo menos através de sua obra, continua sendo um dos encantados da poesia. O Pajé que veio das "profundas" e instalou a modernidade da poesia paraoara (adjetivo que caracteriza o natural do Pará). Seu próprio nome traz essa identidade: PARANATINGA, na região, significa rio (paraná) branco (tinga) ou, como queiram, rio de águas claras. Sua relação com a Amazônia e elemento essente, as águas, é como se fosse predestinada.
Isso sem falar que nasceu na esquina (ou "canto" como fala o paraense) dos rios Tapajós e Amazonas, na cidade de Santarém.
Filho de Alarico de Barros Barata, rábula de expressão na região, e de Maria José Paranatinga Barata, Dona Noca, que "cantava como poucas pessoas vi cantar", segundo o próprio Ruy, é fácil compreender o seu pendor para as letras e a música, ou, trocando em miúdos, a poesia. Poesia que se completa tendo no bojo na bujarrona, o húmus silvestre dos "ianomaas" (ou anagrama de Amazônia).
À exemplo daquele povo indígena, que resiste como um dos últimos redutos de cultura nativa frente aos dogmas ditos civilizados, a obra de Ruy Barata, principalmente em sua fase final (antes de sua morte em 1990), demonstra quem atingiu a completude do cíclico, em que o novo é a reinvenção com os olhos que nunca viram a novidade no velho.
Isso tudo aliado ao fato de quem fala com a propriedade, de quem tem o conhecimento de causa: a poesia cabocla feita pelo caboclo "mocorongo" (nascido ou natural da cidade de Santarém, Pará).
Porque só podemos falar em literatura amazônica com o surgimento do homem amazônico, fruto de um lento processo de aculturação à terra, forjado com ela. Este, portanto, já é um primeiro indício de modernidade em Ruy Barata, a busca de uma expressão literária autônoma à literatura brasileira. (Sobre Ruy Barata - fonte: site Cultura Pará).
Serviço
V Salão Internacional de Humor da Amazônia abre – 26 de abril a 05 de maio, na 17ª Feira Pan Amazônica do Livro- Hangar. Realização GOVERNO DO PARÁ - SECULT e Central de Produção, Cinema e Vídeo na Amazônia. Mais informações: e-mail: humorecologico@gmail.com / Tels. (91) 8134.7719/ 3088.5858 (imprensa)/ (91) 3352 9995/ 8156.4212 (produção).
2 comentários:
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