16.12.15

Mostra rende homenagem aos 400 anos da cidade

“Paris do Sol 400 anos – A Belém que a gente não viu” traz imagens dos séculos XIX e XX e revela uma Belém já quase inexistente. A curadoria é da artista visual Catalina Murchio. O vernissage ocorre nesta quinta-feira, dia 17 de dezembro, às 18h30, no Espaço Cultural Banco da Amazônia.

Composta por imagens de domínio público das paisagens urbanas da capital paraense na virada do século XIX para o século XX, a exposição traz mural artístico de Mauro Barbosa, Téo Lima e Adriana Gurjão, além de azulejos da Bélle Époque da coleção de Vânia Bispo, do Antiquário dos Azulejos, e pinturas em nanquim do engenheiro civil e desenhista Gustavo Affonso Bolção Vianna, já falecido, cujas obras pertencem ao acervo de Affonso Vianna Neto.

Segundo Catalina Murchio, as obras foram reunidas a partir de uma pesquisa iconográfica e textual, inspirada em um debate entre memória e patrimônio. A ideia foi a de desvelar a histórica paisagem urbana de Belém em um período marcado pela profusão econômica proporcionada pela exportação do látex.

Em sua pesquisa, ela utilizou, ainda, como fio condutor para compor a exposição a política emergente também no final do século XIX para o século XX. O ideal republicano serviu de base para os estudos de imagem realizado em coleções fotográficas, textos e jornais da época e a ascensão dos republicanos no Pará é outro aspecto histórico que se destaca nas obras selecionadas por Catalina Murchio.

“Belém é uma grande metrópole e o Banco da Amazônia, como principal instituição financeira da região, oferece essa merecida homenagem à capital paraense, mostrando um pouco da sua história e importância para todos os brasileiros”, relata Luiz Lourenço Neto, gerente de Imagem e Comunicação do Banco da Amazônia.

Serviço
Exposição “Paris do Sol 400 anos – A Belém que a gente não viu”. Vernissage, no dia 17 de dezembro, às 18h30, no Espaço Cultural Banco da Amazônia – Avenida Presidente Vargas, nº 800 – bairro da Campina – Belém do Pará.

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