29.4.16

PH - PARAZÃOHEBDÔ, a volta da revista de humor

Chega hoje às bancas de revistas e livrarias da cidade a  revista de humor PH - ParazãoHebdo. Criado inicialmente para ser uma revista de charges e crônicas sobre futebol em 2011, somente em 2016 o projeto de materializou. Foram muitos anos de experimentações e mudanças editoriais até chegar ao formato que vai às bancas.

O PH PARAZÃOHEBDÔ resgata o prazer de se ler e colecionar uma revista de humor. A última revista publicada no Brasil nesta linha foi a Revista Bundas do cartunista mineiro Ziraldo. Com o encerramento em 2003, o PH se torna a primeira revista brasileira de Humor do século XXI.

Pode parecer pretencioso, mas considerando que o mercado editorial deixou de investir nesse segmento, chegamos agregando uma quantidade imensa de artistas gráficos e provavelmente muitos deles nunca viram seus desenhos publicados numa revista de humor. Com a circulação somente em Belém e região, o projeto é ambicioso e ousado, com a intenção de expandir pelo Estado e logo a todo brasil.

O PARAZÃOHEBDÔ é criação do jornalista e cartunista Paulo Emman e Lu Hollanda junto com o historiador e cartunista Walter Pinto. A equipe conta Ricardo Lima, João Bento, Brahim Darwich, Ítalo Gadelha, Raimundo Sodré, Paulo Mashiro, Elihu Duayer (RJ), Bira Dantas (SP), Carlos Patati (RJ), Fernando Vasqs (SP), Edra (MG), Junior Lopes (PA/SP), Haroldo Brandão, Ronaldo Rony (AP), João Pedro Maués, Marcos Moraes, JC Haas, Márcio Couto e Marquinho Mota. 

“A expectativa é que resgatemos o interesse não só pelo impresso, mas pela revista de humor.  Ter novamente espaço pra charge e pro cartum mas sem tirar o foco da internet, do online fazer um casamento das mídias que eu entendo que o impresso ainda tem espaço, o que não é consenso na equipe. Tem amigos que dizem que sou um sonhador em acreditar nisso. Mas naturalmente eu acredito. É o novo velho desafio”, diz Paulo Emmanuel.

O projeto terá como uma das características principais ser um agregador de artistas e ideias dando espaço aos novos cartunistas. Promover esse novo talento é um dos focos do PH. E naturalmente divertir, contestar e fazer um trabalho que por si só já entrou para história.

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