9.6.20

Falar de memória, cultura e arte é prazer pra mim

Dentre outras coisas, a vida é feita de desencontros aparentes que te levam a encontros surpreendentes. Foi assim, de maneira inusitada, que vim parar na live que rola hoje, às 20h, com o movimento "Mulher, o que Te impede?". Vou contar aqui como isso aconteceu, e deixo o convite para quem puder, e quiser, vir testemunhar logo mais a noite a estreia desta que vos escreve num bate papo ao vivo em tempos de pandemia. Pelo Instagram.

No início deste ano, Jana Borghi me ligou para falar de um projeto voltado ao poder do empreendedorismo feminino, o Ela Pode, que que por motivos óbvios está sendo redirecionado até que a pandemia acabe. Trata-se de um projeto social idealizado pelo Instituto Rede Mulher Empreendedora, que tem como propósito estimular a autonomia financeira de mulheres dentro do programa Territórios de Paz (TerPaz).

Jana administra a Casa Sete, um espaço compartilhado de ambiente intimista, pensado para acolher atividades profissionais em um lugar descontraído. Foi lá nosso encontro para falarmos de nossa possível parceria para a comunicação do projeto. Adorei o ambiente e muito mais. Estive lá em janeiro e acabei conhecendo suas parcerias no Ela Pode. Entre estas pessoas estava a Helen Gonçalves

Não conseguimos fechar inteiramente a parceria na comunicação, porque o trabalho me exigia dedicação total e o Circular, além de outros projetos que venho desenvolvendo, me impediriam a fazer as coisas como eu gosto, mergulhando de cabeça, profundo, tudo porque simplesmente me apaixonei pelos propósitos do Ela Pode. E também por estas meninas, mulheres que vêm navegando  no universo de essência feminina no campos do empreendedorismo. 

Elas não sabem, mas digo aqui agora, aquele bate papo salvou meu dia. Naquela manhã a conversa começou com cada uma se apresentando. Acabamos falando de nossas vidas. Eu falei dos meus projetos, sonhos, paixões para uma escuta atenta, valendo brilho nos olhos, nos meus e nos delas. Saímos dali com as energias renovadas e com uma fala que não esqueço. "Tudo bem, não fechamos o trabalho, mas nada é por acaso".

E batata! Algum tempo depois, Helen me liga para marcar um outro bate papo. Fomos tomar um café na livraria da Fox e foi lá que conheci Dreyer Costa, outra extraordinária embaixadora da Rede Mulher Empreendedora. 

O convite desta vez era para participar de um evento presencial fazendo um relato de experiência de vida e profissional. Uma tarde encantadora, onde elas me fizeram falar mais e mais. Tão raro que as pessoas queiram te ouvir, mais do que falar de si. Topei participar do Mulher o que te impede? que seria em abril, mas que precisou ser adiado, primeiro para junho, e agora sem data até que se possa mesmo pensar nisso.

Para que as coisas não se perdessem completamente, o evento têm realizado lives com várias mulheres e sobre abordagens que vão para além da técnica. Na live de hoje, elas me convidaram para conversar sobre valores, costumes e experiências que passam de geração em geração, por meio da arte e da memória, e que promovem mudanças reais na sociedade.  “Uma das formas de se mudar uma sociedade, é mudar a sua cultura enquanto arte. É preciso manter viva a memória de nossa história, das histórias que marcaram uma determinada mudança, como na arte em geral”.

Espero mesmo poder colaborar e também aprender, trocar mais e mais ideias neste campo do feminino infinito, onde há tanto ainda a ser compreendido e praticado. Convido vocês a virem interagir com seus próprios holofotes de vida, memórias, afetos. Dreyer e Helen, gratidão pelo convite.

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