Ordep fazendo grafitagem no Jurunas Foto: Deco Barros |
Para os/as artistas, esta é uma oportunidade de dar mais visibilidade para seus trabalhos, que fazem a diferença na realidade dos seus bairros, e trazer uma outra visão sobre o que é produzido nessas comunidades.
“Achei uma ideia brilhante difundir a cultura que existe na periferia paraense e seus artistas, o povo que faz de fato a cultura e que transforma a vida e os olhares da sociedade como um todo”, comenta Laura Sena, uma das artistas participantes do webdoc.
Para José Arnaud, diretor geral do webdocumentário, a produção tem sido uma experiência rica que permite uma aproximação com pessoas e realidades que muitas vezes não possuem visibilidade e não chegam ao conhecimento da população de Belém. “Só a arte para propiciar isso para a gente, esse diálogo entre as periferias e os artistas de Belém”, comenta.
Múltiplas linguagens para diversas realidades
Carol Magno Foto: Deco Barros |
“A linguagem do webdocumentário está nos proporcionando a liberdade de criar por várias frentes. Assim a gente consegue ter uma profundidade maior na abordagem de cada subtema”, explica José Arnaud.
O diretor também conta que cada episódio do webdoc aborda um subtema, totalizando seis: A Arte e seus/suas artistas; Barreiro e Jurunas: o chão por onde andamos; Porque produzir arte na periferia de Belém?; O percurso artístico e sua relação com a periferia; Atravessamentos cotidianos: a vida em comunidade; e De sonho em sonho se transforma a realidade.
Visibilidade e valorização
Manoel Fonseca no Núcleo São Joaquim Foto: Deco Barros |
O diretor também ressalta a possibilidade que o webdoc traz de debater sobre o cenário da arte e da cultura na cidade. “A partir desse webdocumentário a gente espera propiciar debates em vários espaços públicos, como escolas e espaços culturais, acerca dessa produção artística que é feita na periferia de Belém e as suas potências de transformação social”, avalia.
Para Michelle Miranda, Analista de Responsabilidade Social da Equatorial Pará, que patrocina o webdoc por meio da Lei Semear, essa é uma forma de apoiar e valorizar os artistas de Belém, especialmente nesse período que estamos vivendo, em que diversas atividades deixaram de ser realizadas. “É uma forma de gerar novas oportunidades para que os artistas possam ser reconhecidos. Além disso, gera perspectiva e esperança a outros jovens da comunidade por meio da arte, afinal, a arte também transforma vidas”, comenta.
Samu Periférico Foto: Deco Barros |
A Lei Semear (Lei 6.572 de 2003) é uma política de fomento à cultura que visa estimular a pesquisa e produção no campo cultural através da concessão de incentivo fiscal às empresas que patrocinam a realização de projetos culturais no Estado do Pará, como é o caso da Equatorial Energia, patrocinadora do projeto Artecidad(e)ania – Web em Movimento, produzido pela Rádio Margarida.
Pela lei, o estado concede abatimento sobre ICMS às pessoas jurídicas (empresas) no Pará que patrocinam os projetos aprovados em seleção pública realizada pela Fundação Cultural do Estado do Pará.
Link para o webdoc
http://radiomargarida.org.br/webdoc/
Serviço
Rádio Margarida lança webdocumentário “Arte e cidadania: caminhos que se cruzam em Belém do Pará”, que mostra a história e a vida de 6 artistas do Jurunas e do Barreiro.
(Holofote Virtual com assessoria de imprensa)
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