Foto: Walda Marques |
O lançamento oficial será celebrado com um pocket show do disco, no dia 30 de maio, a partir das 20h, no espaço Na Figueredo - ingresso R$ 20,00. No dia seguinte, 31 de maio, o álbum estará nas plataformas digitais.
O novo álbum marca o retorno da cantora à carreira, após um período pessoal turbulento. O público já experimentou um pouco do álbum, a partir do lançamento antecipado dos singles "Aqui", no final de abril, e "Barulho", já em maio.
Com dez faixas, o trabalho conta com colaborações de diversos músicos, incluindo Allan Carvalho, Renato Torres e Pedro Cordeiro, filho da cantora, e revela uma maturidade artística e uma profundidade emocional que refletem sua trajetória pessoal e profissional e a reafirmam na cena musical brasileira.
“É um disco em que os sentimentos afloram nos sóis e no universo de cada um, na luz de cada busca e no encantamento dos encontros que temos ao longo da vida e da música”, diz Sônia. A produção durou mais de dois anos, contou com o apoio de uma emenda parlamentar e das instituições FADESP, PROEX, EMUFPA UFPA e o Ministério da Educação.
Neste segundo álbum a artista extravasa suas emoções em cinco poesias cantadas, em parceria com os músicos Allan Carvalho nas canções – “Aqui” e “Barulho”, além de “Me erra” e “Nada”; e com Renato Torres, em “Girassóis”. O cortejo musical segue com a canção de Pedro Cordeiro, filho da cantora, na qual fazem um feat que se intitula “Miragem”.
A obra traz ainda a releitura da música “A Voz” - do compositor mineiro Vander Lee; enquanto “Que tudo seja” veio pelas mãos e vozes de Allan Carvalho e Márcio Macedo e dá nome ao disco; “Tudo” - de Renato Torres, e “No ar”, também de Renato Torres, com Dionelpho Júnior, fecham o disco com muita emoção.
Influênicas do rock e da MPB
Foto: Walda Marques |
Nos anos de 2015 e 2016, realizou diversos shows de divulgação do CD Invento (2015). Em 2017, fez o show “Tudo pela Metade”, com canções que fizeram parte de sua trajetória como cantora desde os anos 90. Em 2020 e 2021, gravou como pesquisadora e apresentadora uma série de quatro vídeocasts chamados “As Cartas de Waldemar”.
O projeto foi contemplado no âmbito da Museologia via edital Prêmio Rede Virtual de Arte e Cultura da Fundação Cultural do Pará (FCP) 2020 e que trata da vida e da obra de Waldemar Henrique, sob a ótica do Trabalho de Conclusão de Curso da cantora e museóloga, que foi o ponto inicial desse projeto. Em 2021, também via edital (Aldir Blanc – Modalidade “Luz, Câmera e Clips”), Sônia lançou seu primeiro videoclipe e a regravação da música “Céu e Inferno Blues” de Renato Torres e Carol Magno.
Serviço
Pocket Show Que Tudo Seja. Dia 30 de maio, a partir das 20h, no espaço Na Figueredo. Entrada custa R$ 20,00. O lançamento nas plataformas digitais é no dia 31 de maio.
Ficha Técnica
Voz: Sônia Nascimento
Violão aço, Nylon, 12 cordas e Guitarra: Renato Torres
Bateria: Alexandre Lima
Percussão: Cláudio Costa
Baixo: Rubens Stanislaw
Teclado: Rodrigo Ferreira
Trompete: Daniel Delatuche
Tuba: Alberto Dias
Sanfona: Tista Lima
Guitarra: Gustavo Iketani
Voz e Baixo: Pedro Cordeiro
Bateria: Tiago Belém
Flauta Transversal: Sonyra Bandeira
Viola: Jade Guilhon
Backing Vocal: Renato Torres e Mainumy
Produção Executiva: Sônia Nascimento e Edvaldo Souza
Produção Musical e Arranjos: Renato Torres – gravado em Guamundo Home Studio - Pará
Mixagem e Masterização: Assis Figueiredo
Preparação Vocal Nelma Azevedo
Fotos: Walda Marques
Projeto Gráfico: Pedro Cordeiro
Social Mídia: Popopô Marketing e Linguagens
Assessoria de imprensa: Holofote Virtual – Comunicação Arte Mídia
Quem é Sônia Nascimento
Foto: Walda Marques |
Foi em uma participação que fez no show do próprio George, no teatro Waldemar Henrique, que foi convidada pelo baixista Rubens Stanislaw para conhecer a banda Moonshadow, que era composta por ele, juntamente com Renato Torres e Alexandre Lima. Dessa união, nasceu a banda Jardim Elétrico, da qual Sônia Nascimento se tornou vocalista.
A banda, que fazia uma música chamada pela imprensa paraense de "MPB Eletrificada", inaugurou o famoso e inesquecível bar GO FISH e, depois desta exposição, tornou-se conhecida na noite paraense. O Jardim Elétrico teve uma curta duração, e Sônia, em seguida, formou a banda Florbella Spanka, junto a Elizio Eluan e Rubens Stanislaw.
Na época, Florbella Spanka gravou, nos estúdios da Borges Publicidade, de forma experimental e com finalidade única de divulgação (sem comercialização), quatro canções no que, hoje, seria chamado de EP: "Arrastão" (Edu Lobo e Vinícius de Moraes), "A Dança da Menina" (de Luiz Galvão e Moraes Moreira), "Camaleões" (Mario Moraes e Sidnei Piñon) e "Um quê de mistério" (Pedrinho Callado). A última formação de Florbella Spanka teve Renato Torres na guitarra, Rubens Stanislaw no baixo, Elizio Eluan no teclado, Alexandre Lima na bateria e Cláudio Costa na percussão.
Ainda quando a banda fazia muito sucesso na noite paraense, a cantora afastou-se da música e, após 13 anos, voltou ao cenário musical com o show Invento, que foi realizado entre o final de 2010 e o início de 2011, com temporadas no Estúdio Reator, no Teatro Margarida Schivasappa e no Centro Cultural Sesc Boulevard. Este show teve produção musical de Leo Bitar, direção musical de Renato Torres, Rubens Stanislaw no baixo, Diego Xavier no bandolim e percussão, e produção executiva da própria Sônia.
Em 2012, realizou o show Algo Mais, com temporada no Centro Cultural Sesc Boulevard. E em 2013, foi uma das artistas selecionadas para se apresentar na Mostra Terruá Pará de Música. Em 2014, gravou Invento, o primeiro CD, aprovado no edital de Cultura do Banco da Amazônia.
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