19.5.24

Sônia Nascimento lança Que Tudo Seja com show

Foto: Walda Marques

O lançamento oficial será celebrado com um pocket show do disco, no dia 30 de maio, a partir das 20h, no espaço Na Figueredo - ingresso R$ 20,00. No dia seguinte, 31 de maio, o álbum estará nas plataformas digitais. 

O novo álbum marca o retorno da cantora à carreira, após um período pessoal turbulento. O público já experimentou um pouco do álbum, a partir do lançamento antecipado dos singles "Aqui", no final de abril, e "Barulho", já em maio. 

Com dez faixas, o trabalho conta com colaborações de diversos músicos, incluindo Allan Carvalho, Renato Torres e Pedro Cordeiro, filho da cantora, e revela uma maturidade artística e uma profundidade emocional que refletem sua trajetória pessoal e profissional e a reafirmam na cena musical brasileira. 

“É um disco em que os sentimentos afloram nos sóis e no universo de cada um, na luz de cada busca e no encantamento dos encontros que temos ao longo da vida e da música”, diz Sônia. A produção durou mais de dois anos, contou com o apoio de uma emenda parlamentar e das instituições FADESP, PROEX, EMUFPA UFPA e o Ministério da Educação.

Neste segundo álbum a artista extravasa suas emoções em cinco poesias cantadas, em parceria com os músicos Allan Carvalho nas canções – “Aqui” e “Barulho”, além de “Me erra” e “Nada”; e com Renato Torres, em “Girassóis”. O cortejo musical segue com a canção de Pedro Cordeiro, filho da cantora, na qual fazem um feat que se intitula “Miragem”.  

A obra  traz ainda a releitura da música “A Voz” - do compositor mineiro Vander Lee;  enquanto “Que tudo seja” veio pelas mãos e vozes de Allan Carvalho e Márcio Macedo e dá nome ao disco;  “Tudo” - de Renato Torres, e “No ar”, também de Renato Torres, com Dionelpho Júnior, fecham o disco com muita emoção.

Influênicas do rock e da MPB

Foto: Walda Marques
Nascida em Belém do Pará, Sônia Nascimento cresceu sob influências musicais do pai, que ouvia MPB, samba, chorinho e muito rock'n'roll, deixando nela o espírito musical que a acompanhou por toda sua vida. Além de cantora, também se destaca como compositora e já participou de vários festivais, assim como fez várias participações especiais em shows de outros artistas como Renato Gusmão, Yuri Guedelha, André Leemax, Daniel Bastos, banda Os Grileiros, banda Solano Star, Silvinha Tavares, Yasmim Miranda, entre outros. 

Nos anos de 2015 e 2016, realizou diversos shows de divulgação do CD Invento (2015). Em 2017, fez o show “Tudo pela Metade”, com canções que fizeram parte de sua trajetória como cantora desde os anos 90.  Em 2020 e 2021, gravou como pesquisadora e apresentadora uma série de quatro vídeocasts chamados “As Cartas de Waldemar”.

O projeto foi contemplado no âmbito da Museologia via edital Prêmio Rede Virtual de Arte e Cultura da Fundação Cultural do Pará (FCP) 2020 e que trata da vida e da obra de Waldemar Henrique, sob a ótica do Trabalho de Conclusão de Curso da cantora e museóloga, que foi o ponto inicial desse projeto. Em 2021, também via edital (Aldir Blanc – Modalidade “Luz, Câmera e Clips”), Sônia lançou seu primeiro videoclipe e a regravação da música “Céu e Inferno Blues” de Renato Torres e Carol Magno.

Serviço

Pocket Show Que Tudo Seja. Dia 30 de maio, a partir das 20h, no espaço Na Figueredo. Entrada custa R$ 20,00. O lançamento nas plataformas digitais é no dia 31 de maio.

Ficha Técnica

Voz: Sônia Nascimento

Violão aço, Nylon, 12 cordas e Guitarra: Renato Torres

Bateria: Alexandre Lima

Percussão: Cláudio Costa

Baixo: Rubens Stanislaw

Teclado: Rodrigo Ferreira

Trompete: Daniel Delatuche

Tuba: Alberto Dias

Sanfona: Tista Lima

Guitarra: Gustavo Iketani

Voz e Baixo: Pedro Cordeiro

Bateria: Tiago Belém

Flauta Transversal: Sonyra Bandeira

Viola: Jade Guilhon

Backing Vocal: Renato Torres e Mainumy

Produção Executiva: Sônia Nascimento e Edvaldo Souza

Produção Musical e Arranjos: Renato Torres – gravado  em Guamundo Home Studio - Pará

Mixagem e Masterização: Assis Figueiredo

Preparação Vocal Nelma Azevedo

Fotos: Walda Marques

Projeto Gráfico: Pedro Cordeiro

Social Mídia: Popopô Marketing e Linguagens

Assessoria de imprensa: Holofote Virtual – Comunicação Arte Mídia

Quem é Sônia Nascimento

Foto: Walda Marques
Começou a cantar em eventos de arte da escola e participou de vários festivais de música. Foi levada a cantar na noite por Cláudio La Roque, um produtor artístico experiente que a ouviu em um ensaio de teatro com o ator e jornalista Beto Paiva, ambos já falecidos. La Roque produziu o primeiro show de Sônia, em homenagem a Noel Rosa, no qual foi acompanhada pelo violonista George Paez. 

Foi em uma participação que fez no show do próprio George, no teatro Waldemar Henrique, que foi convidada pelo baixista Rubens Stanislaw para conhecer a banda Moonshadow, que era composta por ele, juntamente com Renato Torres e Alexandre Lima. Dessa união, nasceu a banda Jardim Elétrico, da qual Sônia Nascimento se tornou vocalista. 

A banda, que fazia uma música chamada pela imprensa paraense de "MPB Eletrificada", inaugurou o famoso e inesquecível bar GO FISH e, depois desta exposição, tornou-se conhecida na noite paraense. O Jardim Elétrico teve uma curta duração, e Sônia, em seguida, formou a banda Florbella Spanka, junto a Elizio Eluan e Rubens Stanislaw. 

Na época, Florbella Spanka gravou, nos estúdios da Borges Publicidade, de forma experimental e com finalidade única de divulgação (sem comercialização), quatro canções no que, hoje, seria chamado de EP: "Arrastão" (Edu Lobo e Vinícius de Moraes), "A Dança da Menina" (de Luiz Galvão e Moraes Moreira), "Camaleões" (Mario Moraes e Sidnei Piñon) e "Um quê de mistério" (Pedrinho Callado). A última formação de Florbella Spanka teve Renato Torres na guitarra, Rubens Stanislaw no baixo, Elizio Eluan no teclado, Alexandre Lima na bateria e Cláudio Costa na percussão.

Ainda quando a banda fazia muito sucesso na noite paraense, a cantora afastou-se da música e, após 13 anos, voltou ao cenário musical com o show Invento, que foi realizado entre o final de 2010 e o início de 2011, com temporadas no Estúdio Reator, no Teatro Margarida Schivasappa e no Centro Cultural Sesc Boulevard. Este show teve produção musical de Leo Bitar, direção musical de Renato Torres,  Rubens Stanislaw no baixo, Diego Xavier no bandolim e percussão, e produção executiva da própria Sônia.  

Em 2012, realizou o show Algo Mais, com temporada no Centro Cultural Sesc Boulevard. E em 2013, foi uma das artistas selecionadas para se apresentar na Mostra Terruá Pará de Música. Em 2014, gravou Invento, o primeiro CD, aprovado no edital de Cultura do Banco da Amazônia.

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