Projeto começou em Belém em março, passou pela cidade de Boa Vista levando artistas paraenses e agora traz artistas roraimenses para a capital do Pará. Intervenção será nesta quarta-feira, dia 8, na Rua Dr. Moraes. O projeto foi contemplado no Programa Amazônia Cultural 2013, do Ministério da Cultura / Governo Federal, pelo qual está circulando.
Uma intervenção urbana que une as artes plásticas e a fotografia. Deslocando as obras dos seus lugares comuns – galerias, acervos públicos e particulares, ateliês – amplia o acesso às artes plásticas, revela a figura do artista e cria imagens híbridas.
Este é o projeto Artista de Plástico, idealizado pela fotógrafa acreana Talita Oliveira em 2014 e que este ano viaja por quatro cidades amazônicas promovendo o intercâmbio das obras dos artistas destes lugares e ampliando sua visibilidade para as ruas.
Este é o projeto Artista de Plástico, idealizado pela fotógrafa acreana Talita Oliveira em 2014 e que este ano viaja por quatro cidades amazônicas promovendo o intercâmbio das obras dos artistas destes lugares e ampliando sua visibilidade para as ruas.
Nascido em 2014 na cidade de Rio Branco (AC), a proposta de Talita Oliveira é brincar com o termo “artista plástico” e a partir dele levar obras de artistas relevantes para as ruas da cidade, com a intenção de ampliar a visibilidade das obras.
“As imagens vão soltas para a rua, sem o nome, crédito ou texto explicativo, para que o público possa se sentir intrigado com aquela obra e observar o que antes só poderia ser visto num espaço fechado, como as galerias de arte, por exemplo”, explica a fotógrafa.
“As imagens vão soltas para a rua, sem o nome, crédito ou texto explicativo, para que o público possa se sentir intrigado com aquela obra e observar o que antes só poderia ser visto num espaço fechado, como as galerias de arte, por exemplo”, explica a fotógrafa.
O projeto propõe um deslocamento semelhante ao que acontece com o grafitti, que nasce nas ruas e vai para as galerias. Todas as obras reproduzidas fotograficamente e coladas nas ruas, possuem, originalmente, suporte e intenção de serem expostas em lugares fechados, galerias ou demais espaços expositivos.
“Mesmo quando expostas e/ou produzidas na rua – como, por exemplo, a performance – acontecem em um espaço de tempo determinado, diferente da intervenção urbana proposta pelo projeto, em que as imagens ficam nas ruas até serem apagadas pela ação do tempo, ou por outra intervenção”, finaliza Talita.
“Mesmo quando expostas e/ou produzidas na rua – como, por exemplo, a performance – acontecem em um espaço de tempo determinado, diferente da intervenção urbana proposta pelo projeto, em que as imagens ficam nas ruas até serem apagadas pela ação do tempo, ou por outra intervenção”, finaliza Talita.
Iniciado em Belém no mês de março, o projeto já levou as obras de Elaine Arruda, Nando Lima, P.P. Conduru, Pablo Mufarrej e o Coletivo Pitiú para Boa Vista, em Roraima. Agora é a vez dos artistas Edinel Pereira, Isaias Miliano, Carmezia Emiliano, Ana Medina e Jaider Esbell terem suas obras ocupando paredes em Belém. São cinco artistas de cada cidade num intercâmbio em formato de lambe lambe.
Cada artista foi entrevistado e fotografado em seu ateliê, tendo uma obra em reprodução fotográfica. Tanto a fotografia das obras, quanto os retratos são ampliados em “lambe lambe” e assim colados à paredes nas ruas. As obras e os retratos dos artistas de Belém/PA ganharam as ruas de Boa Vista/RR e agora é a vez do inverso.
Em Boa Vista foi produzido um vídeo mostrando a instalação na cidade com os artistas do Pará, que pode ser acessado no: https://vimeo.com/123647604
Segundo Talita Oliveira, o projeto é antes de tudo uma forma de intervenção e diálogo artístico nas cidades da Amazônia. Ao final do projeto, será publicado um catálogo ilustrado com fotografias das ações nas quatro cidades (Belém, Boa Vista, Rio Branco e Porto Velho), além de entrevistas com os artistas envolvidos. O catálogo será distribuído gratuitamente para bibliotecas e instituições culturais de toda a região norte.
Serviço
Projeto Artista de Plástico – Práticas Híbridas na Amazônia Urbana. Intervenção em Belém: Rua Dr. Moraes, esquina com Avenida Nazaré, desde quarta-feira, dia 8 de abril, por tempo indeterminado.
(material enviado pela assessoria de imprensa)
(material enviado pela assessoria de imprensa)
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