Um encontro de linguagens através da música de diversas gerações. A apresentação, única, é neste sábado, 7, a partir das 22h, no Parque
dos Igarapés. Ingressos antecipados nas lojas Na Figueredo e Havaianas (shoppings).
O show, de quase três horas, rebobina composições
de nomes como Anastácia, Novos Baianos, Pinduca, Simonal,
Originais do Samba, Roberto e Erasmo, Tim Maia, Hyldon,
Angelo Máximo e Oswaldo Nunes.
No palco, além de Zeca e de sua banda, mais três
participações que prometem tornar a ocasião inesquecível. Zeca Baleiro receberá Manoel Cordeiro e
Felipe Cordeiro, com quem Baleiro já vem encontrando no eixo Rio-SP, por onde
os três transitam. E também, Natalia
Matos, que conheceu também através de trabalho musical de ambos. Baleiro
participa do primeiro disco que Natalia está em vias de lançar, através do Programa Nautra Musical. Ainda está em
processo de gravação, em São Paulo, com produção de Guilherme Kastrup, que
aliás, também participará do Baile, em Belém.
“A música produzida em Belém, desde Pinduca, eu sempre ouvi.
Tenho muito carinho e respeito pela música feita aí. Natália está dando
prosseguimento a essa linhagem com muita personalidade, apesar de jovem. Ela
tem uma marca muito forte. Acho que vai brilhar nos palcos e estúdios do país.
Fiquei encantado com a musicalidade dela, com o interesse genuíno pela música”,
diz Zeca Baleiro.
O Baile - É a primeira vez também, que o Baile do Baleiro
acontece em Belém, mas o projeto já existe desde 2004, quando Zeca quis reunir
convidados numa festa com músicas de diversas gerações.
Dito e feito. Entre os
hits do Baile, canções como “Fogo e
Paixão” (Wando), "Louras Geladas" (RPM), "Mesmo que
Seja Eu" (Erasmo), “Nem Ouro Nem Prata” (Rui
Maurity), "Mulher Brasileira" (Benito di Paula), “Fio
Maravilha” (Jorge Ben Jor), "Sobradinho" (Sá e Guarabyra) e
“Anunciação” (Alceu Valença). Zeca Baleiro também costuma tocar
sucessos próprios, como “Babylon” e “Heavy Metal do Senhor”.
A cada noite, o artista e sua Banda de Baile tocam canções
de todas as épocas e reverenciam ídolos de todas as gerações. Segundo Baleiro,
seu baile é “um projeto amador, no melhor sentido da palavra”. E assim, o Baile
já viajou e promoveu grandes encontros com artistas em cidades como
Florianópolis, Porto Alegre, Curitiba, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, além de
voltar anualmente a São Paulo.
Entre outros, Baleiro já recebeu em seu Baile, nomes como
Odair José, Vânia Abreu, Max de Castro, Théo Werneck, Jica y Turcão, Skowa, o
cantor e compositor angolano Filipe Mukenga, Márcio Greyck, Chico Amaral,
Kleiton & Kledir, Hyldon e Zélia Duncan.
Felipe Cordeiro e Manoel Cordeiro (Foto: Vinicius Nunes) |
Intensidade - O ano foi intenso para Zeca Baleiro. Entre
outros compromissos, ele viajou o país com a turnê de lançamento de seu 9º cd
de inéditas, “O Disco do Ano” (Som Livre).
Neste finalzinho de ano, após Belém,
a agenda ainda se estende até o Rio Grande do Norte, onde ele participa da
programação do Natal, em Natal, ao lado da árvore de natal de Mirassol, na Zona
Sul da capital potiguar.
Ainda nesta correria, parte dos planos para o ano que vem já
está traçado. Para 2014, Zeca prepara um disco infantil que vai se chamar
'Zoró vol.1 - bichos esquisitos', e está sendo produzido também por Guilherme
Kastrup.
A afinidade com os temas para a infância já existe há
tempos. Zeca começou sua carreira compondo melodias e músicas para peças
infantis de teatro, onde se destacou pela qualidade de suas letras. Só depois
foi morar em São Paulo, onde dividiu um apartamento com seu parceiro musical
Chico Cesar e juntos despontaram para o sucesso nacional.
Perfil – “Ariano do terceiro decanato, com ascendente em
Câncer e Lua em Capricórnio, e no horóscopo chinês sou Cavalo de Fogo”.
José
Ribamar Coelho Santos, que mais tarde se tornaria Zeca Baleiro, nasceu em 11 de
abril de 1966. “Conta a lenda maranhense que certo dia um pescador encontrou
uma imagem de São José em alto-mar. Ele então recolheu o santo, voltou para a
vila, e lá ergueu uma igreja em seu nome - São José de Ribamar (riba, a parte
mais elevada)”, diz o artista sobre a origem de seu nome.
Já o apelido de Baleiro vem dos tempos da faculdade. Aos 17
anos, ele acabara de entrar na faculdade de Agronomia, em São Luís do Maranhão.
Na época, Zeca tinha a mania de andar com balas, chicletes e bombons no bolso. Os
colegas começaram a chama-lo de "baleiro".
“No início eu não gostava, mas tempos depois, já fazendo
música, fui participar de um show de um amigo. O produtor do show perguntou
qual o meu nome. Eu respondi: ‘Zeca, ora’. ‘Zeca de quê?’. Fomos tentando os
sobrenomes e nada ficava bem. ‘Tem algum apelido?’, ele perguntou, e alguém
respondeu: ‘Tem, Baleiro’. Bem que tentei, mas não consegui impedir que o
apelido fosse para o folder do show. Alguns anos depois, ainda cometi a
insensatez de abrir uma loja de doces e balas caseiros, e aí virei Baleiro pra
sempre. Com o tempo me acostumei, até assumir de vez como nome de guerra”,
conta o cantor.
Carreira – Zeca Baleiro gravou o primeiro disco em 1997, Por
Onde Andará Stephen Fry?, cuja repercussão o fez alcança a marca de 80 mil
cópias vendidas. O sucesso, porém, vinha
de antes. Logo depois que participou do Acústico MTV ao lado de Gal Costa, com
a canção "A Flor da Pele", veio a projeção nacional.
Nos anos seguintes gravou discos com participação de outros
cantores do Brasil, muitos dos quais são seus parceiros em composições como:
Chico César, Rita Ribeiro, Lobão, O teatro Mágico, Arnaldo Antunes, Zé Geraldo,
Paulinho Moska, Lenine, Fagner, Zeca Pagodinho, Genival Lacerda e Zé Ramalho.
Zeca possui musicalidade que retrata o país, com sua mistura de ritmos tradicionais brasileiros como o samba, o
pagode, o baião e outro tantos, com os elementos do rock, do pop e da música
eletrônica. Tudo marcante e aliado a um modo muito particular do artista tocar violão. A carreira que já completou 16 anos de estrada reúne trabalhos
diversos, divididos entre: projetos especiais,
DVDs autorais, outras produções musicais,
CDs próprios;
participações especiais em DVDs e CDs.
DICA PARA CHEGAR
Ingressos e Van - Os ingressos estão à venda antecipadamente
nas lojas Havaianas (shoppings) e Na Figueredo (Gentil e Estação das Docas).
Custa R$ 50,00 (preço único). Informações: 91 82007702.
Para quem não quiser ir dirigindo, haverá condução segura
para ir e voltar dessa super festa no Parque dos Igarapés. Uma Van com 18
lugares vai sair de trás do Bosque Rodrigues Alves, na 25 de Setembro, entre
Lomas e Enéas Pinheiro, a partir das
20h. O custo é de R$ 15,00 na ida + R$
15,00 no retorno. Para reservar o seu lugar ligue para (91) 9983.6731/
8335.5550. Responsável: Cléo Cavalcante.
FICHA TÉCNICA
A Banda de Baile é formada por:
Zeca Baleiro (voz e guitarra)
Tuco Marcondes (guitarra)
Fernando Nunes (baixo)
Adriano Magoo (teclados e acordeon)
Pedro Cunha (teclados e programações)
Kuki Stolarski (bateria e percussão)
Hugo Hori (sax e flauta)
Jorge Ceruto (trompete)
Tiquinho (trombone)
Flávia Menezes (vocal)
Rosy Aragão (vocal)
SERVIÇO
Baile do Baleiro - participação especial de Felipe Cordeiro,
Manoel Cordeiro e Natalia Matos. Dia 7 de dezembro no Parque dos Igarapés, a
partir das 22h. Os ingressos estão á venda nas lojas Havaianas e Na
Figueredo. Informações: 91 82007702.
Patrocínio - Caixa Econômica Federal. Apoio: Sol Informática, Hotel Radisson e
Três – Cultura Produção Comunicação.
Produção: Luizão Costa.
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