"A história das crianças que plantaram um
rio" é o primeiro volume da coleção ‘Livro Lamparina. O lançamento é nesta terça-feira, 3 de dezembro, no Centur, dentro da programação do evento ‘A noite é uma palavra’. Entrada franca.
Trazendo textos e aquarelas que ilustram o universo infantil, o novo trabalho reafirma o talento de Daniel em escrever para os pequenos e exigentes leitores. "Escrever para criança é sonhar junto com ela um primeiro
sonho. Fascinação, alumbramento, encantos. Literatura de criança é
sonho, não é cartilha. Mais tarde este sonho, se bem sonhado, ajuda a
afirmar outros sonhos”, acredita o autor.
Para Daniel, escrever sobre esse mundo criança, é algo desafiador. "Há um poética
singular neste processo. É preciso ouvir, olhar, sentir, sonhar como um
menino sonharia. Penso que escrever para criança tem esse destino, sonhar junto
com ela um bom sonho. Esse é o verbo: sonhar. Toda literatura é
sonho, penso ficção como que pensa uma verdade inventada”, diz.
E na invenção de Daniel Leite, escritor e leitor sonham
juntos por palavras e imagens sobre um rio levado embora e de crianças que o
plantaram de volta. Imaginário impregnado pelas águas, navegadas pela
curiosidade de um garoto e conduzidas pela sabedoria do tempo que carrega a
avó.
As ilustrações, assinadas por Maciste Costa, voam por
geografias carregadas de poesia e lirismo entre muitas trocas, conversas e
jornadas. “Costumo dizer que ele pinta poemas e
escreve aquarelas. Maciste é poeta e artista plástico, além
de ilustrador. Isso explica muita coisa. Penso que as ilustrações
são, também, partes vitais de um livro para criança. Ilustrador
iluminado é o Maciste. Ele conta a história junto comigo, há uma
poética nas aquarelas que ele sonha”.
Daniel Leite é autor de livros infanto-juvenis, contos,
romances e outras coisas. Para ele , escrever é uma ausência
essencial de si mesmo. “É quase um ar rarefeito. É o meu pedaço de
humanidade no mundo. Meus olhos, minhas palavras e meus silêncios”, conclui.
Prêmios e obras
Advogado e licenciado pleno em Letras, com habilitação em Língua Alemã, Daniel Leite acredita que a palavra viva escreve imagens. O autor foi 1º lugar em poesia no I FEART,1992; 5º lugar em poesia no Concurso da Academia Paraense de Escritores,1994.
Advogado e licenciado pleno em Letras, com habilitação em Língua Alemã, Daniel Leite acredita que a palavra viva escreve imagens. O autor foi 1º lugar em poesia no I FEART,1992; 5º lugar em poesia no Concurso da Academia Paraense de Escritores,1994.
Poeta classificado na Antologia de
São José dos Campos-SP. Faz parte do livro Glóbulos Negros, 1996 - DCE-UFPA;
1º lugar em contos no VII FEART, 1998. Está no livro Estes Poetas,
2003 - CAL-UFPA. Em 2004 foi Prêmio IAP - Instituto de Artes do Pará, de
Literatura com o livro de contos Águas Imaginárias. Nesse mesmo ano, foi 1º
lugar em poesia e 1º lugar em contos no Festival de Arte e Literatura da
Assembléia Legislativa.
Em 2007 foi selecionado no Edital de Literatura
Infanto-Juvenil da Secretaria de Cultura do Estado do Pará com o livro
Casa de Farinha e Outros Mundos. Foi Prêmio Carlos Drummond de Andrade, em
poesia e esteve entre os finalistas do Prêmio Machado de Assis, em contos
pelo SESC-DF. Ainda em 2007, recebeu pela segunda vez o Prêmio IAP na categoria
contos com o livro Invisibilidades.
Em 2008, com o livro Girândolas ganhou
o prêmio Prêmio Samuel Wallace Mac-Dowell da Academia Paraense de
Letras. Com o livro de contos AVE EVA, Daniel Leite tem oito livros publicados
entre poesia, contos, crônicas e romances, e já acumula 3 premiações pelo IAP.
Serviço
Lançamento do livro “A história das crianças que plantaram
um rio”, de Daniel da Rocha Leite. Nesta terça-feira, 3, a partir das 19h, no hall Ismael Nery, da Fundação Cultural do Pará Tancredo Neves - 1º andar do Centur (Av. Gentil Bittencourt, 650, entre Rui Barbosa e Quintino Bocaiúva). Enttrada franca. Patrocínio Banco da Amazônia. Preço: R$ 30,00.
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