Foto: Walda Marques |
O espetáculo conta a história de Batista Campos, figura central do movimento denominado Cabanagem, a maior revolta popular do Brasil no período regencial.
Nesse tempo foi duramente perseguido pelas forças políticas de Belém, chegando a ser amarrado à boca de um canhão durante conflitos de rua que se sucederam logo após a adesão do Pará à Independência do Brasil, em agosto de 1823. Foi redator, sacerdote e mentor intelectual do movimento, vindo a falecer em 31 de dezembro de 1984.
Com encenação de Paulo Santana, o espetáculo traz de volta à cena o ator Stéfano Paixão após um hiato de 11 anos longe dos palcos, além da participação de Kesynho Houston no elenco. A encenação proposta por Santana faz alusão a vários ícones, símbolos ligados à imagética do cenário da época da Cabanagem, como o próprio porão do navio Brigue Palhaço, as prisões, as baias de cavalos das fazendas.
"Falar de Batista Campos em pleno 2023 é extremamente atual e necessário, quando recentemente vivemos um dos piores períodos da política brasileira desde a redemocratização em 1988. Batista Campos nos suscita a ir à luta, a levantar a voz, não ceder, não recuar diante da tentativa de destruição de nossa democracia", afirma Stéfano sobre o projeto que estreou após 13 anos engavetado.
A dramaturgia é uma livre adaptação da obra Batista, do autor paraense Carlos Correia Santos, que traça a história deste que foi um dos maiores revolucionários da história brasileira. O espetáculo é realizado através de emenda parlamentar da deputada federal Vivi Reis, ainda no exercício de 2022.
Serviço
Espetáculo Batista em Corpo e Fúria. Dias 12, 13, 14 e 15 de julho, às 20h, no Teatro Waldemar Henrique (Av. Presidente Vargas, 654 - Pça da República). Entrada Franca.
(Holofote Virtual, com informações da assessoria de imprensa)
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