Ao som de ritmos como bumba meu boi, samba, ciranda, maracatu, baião, frevo e tantos outros, o público é convidado a embarcar em uma viagem cultural pelas diferentes regiões do Brasil. Reunindo técnicas da música, poesia, teatro e circo, com a presença de palhaços, que cantam letras que incentivam boas atitudes, o espetáculo musical gera um sentimento de responsabilidade com o outro e com o mundo, e o respeito à natureza.
Com a missão de pesquisar, preservar e divulgar a cultura brasileira, o grupo já se apresentou em diversas cidades pelo Brasil e em países da Europa. São mais de duas décadas de intensa pesquisa, convívio e parcerias com grandes mestres, entre eles Dominguinhos e Quinteto Violado. Além de muitas participações especiais e produções paralelas, o grupo já gravou 3 CDs, 2 DVDs e montaram mais de seis espetáculos e uma oficina para os públicos adulto e infantil. Atualmente, estão gravando um novo álbum.
A circulação do musical “Os Brincantes” é uma realização do projeto de mesmo nome, e que tem o apoio do Fundo de Apoio à Cultura à Cultura do GDF (FAC). O espetáculo já passou por São Paulo e será apresentado ainda em Pernambuco, Goiás e Distrito Federal. Ainda em julho, no dia 27, o espetáculo passará pela Chapada dos Veadeiros, em São Jorge, como parte da programação do Festival de Culturas Tradicionais da Chapada dos Veadeiros. Já nos dias 1 e 2 de setembro, o grupo chega ao Festival Mimo, em Recife. E depois, será apresentado em seis cidades do DF.
Conexão com o Marajó - O Grupo Pé de Cerrado teve sua trajetória marcada quando fizeram a primeira apresentação na Ilha do Marajó, há quatro anos. Assim, surgiu durante a pandemia o carimbó chamado "Morena Cabocla", de autoria de Davi Abreu e Bruno Ribeiro, que foi lançado virtualmente. E agora, eles também lançaram a regravação do carimbó "Barreira do Mar", composta pelo paraense André Nascimento.
A escolha pela regravação foi uma forma de retribuir os aprendizados sobre arte e cultura, de quando pisaram a primeira vez no Marajó, em 2019. "Quando ouvimos 'Barreira do Mar' algo mágico aconteceu no palco. Parecia que as lendas e histórias do povo Marajoara sussurravam em nossos ouvidos. Adentramos no universo dos encantados. Essa música é linda demais, e foi uma honra para nós regravá-la", declara Pablo Ravi, integrante do Pé de Cerrado.
O paraense André Nascimento é compositor e artista plástico, e tem 36 anos de carreira. Compôs o carimbó também pela sua forte conexão com o as encantarias do Marajó, onde as lendas e saberes amazônicos fazem parte da formação cultural e social. Esta será a sexta versão de "Barreira do Mar".
24 anos de trajetória com uma proposta universal. Os eventos do Pé alcançam pessoas de diversas idades e classes sociais, que se unem para se divertir, num encontro de gerações, compartilhando momentos de fraternidade e de alegria. A participação do público e as longas gargalhadas se tornaram marca registrada dos espetáculos.
Não será diferente no I Festival Marajoara das Canções, Cultura e Ecologia (FEMCE), festival competitivo de música autoral, criado para valorizar e divulgar o trabalho produzido na Amazônia, que traz pcãrogramao também nesta sexta (21) e vai até domingo (23), em Salvaterra. Além de apresentações musicais, o evento terá uma Feira de Exposição e Circuito Gastronômico, para fomentar o turismo em suas múltiplas dimensões, na forma tradicional ou de base comunitária.
O festival tem apoio da Lei Semear de incentivo à cultura do estado do Pará e terá premiações em dinheiro e troféus, além de apoio da Prefeitura de Salvaterra, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, Turismo e Desporto – SECTUR, Pousada Boto e Pousada dos Guarás.
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