23.9.24

Acessibilidade e inclusão na Primavera dos Museus

De 24 a 29 de setembro, o Museu de Arte de Belém (Mabe) participa da 18ª Primavera dos Museus, que traz como tema “Museus, acessibilidade e inclusão”. A programação é gratuita ao público, das 9h às 16h30. 

O evento tem como objetivo ressaltar a importância sobre o papel dos museus na promoção do acesso a todos os seus públicos, independentemente de suas condições físicas, sensoriais ou cognitivas. Exposições com mediação, visitas guiadas, roda de conversa e performances integram as atividades, permitindo uma experiência única ao público. Além disso, a programação visa promover a acessibilidade e permitir o acesso aos espaços do Mabe de forma autônoma. 

“Quando falamos de acessibilidade, precisamos entender que há aspectos que os museus precisam atender com urgência, como acessibilidade física, econômica e intelectual. Somente derrubando essas barreiras será possível atender o significado da inclusão e contemplar a diversidade de públicos nos museus. É sempre importante trazermos exposições, debates e outras experiências sobre o tema”, declara Janice Lima, pesquisadora e educadora do Mabe.

O grande diferencial dessa programação são as exposições mediadas, que pautam-se pelo respeito à diversidade de públicos, que podem acessá-las também por meio das audiodescrições das obras para pessoas cegas ou com baixa visão e contam com intérpretes de Libras para pessoas surdas. 

Impermanência - A exposição de pinturas, esculturas e vídeo-performance da artista visual Sanchris Santos, apresenta uma reflexão importante sobre a vida, as relações de força e poder que atravessam e marcam a existência, em sua impermanência.

Sagrado Dissidente - Esta exposição é resultado da pesquisa de mestrado do artista Raphael Andrade, que a partir de sua obra “Flores para Pietá”, reúne obras suas e de mais 14 artistas trazendo a questão: “O sagrado está presente?”, reverberando reflexões acerca do rompimento e intervenção no sistema normativo em relação às ideias de profano e de marginalidade relacionados aos símbolos e alegorias dos corpos LGBTQIAP+.

Além das exposições, a Roda de Conversa “Museus, Acessibilidade e Inclusão: Educação e Diversidade”, a aula de técnicas corporais e a performance “Negro Sou”, compõem a programação da 18ª Primavera dos Musues, potencializando diálogos e experiências sensíveis-reflexivas sobre esse o tema escolhido pelo Instituto Brasileiro de Museus escolhido. A programação é gratuita e aberta ao público, sem necessidade de inscrição prévia. 

Programação completa:

18ª Primavera dos Museus

Local: Museu de Arte de Belém

 24 a 29/09- terça-feira a domingo.

Exposições com  mediação

“Impermanência” da artista Sanchris Santos, na galeria Antonieta Santos Feio.

“O Sagrado Dissidente” do performer Raphael Andradena sala Theodoro Braga. 

Participantes: público em geral

Horário: 9h às 16:30h

Dia: 25/09- quarta-feira

Apresentação de Técnicas corporais afro-religiosas e indígenas com alunos do curso técnico em teatro-ETDUFPA.

Local: Sala Theodoro Braga

Direção: Prof.ª Dra. Ana Flávia Mendes

Horário: 15h30 às 17h30

Dia: 26/09- quinta-feira

Roda de conversa: Museus, acessibilidade e inclusão: educação e diversidade

Participantes: Professora Dra. Sanchris Santos, Professor Me. Raphael Andrade, Professora Me. Danielle Souza, Museóloga e Educadora

Popular, Angélica Albuquerque, Estudante de museologia, Isabel Lopes

Mediação/MABE: Professora Dra. Janice Lima 

Público: professores, alunos, funcionários do palácio, aberto a comunidade

Local: Mini auditório do Palácio Antônio Lemos

Horário: 10h às 12h30

Dia 28/09- sábado

Apresentação artística “Negro Sou” dos performistasFelipe Almeida e Mara Gomes, uma interpretação cênica do “Sagrado Dissidente”.

Local: Hall de entrada do Palácio Antônio Lemos e Galeria Theodoro Braga

Horário: 10h às 12h

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