15.12.09

Contadores de histórias num solo coletivo cercado por seres d’água

“Quatro meses de muito trabalho, seis horas de ensaio por dia e 24 horas de afogamento. SOLO DE MARAJÓ é resultado desse encontro, desse mergulho na obra de Dalcídio e em nossas memórias.” (C.B.)

“Quando vimos, as personagens da obra conversavam com nossa gente, nossa memória, nossa história. E foi dessa matéria que partimos para uma experimentação na qual dramaturgia, encenação e construção atoral pisavam sempre o mesmo chão.” (A.S.N.)

“Agora emergimos todos para ver o ator tornar-se arquipélago. A palavra de Dalcídio rema pelo corpo do intérprete. Há barcas de aplausos querendo aportar.” (C.C.S.)

Os trechos destacados acima são, respectivamente, de Cláudio Barros, Alberto Silva Neto e Carlos Correia Santos, que estreiam dia 17 de dezembro, às 21h, no Cine Teatro Líbero Luxardo, com “Solo de Marajó” .

Com Cláudio Barros em cena, dirigida por Alberto Silva Neto, com dramaturgia de Carlos Correia Santos, assistência de direção de Papi Nunes, cenografia de Nando Lima, iluminação de Tarik Coelho e produção executiva de Milton Boulhosa, a produção fica em cartaz até o dia 20.

As citações do início do texto, que poderiam ser um só trecho, revelam o espírito com que este espetáculo foi construído. Foram retiradas do espaço da peça, na internet, onde é possível acompanhar todo o processo de montagem.

No título deste texto, brinco com as palavras que intitulam o relato dos três, postado no blog. Acabei de visitar. Há fotos de cena e dos ensaios além das apresentações de cada um , sobre o trabalho coletivo realizado. Segue o link: http://solodemarajo.blogspot.com/

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