É o FAB 2013, o Festival de Audiovisual de Belém, que ainda está com as inscrições abertas para suas mostras competitivas e não competitivas. E até 19 de julho, há desconto de 50% do valor, no ato da inscrição. Enquanto isso, os preparativos para o evento começam a ficar intensos. Ana Carolina Almeida, da equipe do festival conta um pouco mais aqui no blog.
“Os preparativos estão à mil. Estamos organizando vários momentos interessantes na programação, com espaço para profissionalização, troca de experiências e, claro, as mostras dos trabalhos recebidos. Agora estamos cuidando da vinda dos nossos convidados já confirmados e negociando com uma terceira pessoa, que pensamos ser de grande espaço no ambiente audiovisual”, diz Ana.
A ideia de realizar o festival surgiu no ano passado, durante o CLIC em Cena. “Pudemos promover conversas e troca de ideias, com produtores de audiovisual diversos, mas que tinham em comum a necessidade de ter mais espaço aqui, na cidade deles para apresentar seus trabalhos”, explica Ana.
O jornalista paulista Sérgio Rizzo,
também professor e crítico de cinema,é um dos convidados já confirmados
para participar do seminário que integra a programação que, além de
debates, prevê várias mostras.
Obras
para concorrer nas Mostras Competitivas de Curtas e Videoclipes podem
ser inscritas até 26 de julho. Até 09 de agosto, às que forem para as
Mostras Competitivas de Campanhas Publicitárias, Conteúdo para Web e TV,
Crítica de Cinema e Mostras Não Competitivas. Os
trabalhos não precisam ser inéditos e exclusivos para o festival. Como
premiação, o festival entregará tanto prêmios em dinheiro como cursos e
períodos de desenvolvimento de ideias em produtoras.
“O FAB pretende reunir, não só os produtores da capital, mas buscar produtores de toda a região e do resto país, que se inscrevam e queiram conhecer o que andamos fazendo por aqui”, continua Ana Carolina Almeida, que integra a equipe de imprensa e fala mais sobre o festival, a seguir.
Holofote Virtual: Já vimos alguns festivais serem iniciados mas não terem continuidade. É muito difícil manter um evento como este em tantas edições?
Ana Carolina: Fazer um festival demanda um esforço que extrapola o físico. Precisa se cuidar de cada detalhe e imaginar de que maneira ele pode ser viável e realizável, muitas vezes com finanças baixas ou baixíssimas. Logo são poucas pessoas que demandam de tanto gás para levar um Festival para frente.
Mas é possível dizer que os festivais que já existiam se consolidaram e que a produção, principalmente local, teve excelentes trabalhos nos últimos anos, o que mostra uma demanda de criação muito grande, levando a uma demanda de exibição.
Ana Carolina: A possibilidade de mostrar um diálogo maior entre as mais diversas linguagens do audiovisual, afinal de contas audiovisual não é só cinema, é tv, web, videoarte e muito mais. O FAB pretende mostrar que é possível dar espaço para todos eles e, quem sabe, proporcionar uma troca entre essas linguagens tão únicas, mas que podem ser articuladas para trabalharem juntas.
Holofote Virtual: Quem são os principais parceiros do projeto?
Ana Carolina: O grande patrocinador do Festival e Audiovisual de Belém é o Banco da Amazônia, que investiu no projeto em sua primeira edição. O Festival teria grande dificuldade de acontecer se não fosse pela parceria com o Cinema Olympia, que recebeu a ideia de portas abertas e que entra na organização juntamente com o CLIC.
Também temos ótimos parceiros que oferecem seus conhecimentos e premiação para algumas categorias, como: Clarté fotos e cinema; Imagem Filmes, Osga, ACCPA, Cinemateca Paraense, Saraiva Megastore e Museu Emílio Goeldi.
Holofote Virtual: Qual a visão de vocês sobre a produção audiovisual na Amazônia?
Ana Carolina: É uma produção em crescimento. Cada vez mais temos mais iniciativas que levam o audiovisual para mais perto das pessoas, mostram soluções criativas (principalmente para o baixo orçamento) e ousam com ideias instigantes. Também pensamos ser uma produção que cada vez mais mostra a cara. Consegue cada vez mais espaço em grandes Festivais (como Cannes).
Holofote Virtual: As expectativas para festival...
Ana Carolina: Sempre esperamos pelo melhor. A produção de um festival como esse é trabalhosa, mas a troca de ideias, experiências e contatos é recompensadora. Temos que lembrar que todas as iniciativas tem propósito de fomentar algo que precisa de novas portas, então realmente esperamos que o Festival sirva para isso.
5 comentários:
Gostaria de lembrar a Ana Carolina e demais organizadores do FAB ,que o que se chama hoje de "Audio-Visual" não começou agora em Belém mas sim nos anos 1980. Provavelmente ela nem era nascida !!!Mas isso não quer dizer que nada rolava opor aqui ...Lembro apenas a produção do fotografo PATRICK PARDINI nos anos 80 e 90 e que inclui nada menos que cinco (5) áudio-visuais.Aliás , nesta semana conforme noticiado na mídia o primeiro áudio do autor ( RODA PEÃO) comemorou 30 anos . Lembrar as linguagens visuais pioneiras faz bem à nossa memória cultural , não ?
Marly Silva
Sra. Marly Silva,
Como organizador do Festival, peço que releia com atenção a entrevista aqui publicada e observe que em momento algum se afirma que o “áudio-visual (sic) começou agora em Belém”. O que se afirma é que atualmente se observa um maior número de produções e mesmo condições para divulgação de determinadas obras.
Além disso, é interessante lembrar que o audiovisual “começou” (se é que é um exercício necessário) em Belém não na década de 1980, como equivocadamente a sra. afirma, mas sim em 1965, com “Um dia Qualquer”, de Líbero Luxardo (http://www.youtube.com/watch?v=YsxeRqUeAVg) que, não por acaso, é o nome da premiação maior do Festival de Audiovisual de Belém (basta apenas conferir o regulamento do Festival, destinado de fato aos produtores audiovisuais), lembrando, mais que as linguagens audiovisuais pioneiras, o nome de seu grande incentivador.
Aguardamos sua presença no Festival!
Sra. Marly Silva,
Como organizador do Festival, peço que releia com atenção a entrevista aqui publicada e observe que em momento algum se afirma que o “áudio-visual (sic) começou agora em Belém”. O que se afirma é que atualmente se observa um maior número de produções e mesmo condições para divulgação de determinadas obras.
Além disso, é interessante lembrar que o audiovisual “começou” (se é que é um exercício necessário) em Belém não na década de 1980, como equivocadamente a sra. afirma, mas sim em 1965, com “Um dia Qualquer”, de Líbero Luxardo (http://www.youtube.com/watch?v=YsxeRqUeAVg) que, não por acaso, é o nome da premiação maior do Festival de Audiovisual de Belém (basta apenas conferir o regulamento do Festival, destinado de fato aos produtores audiovisuais), lembrando, mais que as linguagens audiovisuais pioneiras, o nome de seu grande incentivador.
Aguardamos sua presença no Festival!
Sra. Marly Silva,
Como organizador do Festival, peço que releia com atenção a entrevista aqui publicada e observe que em momento algum se afirma que o “áudio-visual (sic) começou agora em Belém”. O que se afirma é que atualmente se observa um maior número de produções e mesmo condições para divulgação de determinadas obras.
Além disso, é interessante lembrar que o audiovisual “começou” (se é que é um exercício necessário) em Belém não na década de 1980, como equivocadamente a sra. afirma, mas sim em 1965, com “Um dia Qualquer”, de Líbero Luxardo (http://www.youtube.com/watch?v=YsxeRqUeAVg) que, não por acaso, é o nome da premiação maior do Festival de Audiovisual de Belém (basta apenas conferir o regulamento do Festival, destinado de fato aos produtores audiovisuais), lembrando, mais que as linguagens audiovisuais pioneiras, o nome de seu grande incentivador.
Aguardamos sua presença no Festival!
Então , tá ! Continuem se fazendo de desentendidos ...e eu vou fazer de conta que não sei quem foi Líbero Luxardo ; era só o que me faltava !!!
Marly Silva
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