O Festival Internacional de Cinema do Caeté está com uma campanha de financiamento coletivo pela plataforma CATARSE, até dia 26 de novembro. Qualquer pessoa pode acessar e colaborar com a doação em valores que caibam no bolso de cada um, pode ser 10, 25, 50 ou 100 reais. O festival se traduz em uma jornada cultural sem fins lucrativos que inverte a lógica do mercado audiovisual e potencializa a liberdade criativa.
A programação será realizada de 8 a 10 de dezembro, com as bençãos das festividades de São Benedito, tradicional cultura bragantina, na zona do salgado paraense. Só por isso, a iniciativa já pode ser considerada relevante e merece a sua colaboração, mas é importante saber como o festival funciona e quais as suas lógicas.
O FICCA toma como espaços o IFPA - Campus Bragança, o Quilombo do América e a praia de Ajuruteua, entre outros locais. Este ano, o festival homenageia o cinema africano, particularmente o de Cabo Verde, que nos trará as obras dos cineastas Júlio Silvão (foto) e João Sodré. A mostra é resultado de contatos feitos ano passado, que também possibilitaram a vinda do jornalista e realizador Carlos Alberto de Sá Nogueira, de Cabo Verde.
O FICCA toma como espaços o IFPA - Campus Bragança, o Quilombo do América e a praia de Ajuruteua, entre outros locais. Este ano, o festival homenageia o cinema africano, particularmente o de Cabo Verde, que nos trará as obras dos cineastas Júlio Silvão (foto) e João Sodré. A mostra é resultado de contatos feitos ano passado, que também possibilitaram a vinda do jornalista e realizador Carlos Alberto de Sá Nogueira, de Cabo Verde.
Outra novidade é que vai ter mais incentivo à literatura na edição deste ano. Sob a coordenação dos poetas Denis Girotto de Brito e Carpinteiro de Poesia, Bragança, também será realizada no mesmo período e integrando o festival, a I Feira do Livro de Bragança, com lançamentos de obras presença de autores, venda e troca de livros, além de diálogos e rodas de conversas sobre literatura e leituras de poesias. A realização é da Academia de Letras do Brasil - Seccional Bragança-PA em parceria com o FICCA e o IFPa.
A programação conta com o lançamento da obra "Anarcometodologia - O que pode uma pesquisa em arte?", do Professor-Doutor Luizan Pinheiro, e que será lançada dia 8 de dezembro na abertura do III FICCA - Festival Internacional de Cinema do Caeté, antecedida por conferência proferida pelo próprio autor, que vai acompanhar todo o festival além de participar com o LP #PROJET no Sarau da Lua Minguante, que será celebrado no encerramento (10/12), no Espaço de Cultura Vacaria Club.
O encerramento contará também com a presença de Clei Souza, Cobra Venenosa, Cuité Marambaia, Flavio Gama Dagama e o Vagalume Boi Bumbá da Marambaia. Iso tudo além das sessões de filmes nas mostras especiais e competitiva, evidenciando o papel de valorizar o cinema nacional e fortalecer a cinematografia que se faz na Região, particularmente aquela produzida no Pará.
CATARSE - Link para as doações.
https://www.catarse.me/ficca_braganca_2016
Festival caminha com as fortes tradições bragantinas
O FICCA é realizado no início do mesmo mês, quando a cidade recebe a procissão fluvial, exatamente no dia 8. Estivemos na segunda edição do festival, em 2015.
A programação conta com o lançamento da obra "Anarcometodologia - O que pode uma pesquisa em arte?", do Professor-Doutor Luizan Pinheiro, e que será lançada dia 8 de dezembro na abertura do III FICCA - Festival Internacional de Cinema do Caeté, antecedida por conferência proferida pelo próprio autor, que vai acompanhar todo o festival além de participar com o LP #PROJET no Sarau da Lua Minguante, que será celebrado no encerramento (10/12), no Espaço de Cultura Vacaria Club.
O encerramento contará também com a presença de Clei Souza, Cobra Venenosa, Cuité Marambaia, Flavio Gama Dagama e o Vagalume Boi Bumbá da Marambaia. Iso tudo além das sessões de filmes nas mostras especiais e competitiva, evidenciando o papel de valorizar o cinema nacional e fortalecer a cinematografia que se faz na Região, particularmente aquela produzida no Pará.
CATARSE - Link para as doações.
https://www.catarse.me/ficca_braganca_2016
Festival caminha com as fortes tradições bragantinas
Chegada do Santo Preto pelo rio Caeté, em 8 de dez. de 2015 |
Chegamos em Bragança neste dia, por volta das 16h, horário em tempo de ver chegar tal procissão (foto). Uma verdadeira visão, com direito a muita emoção. Foram as bençãos do santo ao festival, cuja abertura foi realizada em seguida, no campus da Universidade Federal do Pará.
Feitos um para o outro, a reverência ao santo preto e paixão pelo cinema, São Benedito e FICCA seguem juntos. Ano passado entre os convidados estavam o jornalista caboverdiano Carlos Alberto de Sá Nogueira e o cineasta Sérgio Santeiro, que veio do Rio de Janeiro. Ambos conheceram a paisagem e a cultura bragantina, além de participarem das rodas de conversas, programas de rádio, e integram o júri, elegendo os filmes ganhadores da edição.
O festival soma com a lógica cultural da cidade. A festividade de São Benedito é uma das mais bonitas tradições de nosso estado. O cinema é uma das mais belas formas de se mostrar ao mundo a força de uma tradição, a realidade cultural de um lugar ou simplesmente as muitas histórias que revelam todas as nossas referências.
Cidade Histórica do Pará, de forte tradição cultural, Bragança também é o maior pólo pesqueiro do estado, possui praias belíssimas, não só a de Ajuruteua, a mais conhecida.
O potencial turístico e cultural de Bragança em dezembro, se amplia com a Marujada, na festividade de São Benedito, que alcança seu apogeu em 26 de dezembro, com a realização da grande procissão do santo preto, quando a cidade fica lotada.
O potencial turístico e cultural de Bragança em dezembro, se amplia com a Marujada, na festividade de São Benedito, que alcança seu apogeu em 26 de dezembro, com a realização da grande procissão do santo preto, quando a cidade fica lotada.
O festival soma com a lógica cultural da cidade. A festividade de São Benedito é uma das mais bonitas tradições de nosso estado. O cinema é uma das mais belas formas de se mostrar ao mundo a força de uma tradição, a realidade cultural de um lugar ou simplesmente as muitas histórias que revelam todas as nossas referências.
Intercâmbio cultural e valorização do cinema nacional
Sérgio Santeiro (RJ) e Carlos Sá (Cabo Verde), à beira do
Caeté, em 2015, intercâmbio em Bragança.
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Em 2015, 52 obras foram inscritas. Destas, 8 obras estrangeiras, e 42 nacionais, das quais, 10 realizadas por paraenses. Já em 2016, foram 54 inscrições, 5 estrangeiras 48 nacionais, 7 paraenses. Entre os países que mais enviam obras ao festival, destaca-se Portugal, com 11 obras, divididas pelos anos de realização do evento, ou seja: 4, em 2014; 5, em 2015; e 2 em 2016.
Cabo Verde também se destaca, com o envio de 5 filmes, sendo 2 em 2015, e 3, em 2016. Os estados de São Paulo (27), Rio de Janeiro (17), Rio Grande do Sul (9), Goiás (5), e Rio Grande do Norte (7), Bahia e Minas Gerais (3, cada), são os que mais se destacam entre aqueles que mais enviaram filmes ao festival.
Com 30 filmes enviados, o Estado do Pará está na frente da Região como aquele que mais marca presença no FICCA. Esta empreitada, portanto, já é uma marca no calendário cultural de Bragança e a afirmação histórica da força incondicional de todos que fazem o FICCA ser o que ele é.
Roda de conversa em comunidade quilombola |
Em três anos de atividade, o festival também ajuda a consolidar a cultura cineclubista e cinematográfica, a partir de uma perspectiva democrática, e de um olhar crítico sobre o cinema (notadamente o brasileiro – amazônida - paraense). Com oficinas, conferências, rodas de conversas, e sessões cinematográficas, nas escolas públicas, comunidades quilombolas, praias, e praças, o FICCA se constitui numa práxis de resistência cultural, independente, nas áreas urbana e rural, do Município de Bragança.
Premiações e categorias em 2016 - O III FICCA premia filmes nacionais e estrangeiros, independentemente do formato de captação e do tempo de duração da obra, e mediante critérios de ordem artística, estética, poética, pedagógica, política, e social, nas seguintes categorias:
- Grande Prêmio do JURI (Concedido pela Comissão Oficial de Juris pela sua qualidade estética, técnica, artística e política, em geral);
- Prêmio do Juri Popular (Critério livre, concedido a partir de votação popular);
- Prêmio Imagem-Tempo (abrange as categorias: cenografia, figurino, fotografia, maquiagem);
- Prêmio Imagem-Movimento (abrange trilha sonora, montagem, roteiro, direção);
- Prêmio Experimental (abrange animação, videoclips, e outras experiências audiovisuais).
Prêmio especial e apoios
Equipe do festival, após sessão em um centro comunitário |
Além destas categorias, o III FICCA concederá o “Grande Prêmio FICCA de Direitos Humanos” ao filme cuja narrativa seja sobre os direitos humanos, de juventude, mulheres, comunidades LGBTs, indígenas, e tradicionais, pescadores, e extrativistas, realizados com um caráter político e pedagógico, e que sejam suportes em projetos de escolas e comunidades públicas.
O Festival é uma realização do Jornal Tribuna do Salgado, em parceria com a Academia de Letras do Brasil - Seccional Bragança, e Programa “Tô na Rede” (Fundação educadora de Comunicação – Bragança Pará). Nos seus primeiros dois anos, teve apoio precioso da UFPa - Universidade Federal do Pará – Campus Bragança. E hoje conta com o apoio do Instituto Federal de Educação do Pará - IFPa. E também com a #REDE de hotéis municipais (Aruans/Solar do Caeté/Alternativo/Palace/Pousada de Ajuruteua).
Esta rede de apoios pode aumentar com o financimento coletivo. Além dos apoios institucionais que permitem que o festival seja minimamente viabilizado em sua logística, pode-se colaborar com as doações no link do projeto, do Cartarse. O sistema é seguro e já ajudou a financiar in´mero projetos culturais em todo o país. O financiamento coletivo vai permitir o desenvolvimento de um projeto que traz novos olhares e intercâmbios culturais para a região.
Os premiados em 2015
Prêmio Imagem-Tempo, em 2015 |
Em 2015, o troféu de Melhor Documentário foi para o filme "Feli(Z)cidade" (Documentário / 12 minutos / Clementino Júnior / Rio de Janeiro, 2015), o de Melhor Longa Metragem, para "Sinfonia da Necrópole" (Ficção / 85 minutos / Juliana Rojas / São Paulo, 2014).
O Melhor Média Metragem foi para "O Time da Croa" (Documentário / 26 minutos / Jorane Castro – Pará, 2013) e o Melhor Curta Metragem, para "João Heleno dos Brito" (Ficção / 20 minutos / Neco Tabosa / Pernambuco, 2014).
Nas categorias especiais , o Prêmio Imagem-Tempo foi para o "Memórias do Cine Argus" (Documentário / 20 minutos / Edivaldo Moura / Pará, 2014/2015), o Prêmio Imagem Movimento ficou com "Janaína Colorida Feito o Céu" (Ficção / 15 minutos / Babi Baracho / Rio Grande do Norte, 2014) e o Prêmio do Júri Popular concedido a "Sêo Inácio - ou O cinema do imaginário" (Documentário / 13 minutos / Helio Ronyvon / Rio Grande do Norte, 2014).
Como apoiar este projeto
CATARSE - Link para as doações.
Leia e conheça melhor o projeto e a plataforma. É seguro e prático. Caso não seja alcançada a meta de arrecadação, as doações são devolvidas ao dono.
OUTRAS MATÉRIAS
Mais informações:
Festival Internacional de Cinema do Caeté
91 - 988212419 / ficcafestival.blogspot.com.br
(Holofote Virtual com informações da Fanpage do festival e blog Tribuna do Salgado)
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