3.9.10

Pedro Cesar Batista lança "Candeeiro do Tempo" em Belém

O jornalista, escritor e poeta Pedro César Batista está em Belém para lançar “Candeeiro do Tempo” (116 páginas - Verbis Editora – Brasília – DF – 2010), um livro de poemas.

Neste sábado ele autografa a obra, a partir das 14h, no estande do escritor paraense, dentro da programação da XIV Feira Pan Amazônica do Livro. No domingo, dia 05, o lançamento será, a partir das 11h, no Bar do Parque, na Praça da República.

“Candeeiro do Tempo” é uma coletânea de poemas dividida em três tempos, cada um representando uma década.

Fala de utopias necessárias. Sonhos e lutas que marcaram a caminhada do autor da adolescência aos dias atuais na busca de um mundo melhor, usando como principal arma a palavra escrita, tornando a poesia combustível para animar a alma e a esperança.

É seu 14º título. Seus poemas sempre usaram a metáfora para falar da utopia por uma sociedade mais justa, fraterna e solidária. Poesia e prosa comprometidas com a vida.

O livro é uma síntese do trabalho poético de Pedro César Batista, que começou a publicar ainda na geração que ficou conhecida como do mimeógrafo, no final da década de 1970. Depois vieram outros títulos com poemas, biografias e um romance.

Na abertura de seu primeiro livro Tudo tem, no poema “Gritemos”, escreve: “O poder tem os canhões. Nós temos o grito”. Um garoto que declamava seus versos em defesa da liberdade e contra a tortura dos militares que insistiam em ficar no poder.

No último dia 05 de agosto, Pedro César lançou o livro em Brasília e na época conversou com o Holofote Virtual. E disse por que escolheu o Bar do Parque para o evento em Belém.

“O Bar do Parque é o centro da cidade de Belém. Local onde reunia seus artistas e seu povo, não a-toa está localizado ao lado do Teatro da Paz. E o que escuto quando chego em Belém e falo que vou ao Bar do Parque?

Que é perigoso, que é isso e aquilo... no entanto, a violência e o abandono do Bar do Parque é o reflexo de que como está sendo tratada a cidade de Belém, pode-se dizer a forma que se trata a vida.

A falta de paz e de luz que tem provocado medo e insegurança aos que se assustam ao passar pela Praça da República - a praça mais bela do Brasil - é o mesmo que contamina toda a cidade.

Também vivi parte da minha infância e toda a adolescência nos bairros de Campina, Cidade Velha e Batista Campos. Não aceito o que fazem com Belém. É preciso resgatar o Bar do Parque como o símbolo da criatividade, da poesia e da alegria, que toda a população de Belém merece e carrega em sua alma..."

A entrevista completa, você acessa aqui.

Mais informações:
(61) 9162 6682
E-mail: pcbatis@gmail.com
Site - www.pedrocesarbatista.blogspot.com

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