“O Cinema de Luchino Visconti”, expoente do cinema italiano, ganha atenção no Centro de Estudos Cinematográficos (CEC), com a participação do jornalista e especialista em Cinema, Augusto Pachêco, e coordenação do crítico cinematográfico, Marco Antônio Moreira. Nesta terça-feira, 26 de março, às 19h, na Casa da Artes, com entrada gratuita, bate papo com o público e emissão e certificados de participação.
Nascido em 02 de novembro de 1906 em Milão, em uma família abastada, Luchino Visconti é um dos maiores diretores de cinema de todos os tempos. Iniciou sua carreira com Jean Renoir, de quem foi assistente antes de dirigir seu primeiro longa, “Obsessão”, em 1943, filme que fez parte do movimento Neorrealismo.
Os trabalhos seguintes também contemplaram o movimento neorrealista italiano e tratava sobre temas relativos às emoções e a luta das classes mais esquecidas. Essa primeira fase foi inspirada na militância no Partido Comunista durante a Segunda Guerra Mundial. Na década de 60, o realizador passou a se concentrar em uma realidade que conhecia bem, com filmes que tratavam de temas e cenários que remetiam à decadência da aristocracia, como “O Leopardo” e “Ludwig”. Essa fase iria até o final de seus dias.
O cinema de Visconti impressiona com seus enquadramentos e detalhes nas cenas que tornam seus filmes elegantes, mesmo no período neorrealista. O diretor também chegou a fazer adaptações de obras famosas como “O Estrangeiro” (Albert Camus), e “Morte em Veneza” (Thomas Mann), um dos seus maiores sucessos.
O diretor venceu a Palma de Ouro de Cannes (O Leopardo), o Leão de Ouro de Veneza (Vagas Estrelas da Ursa) e chegou a ser indicado ao Oscar por “Os Deuses Malditos”. Também se dedicou ao teatro e a ópera por mais de vinte anos. Visconti faleceu após sofrer um AVC em 17 de março de 1976, aos 69 anos.
Serviço
Centro de Estudos Cinematográficos apresenta “O Cinema de Luchino Visconti”. Dia 26 de março, às 7 da noite, na Casa das Artes. Entrada franca.
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