Utilizando elementos formais, simples e complexos, implícitos na linha, a artista versa acerca do mundo que a rodeia. O projeto de exposição é uma realização da produtora “A Senda” com o patrocínio da “Fundação cultural do Pará Tancredo Neves”. Tikka traz no traço, o seu princípio expressivo. A abertura é nesta terça-feira, 16 de abril, a partir das 19h, na Casa Fora do Eixo e depois fica em cartaz no Hall Benedito Monteiro da Fundação Tancredo Neves.
Tikka Sobral, em suas construções pictóricas se apropria da realidade, gerando relações estéticas confusas, caóticas, dramáticas, complexas e, no entanto, coerentes, conscientes de seu todo. As cores na obra de Tikka funcionam como um complemento ao seu caos particular, retirando do próprio exílio os elementos necessários para sua produção visual.
A mostra faz uma releitura pictórica da obra “O Exílio e O Reino” de Albert Camus, e traz uma série de desenhos referenciados nos personagens contidos nos 6 contos que constituem o livro.
“O Renegado”, ”O hóspede”, “A mulher adultera”, “Os Mudos”,” Jonas, o pintor” e “A Pedra que Aumenta” refletem contextos completamente distintos uns dos outros, mas abordam o exílio físico ou espiritual (ou ambos) que cada pessoa encontra para dar suporte ou complemento à sua própria existência.
A artista pesquisou as aproximações e limites entre arte visuais e literatura, e as possibilidades de experimentações estéticas derivadas desse encontro tendo como suporte a técnica mista sobre papel.
“Tikka Sobral experimenta as possibilidades do desenho e da pintura enquanto discurso estético na contemporaneidade, ressignificando, assim, a obra de Camus.
Pensa a pintura como dispositivo conceitual de discurso e diálogo ao se apropriar de uma obra em outra linguagem, questionando os limites da arte contemporânea através do traço e da cor, contribuindo para as discussões sobre o papel da pintura na arte contemporânea”, comenta Narjara Oliveira, produtora da artista, e responsável pela exposição.
A curadoria e desenho de montagem ficaram por conta de Ramiro Quaresma, que selecionou 20 obras para compor a exposição que terá vernissage nesta terça, dia 16 de Abril, na “Casa Fora do EixoAmazônia e depois será remontada, no dia 26 de junho no Centur.
Serviço
O vernissage é nesta terça-feira, 16, às 19h. A exposição depois ainda poderá ser vista até 30 de abril, sempre das 14h às 18h, na Casa fora do eixo Amazônia - Rua Aristides Lobo, 292, entre Padre Prudêncio e 1°de março, próx ao Correio da Presidente Vargas. De 26 de junho a 08 de agosto, “O Exílio e a Cor”, ficará aberta ao público no Hall Benedito Monteiro, da Fundação Cultural do Pará Tancredo Nevesur. Mais informações: 91 8908.6486 / 96387244 / 84483166.
(com informações da assessoria de imprensa)
Nenhum comentário:
Postar um comentário