A editora, que já realizou três campanhas, reeditando “Os Habitantes”, “Três Casas e um Rio”, “Chove nos campos de Cachoeira”, “Chão dos Lobos”, além de “Ponte do Galo”, do escritor Dalcídio Jurandir, agora pretende reeditar “Ribanceira”, também do autor, mas desta vez ao lado de “Panela de Barro”, livro de crônicas de Jaques Flores. O crowdfunding inicia neste sábado, 29, no site Catarse, e terá duração de 60 dias. A entrega é para junho. Só depende de nós!
Dalcídio Jurandir, romancista do modernismo brasileiro, teve 11 obras publicadas, das quais dez formam o chamado Ciclo do Extremo-Norte e cinco delas já estão reeditadas pelo projeto da Pará.grafo que iniciou em 2017. Todos são clássicos da literatura amazônica que, sem reedição há décadas, se tornaram raros.
“Ribanceira” seguirá o padrão de qualidade das campanhas anteriores, em formato físico e e-book. Terá o prefácio do professor e pesquisador Ernani Chaves, ilustrações de Luana Peixe, fotografia de capa de Walda Marques, diagramação de Dênis Girotto de Brito e revisão de André Fellipe Fernandes. “Panela de Barro” contará com tratamento editorial cuidadoso; capa, diagramação e prefácio do escritor e editor Girotto Brito.
Publicado originalmente em 1978 pela Editora Record, Ribanceira é o décimo (e último) livro do Ciclo do Extremo-Norte e nunca foi reeditado. Nesse romance, Dalcídio Jurandir nos apresenta como ambiente a cidade de Gurupá, decadente após o fim do período de ouro da borracha na Amazônia, uma cidade morta em que os sobreviventes são de uma poderosa, grotesca e trágica autenticidade.
Já o “Panela de Barro”, de Jaques Flores(Luis Teixeira Gomes), ganhou publicação em 1947 pela editora carioca Andersen Editores. É o quarto livro de Jaques Flores, que apresentou aos leitores 34 crônicas que marcaram a literatura paraense. Seus textos, carregados de humor e ironia, traçam um retrato da sociedade paraense das primeiras décadas do século XX, seus costumes, cultura, culinária, geografia e política.
O autor foi um dos maiores escritores da Literatura Paraense no século XX. Jornalista engajado e notório contador das coisas de seu tempo e de sua gente, escreveu para jornais e revistas de Belém entre as décadas de 30 e 50, sempre utilizando do seu aprimorado senso de humor e ironia em suas crônicas e poemas, em especial quando tratava de algum escândalo da época.
Publicou cinco livros, cujas edições foram rapidamente esgotadas: Berimbau e Gaita: versos e verdades (Poesia, 1925), Cuia Pitinga (Poesia, 1936), Vespasiano Ramos em sua obra (Ensaio, 1942), Panela de Barro (Crônicas, 1947) e Severa Romana (1955).
Curtiu? Acesse logo o site Catarse para obter mais informações sobre a campanha que a partir de sábado já estará apta a receber contribuições. E olha essa oportunidade. Os 20 primeiros apoiadores da campanha concorrerão a um kit com três livros da editora, com recompensas promocionais nas primeiras 48 horas.
(Holofote Virtual com informações da Pará.grafo Editora)
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