29.11.21

Festival Se Rasgum realiza duas edições em 2022

Os ingressos para a 16a edição já começam a ser vendidos no próximo dia 3 de dezembro. Enquanto isso, a produtora Se Rasgum também já anuncia as primeiras atrações para novembro de 2022

De 14 a 16 de janeiro, a 16a edição do festival trará programação híbrida com shows no Theatro da Paz e na Usina da Paz do Icuí, e tudo com transmissão ao vivo no Youtube/serasgum. Entre as atrações confirmadas estão Adriana Calcanhoto, Dona Onete, Nilson Chaves, Liege, Cards Macalé, Ana Suav, entre outros.

Enquanto isso, a equipe também já anuncia as primeiras atrações de novembro. Foram feitas seletivas de bandas durante todo o mês de setembro e dez artistas foram escolhidos, entre eles, Íris da Selva (PA), Karen Francis (AM) e MC Super Shock (AP) são os primeiros anunciados

Todos vão participar de um processo de mentoria de carreira, com direito a pitching com compradores do mercado nacional e internacional e gravação de uma faixa inédita, que será divulgada em playlist oficial do festival na Deezer no dia 16 de dezembro.

As Seletivas Se Rasgum têm patrocínio master da Oi e apoio cultural do Oi Futuro através da lei Semear de incentivo à cultura via Governo do Estado do Pará e Fundação Cultural do Pará, além do player Oficial Deezer. O projeto também foi selecionado pelo Edital de Multilinguagens - Lei Aldir Blanc Pará. 

Íris da Selva, em 2022 no Se Rasgum

Íris da Selva é artista trans não-binario da Amazônia. Nascide em Belém (PA), tem em sua música a mistura da MPB com fortes elementos do carimbó e tendo na espiritualidade o seu elemento condutor nas composições, numa busca de apresentar ao mundo sua percepção das delicadezas e entrelinhas da vida. Ela é uma das atrações garantidas para novembro de 2022. 

Além dela, a cantora, compositora e instrumentista amazonense Karen Francis também conquistou seu lugar entre as dez vagas disponíveis. 

Filha de uma moçambicana e desde cedo teve muito contato com os ritmos africanos, que veio influenciar diretamente na sua arte, com canções que bebem também do universo R&B e que narram suas experiências enquanto mulher negra e lésbica na periferia de Manaus, além de discussões sobre desejos, ancestralidade e negritude.

Já o Mc Super Shock, multi-artista negro, vem se destacando no cenário musical e audiovisual da Região Norte, se dedicando ao rap e hip hop no estado do Amapá. Começou sua carreira em 2009 e desde então vem se dedicando ao fomento do gênero seja por meio de oficinas, palestras, bailes, festivais, duelos, batalhas de MC’s ou produção audiovisual, sendo o rapper que tem mais produções audiovisuais em festivais de cinema dentro e fora do Estado do Amapá.

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