A paraense está entre os 10 finalistas na categoria contos, com seu livro “Flor de Gume”. Lançado em 2020, o livro tem construído uma belíssima carreira, com ótimas críticas e participações em eventos literários. A obra reúne 37 contos que te levam a mergulhar no universo da escritora. A prosa, poética, traz à tona as dores de meninas, mães e avós. Narrativa úmida como amanheceu hoje Belém do Pará, numa escrita envolvente.
Esse é o mais tradicional prêmio literário do Brasil, concedido pela Câmara Brasileira do Livro (CBL), desde 1959, com objetivo de premiar autores, editores, ilustradores, gráficos e livreiros que mais se destacassem a cada ano. Tornou-se ao longo do tempo uma premiação essencial para a cena e o mercado literário brasileiro.
Chegar entre os finalistas já é um prêmio para qualquer escritor. Mas é claro que estamos na torcida absoluta para que Monique traga mais um Jabuti pra gente! O prêmio já foi conquistado por dois ilustres paraenses, ambos já saudosos.
Olga Savary ganhou o prêmio em 1971, na categoria Literatura Adulta (autor revelação), pela obra Espelho Provisório (Editora José Olympio), e Benedito Nunes, em 1987, com o premio em Estudos Literários, por Passagem para o Poético (Editora Ática S.A) e em 2010 na categoria Teoria/Crítica Literária, com a obra A Clave do Poético ( Editora Companhia das Letras, organizado por Victor Sales Pinheiro)
Ano passado, enquanto aguardava Flor de Gume chegar pelos Correios, convidei Monique a escrever uma crônica para a Revista digital do Circular. Foi uma edição muito especial, feita em plena e alta pandemia, na clausura dos dias. Ela topou imediatamente, e ainda fez a ilustração para a crônica, que se chamava “Acerolas Tristes”, que destaco aqui em imagem, mas que pode ser acessado pelo site do projeto Circular.
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Também deixo o link para uma entrevista feita com a escritora no início de 2020, quando Flor de Gume ainda estava sendo parido graficamente.
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