Em 2010, enquanto lançava a obra “Celina...”, que recebeu o prêmio da Academia Paraense de Letras, na categoria poesia, Márcílio Costa também ganhava o Prêmio Dalcídio Jurandir de Literatura, na mesma categoria, pelo livro “Depois da sede”, que será lançado no dia 14 de setembro, na Casa da Linguagem a partir das 18h, em noite de alta celebração poética.
Marcílio Costa tem poemas publicados em várias antologias e revistas de poesia por todo o Brasil, foi contemplado . No ano de 2009, foi contemplado com a Bolsa Funarte de Criação Literária, o mais importante e concorrido prêmio para a criação no território nacional, pelo projeto da obra poética “Todas as Ruas”.
O poeta paraense vem chamando atenção de grandes nomes da literatura brasileira, entre eles: Paulo Henriques Britto (poeta e tradutor de Elisabeth Bishop e vencedor do Prêmio Portugal Telecom), João de Jesus Paes Loureiro (poeta que recebeu o Prêmio da Associação Paulista de Críticos de Arte – APCA), Vicente Franz Cecim ( escritor e vencedor do Prêmio da Associação Paulista de Críticos de Arte – APCA), Amarlís Tupiassu (crítica literária, professora da UFPA e UNAMA) e Antônio Moura (poeta e tradutor de Joseph Beravielo), que assina o texto a seguir.
"A poesia de Marcílio Costa nutre-se dos encontros. A sua relação com outras linguagens como o cinema e as artes visuais é parte desse encontro. Um fazer que dialoga com uma tradição nas várias linguagens, uma obra de leitor, uma leitura que se desdobra em vários territórios da arte. Antes de tudo, um poeta, que leva para sua produção, em literatura e nas artes visuais, uma essencialidade poética.
É o que podemos constatar em seu primeiro livro de poemas “Celina...”, em sua produção no audiovisual com “Muragens” (em parceria com Andrei Miralha), no curta “A outra voz” e no filme, ainda em andamento, “Pedaços de pássaros”.
Este último foi vencedor do edital para curta metragem do Ministério da Cultura, tive a oportunidade de ler o roteiro e acompanhar alguns momentos da produção e não temo em afirmar que teremos em breve uma daquelas obras que nos deixam um pouco acima do chão, outras vezes nos mantém firmes à terra, lembrando-nos de nossa transitoriedade. Há também a sua série de videoartes, material ainda inédito que deve vir a público em breve em uma exposição/mostra.
Este último foi vencedor do edital para curta metragem do Ministério da Cultura, tive a oportunidade de ler o roteiro e acompanhar alguns momentos da produção e não temo em afirmar que teremos em breve uma daquelas obras que nos deixam um pouco acima do chão, outras vezes nos mantém firmes à terra, lembrando-nos de nossa transitoriedade. Há também a sua série de videoartes, material ainda inédito que deve vir a público em breve em uma exposição/mostra.
Em 2009/2010 foi contemplado com a bolsa FUNARTE de criação literária e realizou uma cartografia poética da cidade de Belém, partindo da metrópole no continente e estendendo-se para a região insular da cidade, por isso “todas as ruas”, um flâneur longe dos estereótipos e exotismos que tantos cometem.
Poesia, é o que encontramos em todos os seus trabalhos. Em tudo o que realiza, Marcílio Costa, está sempre “escrevendo”, doando sentidos à efemeridade do cotidiano e da vida.
Seu segundo livro “depois da sede” (vencedor do Prêmio Dalcídio Jurandir de Literatura) vem à lume para confirmar a peculiaridade de sua poesia, expressiva e de voz própria. Uma voz construída na leitura, no encontro com todo um legado literário, no exercício e no convívio incessante com várias linguagens".
Antônio Moura
Serviço
Lançamento dia 14 de setembro, às 18h, com entrada franca. A Casa da Linguagem fica na Av. Nazaré. É um casarão antigo, bem na esquina da Assis de Vasconcelos.
Serviço
Lançamento dia 14 de setembro, às 18h, com entrada franca. A Casa da Linguagem fica na Av. Nazaré. É um casarão antigo, bem na esquina da Assis de Vasconcelos.
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