Trata-se da mostra de cinema permanente de Minas Gerais, que chega por aqui, em parceria com o Instituto de Artes do Pará, nos dias 27 e 28 de novembro, com sessões dos longas “Bróder”, de Jeferson, e “Tostão – A Fera de Ouro”, de Paulo Laender e Ricardo Gomes Leite, sempre às 19h. As apresentações serão seguidas
de conversas com os realizadores Daniela Fernandes e Cláudio
Constantino, responsáveis pela Mostra, além do ator Jonathan Haagensen, do
filme “Bróder”.
Idealizado em 2001 por realizadores mineiros unidos na
Associação Curta Minas/ABD-MG, e realizado pela Mascote desde 2011, o Curta
Circuito – Mostra de Cinema Permanente, visa a formação qualificada de público
e do encontro desse com a produção audiovisual mineira e brasileira. Seu
formato garante o acesso dos filmes à telas de cinemas, centros culturais,
espaços multimídia, seja em Belo Horizonte ou em cidades do interior do estado
mineiro, e a partir de 2013 passa a contribuir nessa ação em outros estados do
Brasil, sendo o Pará o primeiro a receber a mostra.
Diferente dos eventos tradicionais de mostras de cinema, o
Curta Circuito mantém uma programação não condensada em torno de 10 dias, mas
sim distribuídas ao longo de 10 meses, justificando assim o caráter
“permanente” de exibição, sempre gratuita, da produção audiovisual nacional.
De acordo com Cláudio Constantino, um dos produtores da
Mostra, uma das características do projeto é a “ousadia” de propostas que na
realidade refletem o desejo de diminuir as distâncias, “não apenas as físicas,
geográficas, que existem em tão diverso Brasil, mas aquelas também que são do
brasileiro com sua arte”, explica.
Para o produtor “ir ao norte do país nada
mais é do que promover o encontro dos sotaques, da nossa cultura, daquilo que
difere e que ratifica a existência individual, que estabelece uma ação a mais
para que exista a identidade nacional”.
Esta é a primeira vez, em 12 anos, que o projeto sai de
Minas Gerais. Ao lado de Belém, as demais cidades que recebem a edição 2013 do
Curta Circuito são: Belo Horizonte, Montes Claros e Araçuaí, todas mineiras.
Para os realizadores da mostra, essa vinda ao Pará “significa dizer que
queremos contribuir para um diálogo maior entre o Pará, seus realizadores,
públicos, agentes, sociedade, para com Minas Gerais, com o Brasil”.
Serviço
O Instituto de Artes do pará fica na Pça Justo Chermont, ao lado da Basílica de Nazaré. Sessões com início às 19h, entrada franca.
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