11.3.15

Poeta Clei Souza lança "A Asa Esquerda Que-Brada"

Poeta, mestre em estudos literários e professor de Literatura na Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará, Clei Souza lança, dia 21 de março, em Belém e Ananindeua, o segundo livro de poemas,  “A asa esquerda que-brada”. O livro busca a atitude política de tornar toda atitude um ato poético. Verso e vivência se confundem com lugares, dores, amores e visões.

A obra começou a ser escrita em 2005, tendo ganho o prêmio de Literatura de Castanhal de 2012. A essa edição foram acrescidos dois poemas (Breves e ParaMaria do Espírito Santo e Zé Cláudio) ganhadores respectivamente do prêmio de Literatura da UFPA de 2010 e 2012. Trata-se de um livro que poderíamos chamar de artesania refinada, em que o autor também é responsável pela confecção do livro.

Clei Souza acredita que “toda poesia deve ser esteticamente engajada. caso contrário não importa do que fale, será ruim”, e continua fazendo uma provocação, dizendo “parece que hoje os poetas tem medo de cair no rótulo de poesia engajada.”

O material de trabalho para o livro foi recolhido em diferentes lugares, passando pelo sudeste do Pará, no Marajó, na periferia de Belém, vendo o que acontece no mundo, inclusive através mídia.



“Esse livro fala da minha 
vivência percebendo conflitos, 
lutas e amores das pessoas” afirma, Clei.



Anote:

Em Belém, o lançamento será no espaço cultural Valmir Bispo Santos, na travessa Padre Prudêncio, 681 – Campina,  com a participação da banda Folha de Concreto e o lançamento da revista Na cuia, às 18h.

Em Ananindeua, será no Heavy Bar, na cidade nova 1, com shows da banda Babyloyds, Folha de Concreto e Buscapé Blues, às 22h. Em seu segundo livro,  o poeta traz um universo poético, política e musical singular.

Sobre o poeta - Clei Souza é também o idealizador do Sarau TODOSOSSENTIDOS, que propõe o diálogo da poesia com diferentes linguagens artísticas, como o audiovisual, a fotografia, a música e o quadrinho.

No campo da canção foi letrista das bandas “Coisa de Ninguém” e “Kem Pariu Eutanásio”. hoje é vocalista e letrista da banda Folha de Concreto. Na poesia publicou poemas em antologias, além de ter publicado o livro de poemas Úmido, lançado pela Fundação Tancredo Neves, resultado do prêmio literário Dalcídio Jurandir, em 2012.

Em 2009 ganhou o prêmio Literatura da Escola de Governo do Pará na categoria de poesia visual. No ano de 2010 ele recebeu menção honrosa no prêmio Dalcídio Jurandir de Literatura e o prêmio Inglês de Souza de Literatura, da UFPA, na categoria poesia.

Em 2011 ganhou uma bolsa para gravar o álbum Folha de Concreto. Em 2012 ganhou o prêmio Inglês de Souza de Literatura, da UFPA, na categoria poesia. Ainda em 2012 ganhou o concurso de Literatura de Castanhal.

Em 2013 ganhou menção honrosa no prêmio de poesia Belém do Grão Pará e realizou a Mostra Universitária da Canção Paraense. Em 2014 organizou o ciclo literário Conversa com Versos, com diversos poetas e também a II Mostra Universitária da Canção Paraense, em Marabá.

(com texto enviado pela assessoria do autor)

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