O restaurante reinaugura neste sábado, 28, às 20h, sob nova direção e com uma exposição poética visual intitulada "Mirada Poética", assinada por Luiza e Vasco Cavalcante. O Cozinha de Bistrô se despede de Rita Moraes, que segue para a França, e ganha Clarice Pintant no comando. O espaço além de história e sabores, traz a boa música que nos lembra o bom gosto musical de seu fundador, o francês Jacques Pintant. Fica na Rua. Ferreira Cantão, 278 - Campina (próx. ao Largo da Trindade). Mais informações: (91) 2121.2503 | 98235.7690 ou ainda pelo e-mail e facebook: cozinhadebistro@hotmail.com / facebook.com/c.de.bistro.
No ano de 2013, Luiza Cavalcante via edital expôs "MIRADA" na Galeria de Arte do CCBEU. Em 2015, Vasco Cavalcante via edital lançou seu livro de poemas "SOB SILÊNCIO», pela Editora Patuá de São Paulo. Agora pai e filha unem uma parte de cada um desses projetos para esta exposição poético visual, reinaugurando o Cozinha de Bistrô para o deleite de seus clientes e amigos frequentadores.
Com a ida da atual proprietária Rita Moraes para a França, a sua filha Clarisse Pintat tomará a frente do empreendimento, com novas propostas incluindo esta exposição poético visual e outras "cositas mas", sem deixar de dar continuidade a sua cozinha com os mesmos deliciosos pratos, marca peculiar do Bistrô e sua música ambiente característica (jazz, MPB), que explica bem a proposta do lugar.
"O "Cozinha de Bistrô" é um projeto de vida de uma família paraense, iniciado em 1986 com a chegada do francês, Jacques Pintat, na cidade das mangueiras. Ao lado de Rita Moraes, o biólogo francês começou a descobrir as iguarias amazônicas e resolveu montar um pequeno Bistrô que oferecia um pouco de comida francesa e outras misturas como o Tournedos a Maître Du Hotel com Salada Tropical (dois clássicos!). Nesse ambiente franco-brasileiro se comungou o jazz, os amigos, o amor pela gastronomia, a apreciação das expressões artísticas e muito amor por tudo isso.
Nesse terreno florido de pessoas nasceu a prole do francês com a índia Rita (Laurent, Clarisse e Charles), o crescimento dos três foi acompanhado por muitos clientes e amigos frequentadores
do espaço.
Com essa origem meio mistureba, essa história lúdica de vida rendeu belos frutos, o prazer em "se mudar" sempre foi algo presente nessa família de nômades, mas é nesse Bistrô onde eles encontram todos os signos de sua máxima identidade, se abraçam, se relembram, se esquecem, se recebem e se despedem.
Agora quem está partindo é a Rita, mãezona e mulher de muita fibra que após o falecimento do Jacques não deixou a peteca cair e construiu mais um bom capítulo dessa história. Com os dois filhos morando na França, Rita viaja para passar um período de aprimoramento gastronômico e (claro!) de afeto ao lado dos filhos. Sendo assim, o Bistrô encontra seu giro da vez e continua sua jornada de amor nas mãos da filha, Clarisse Pintat, jornalista e mãe do pequeno Loïc - com 3 anos já caminha por entre as mesas do Bistrô, entre os aromas da cozinha e o jazz na caixa, na maior tranquilidade.
Esse é um pequeno fragmento de amor nesse mundo que está muito preocupante, um subterfúgio que se alimenta diariamente de palavras, gestos, ideias, pois já se trata de uma construção profundamente simbólica que transborda a sua estrutura física.
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