2.5.16

Woodstock Old and New Festival divulga resultado

Casa de Folha é a mais votada, vai gravar o segundo EP
O público que escolheu. A Casa de Folha vai gravar o 2o EP.  O resultado da votação foi divulgada hoje pela organização do evento, que revelou também a votação expressiva de duas outras banda. A vencedora teve 1.399 votos, Velhos Cabanos, 1.301 e The Steamy Frogs, 1.175.  A votação on line foi de 20 a 29 de abril e no dia 30, presencialmente, provocando um 30 de abril plural e emocionante na Insano Marina Club.

"No último sábado, não foi a Casa de Folha que ganhou, mas sim a Cena Paraense. De bandas muito boas, de público que foi prestigiar e curtir mesmo. A República Imperial, Cactus ao Luar, Velhos Cabanos, Sokera, Dharma Burns, Vinyl Laranja, Álibi de Orfeu, Dislexia, Clepsidra, Groover, Bandas Fantásticas e muito parceiras! Obrigado Taca Nunes, Renata del Pinho e Luciana Medeiros. Sem palavras pra descrever a importância do que vocês fizeram!", escreveu André Butter, da banda Casa de Folha.

A banda é de Belém e já tem cinco anos de estrada. A pluralidades que os unem está em “Bangalô, o primeiro EP Gravado no Guamundo Home Studio, com produção e direção musical de Renato Torres. Formado por Thais Ribeiro – vocal; Jassar Protázio – baixo; Ismael Rodrigues – Percussão e André Butter – violão, a banda ainda conta com os frequentes acompanhamentos de JP Cavalcante – percussões, e Daniel Serrão – sax e teclados. Gravar histórias. Contar versos. Folhear canções.

Tributo Novos Baianos, com Renata Del Pinho, com Rande
Frank, em participação especial
Ao homenagear os velhos ídolos de Woodstock, o projeto tem por finalidade incentivar as bandas autorais paraenses, que buscam espaços para apresentar seus trabalhos e desenvolver suas carreiras. A ideia é realizar eventos anuais até 2019, quando completam 50 anos do maior festival de rock de todos os tempos. 

Idealizado pelos produtores culturais Renata del Pinho e Taca Nunes, o Woodstock Old and New Festival só foi possível porque um monte de gente apostou seriamente no projeto. Mesmo com uma equipe muito pequena, o calor do público, a colaboração das bandas e dos parceiros foi enorme e garantiu que o festival fosse um sucesso. As apresentações foram lindas, o espaço foi escancarado pra muitas bandas. 

O júri que foi certeiro, os DJs Azul (Edvaldo Souza) e Uirá arrebetaram em seus sets. Assim como cada um que esteve na frente daquele palco aplaudindo e pirando com as bandas. O stand de tatuagem "Charles Tattoo" fez sucesso nos bastidores, ocupando a área vip. Os técnicos de som e luz foram fundamentais para um palco merecedor de todos que passaram por ele. A organização ainda contou com colaborações especiais dos fotógrafos LC Ferreira e Yan Belém.

Velhos Cabanos, na psicodelia
Em sua primeira edição, o Woodstock Old and New Festival reuniu 12 bandas e seis tributos. Recebeu 111 inscrições de bandas de Belém e Icoaraci. A República Imperial, Álibi de Orfeu, Cactus ao Luar, Casa de Folha, Clepsidra, Dharma Burns, Dislexia, Groover, Sokera, The Steamy Frogs, Velhos Cabanos e Vinyl Laranja foram eleitas pelo júri formado por Leo Chermont (Strobo), Wagner Nugoli (Madame Saatan e Yeman Jah) e Jayme Katarro (Delinquentes).

O festival iniciou às 14h, teve set especial do DJ Azul (Blue), na pista do palco, e de Uirá, na boate náutica. A festa contou com Feira Mix e Vinil, Tatoo, ao vivo, Food Trucks. Cada banda e show Tributo teve 30 minutos de apresentação. Foram realizados Tributos a Janis Joplin, por Joelma Kláudia e Renata Del Pinho. Mutantes, Secos e Molhados e Novos Baianos, por Gláfira e Renata Del Pinho. A apresentação contou com participação surpresa de Rande Frank, que esteve presente, e Renato Torres, da banda Clepsidra. 

Cactus ao Luar formou roda de carimbó 
Os dois Tributos somados ao do Creedence, com Paulo Guedes, tiveram acompanhamento da base a Woodstock Old Band, formada por Guibson Landim (guitarra), Panzera (baixo), Mário Nogueira (bateria). Execelente a performance de todos, mas destaco aqui a energia de Paulo Guedes com seu Creedence, foi maravilhoso!

O Tributo a Jimi Hendrix encerrou o festival, com Daniel Dú Blues e Maurício Panzera. Ficou de fora o Tributos a The Who, com a banda Degeneration, pois houve pequenos atrasos e a casa precisou fechar as portas. Vai ficar pro ano que vem!

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