Fotos: L. C. Ferreira |
Haverá shows das bandas mais votadas pelo público e entrega dos mais de 100 quilos de alimentos arrecadados no dia 30 de abril, na bilheteria da primeira edição do Woodstock Old and New Festival. Serão contemplados, a Paróquia de Santa Luzia e o Comitê Arte pela Vida que atua com portadores de HIV. A festa terá um Tributo, quando Joelma Kláudia e Renata Del Pinho cantarão Janis Joplin e Amy Winehouse. Chegue cedo, para curtir a seleção musical de Uirá Seidl e já entrar no clima para receber o primeiro show, ao por do sol, às 18h. Neste sábado, 14, a partir das 16h, no Bar Palafita. Ingressos a R$ 20,00 e R$ 10,00 - R. Siqueira Mendes, ao lado da Casa das Onze Janelas, na Cidade Velha – Belém do Pará.
No palco, "The Steamy Frogs" abre a programação. Vinda de Icoaraci, um reduto já natural do nosso rock and roll paraense, a banda surge na cena bem recentemente, em 2015, com o intuito de produzir música sem rótulos, que possibilitem ao ouvinte sensações e sentimentos que guiem seu corpo a dançar ou em muitas horas, entrar num estado de introspecção.
O som é "psicodélico", sim, "progressivo", desenvolvendo musicalidades ímpares para alcançar os níveis mais simbólicos da música atual. Influenciada tanto da música nacional quanto da música internacional, a banda escreve, em suas letras, feitas em português e também em Inglês, temas que versam sobre a vida aos 20 anos, em pleno século 21.
Lucas Castanha (vocal e guitarra rítmica) Felipe Mendes (Teclados) Tiago Ribeiro (contra-baixo e vocal de apoio) Alan Vitor Farias (guitarra solo e vocal de apoio) e Lucas Armstrong (bateria e vocal de apoio), formam a The Steamy Frogs, e são os nossos Sapos Úmidos do rock, em bom português.
Depois deles, entra na cena, mais uma representante do legítimo rock de Icoaraci, a "Velhos Cabanos", com Phellipe Fialho (vocalista e guitarra solo), Matheus Leão (contrabaixo e vocal de apoio), Enzo Marques (guitarra rítmica e vocal de apoio), Felipe Mendes (teclados) e Lucas Franco (baterista).
No palco, eles mostram performance teatral, que incorpora os mais variados campos artísticos, a fim de quebrar qualquer barreira e integrar as ligações das linguagens e expressões no universo das artes. Tudo faz parte de um projeto que mescla influências das primeiras waves progressivas setentistas, trazendo presença marcante da sonoridade do blues, mas um detalhe importante, eles centram numa cena neo-psicodélica.
As canções são compostas por flutuações na linha de baixo e solos de guitarra, longos e encorpados, aliando uma estética que explora temas fantásticos e místicos, buscando reflexões introspectivas que dialoguem com questionamentos das relações humanas.
Já noite adentro, depois da "Velhos Cabanos", é hora da banda "Groover", banda que surge em 2013 com a proposta de fazer um Rock and Roll descontraído, com muitos solos de guitarra, grooves e ritmos dançantes influenciados pelo Blues, Hard Rock e Heavy Metal.
Atualmente formada por Albert Tex (Voz), Gil Luis (Bateria e Backing vocal), Hiruki Kikuchi (guitarra) e Roosevelt Santos (Baixo), a banda possui em seu histórico participações em diversos festivais e entrevistas em programas como o Balanço do Rock e Protótipo, na Rádio Cultura do Pará. Este ano, a banda lançou seu single (produzido, gravado, masterizado e mixado no Estúdio Livre) e webclip intitulado “Rock Party”.
Tributo a duas vozes poderosas
Depois de três bandas, das mais votadas na primeira edição, é hora de render homenagens. Renata Del Pinho e Joelma Kláudia prometem arrepiar os nossos cabelos e nos lavar a alma, com o Tributo à Janis Joplin e Amy Winehouse. Um só show para homenagear duas grandes cantoras.
Janis Lyn Joplin (19 de janeiro de 1943 - 4 de outubro de 1970), era norte-americana de blues, cantora completamente influenciada pelo rock e pelo soul com uma voz marcante. Chegou a compor e lançou quatro álbuns, lançados entre 1967 até o disco póstumo, em 1971. Sim, ela estava em Woodstock 1969 e, através de Joelma Kláudia e Renata Del Pinho, esteve presente no Woodstock Old and New Festival.
“É sempre um desafio, emoção e entrega cantar Janis Joplin. Ela representa o início do meu mundo musical depois do gospel. Era proibido que eu a ouvisse por causa da igreja, então ouvi todos os discos de madrugada bem baixinho pra minha mãe não escutar e cortar minha liga”, diz Joelma Klaudia, fã da cantora texana, considerada também a pérola do blues mais enlouquecida de sua época.
Amy Winehouse não estava no festival de 1969, mas bem que poderia. Sua alma e voz trazem impressas a força do blues. Quando ela nasceu, em 1983, não existia mais na face da terra a Janis e nós estávamos só começando os anos 1980. De trajetória curta, ela morre de forma muito triste em 2011, deixando milhares de fãs à deriva, ela ficou conhecida por seu poderoso e profundo contralto vocal e por sua mistura eclética de gêneros musicais, incluindo soul jazz e ritmos caribenhos.
“Sempre cantei Amy nas minhas guigs, mas nunca fiz um show especifico só com o repertorio dela. Neste tributo vou cantar, entre outras, Rehab, I´m no good, Valerie, Just friends, Back to Black”, diz Renata Del Pinho. “ Também vou cantar algumas músicas da Janis que não deu tempo na festa da primeira edição”, complementa.
Produtora do festival, Renata também antecipa que a segunda edição do festival está sendo pensada com muito carinho e que a produção já está em busca de mais parcerias e patrocínios, para acontecer em 2017. “Estamos trabalhando diariamente para que seja melhor que a primeira. Um dos grandes objetivos e desafios agora é conseguirmos patrocínio”, conclui.
Revelação e premiação
A noite segue após os tributos, com shows das bandas “Cactus ao Luar”, e encerrando com a grande vencedora que levou o prêmio Na Music , garantindo assim, a gravação de mais um EP. A “Cactus ao Luar”, assim como a Velhos Cabanos, Groover e The Steamy Frogs vão receber a menção honrosa de banda revelação nesta primeira edição do Woodstock Old and New Festival.
Formada por Bruno Barros (banjo e voz), Hugo Marola (baixo), Pepeco Josan (guitarra), Alê Nogueira e Clayderson Freire (percussão) e Ricardo Silva (bateria), a “Cactus ao Luar” nasce do gosto pelo rito musical frenético dos tambores misturado ao peso swingado da guitarra destorcida, além do groove grave entonado pelo contrabaixo, trazendo novas leituras dos ritmos regionais, contendo em seu repertório, carimbó, reggae, afoxé, entre outros.
Já a “Casa de Folha”, é também de Belém, tem cinco anos de estrada e um EP rodando por aí, o “Bangalô”, gravado no Guamundo Home Studio, com produção e direção musical de Renato Torres. O grupo é formado por Thais Ribeiro – vocal; Jassar Protázio – baixo; Ismael Rodrigues – Percussão e André Butter – violão, e ainda JP Cavalcante – percussões, e Daniel Serrão – sax e teclados.
PROGRAMAÇÃO
16h - Abertura do portão
16h às 17h59 - Música Mecânica – seleção do DJ Uirá Seidl
18h - The Streamy Frogs
18h45 - Velhos Cabanos
19h30 - Groover
20h30 - Tributo - Janis Joplin e Amy Winehouse
22h15 - Cactus ao Luar
23h - Casa de Folha
Serviço
Festa de Premiação do Woodstock Old and New Festival. Neste sábado, 14, no Bar Palafita – Rua Siqueira Mendes, ao lado da Casa das Onze Janelas – Cidade Velha – Belém do Pará. A programação tem início às 16 horas, com música mecânica e o melhor do rock universal. O primeiro show inicia às 18h, no por do sol. Ingressos, R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia), vendas na hora.
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