6.5.23

1º Prêmio Amazônia de Música sob nova direção

Roberta Carvalho e Aila
Foto: Julia Rodrigues (Internet)
O PAM - Prêmio Amazônia de Música estreia focando na produção musical paraense em conexão com as sonoridades que ecoam da floresta para o resto do país e do mundo. A convite de Arthur Espíndola e Luty Vasconcelos, da Oriente Multiproduções, Roberta Carvalho e Aila aceitaram fazer a direção artística do evento.

A data da cerimônia de premiação, que seria 24 de maio, foi transferida e confirmada para 6 de junho, mantendo o horário das  20h, no Theatro da Paz, com transmissão ao vivo pela TV Cultura do Pará. Outra novidade é a entrada da cantora Aila e da artista visual Roberta Carvalho, na direção artística.

Elas prometem um espetáculo que reconhece esse caldeirão cultural da Amazônia em formas de sons, cores. Já é uma característica de ambas, essa conexão densa e comprometida com a Amazônia. Aila é cantora e vem desenvolvendo sua carreira solo entre São Paulo, Belém e o resto do mundo, além de dividir com a companheira  Roberta Carvalho, direção e produção em diversos projetos que trazem a região em foco, com toda a sua diversidade. A cantora cresceu na Terra Firme, bairro de periferia de Belém, e vem de movimentos políticos que acabam impressos em suas obras.

Roberta Carvalho é uma artista visual premiada e reconhecida nacional e internacionalmente. Em 2022, foi convidada pela Natura Musical para dirigir o Coletivo Criativo NAVE, no Rock in Rio. E coube a Aila, a direção musical.  Aila e Roberta Carvalho formam um duo artístico potente, que vem somar com o Prêmio Amazônia de Música, em sua missão de reconhecer e difundir a música feita no Pará. 

Foto: Divulgação/Nave (Internet)
"O Prêmio Amazônia de Música é uma iniciativa que busca valorizar e destacar a diversidade musical da região amazônica, em especial do Pará na edição atual. A concepção artística do prêmio fala de uma Amazônia múltipla, envolta de sons e visualidades que expressam essa diversidade que somos. Uma Amazônia contemporânea com os pés na ancestralidade”, explica Roberta Carvalho.

Esse universo será apresentado em um grande espetáculo no Theatro da Paz, em um ambiente de celebração.  "O prêmio é um reconhecimento da nossa cultura como potência. Olhar para nossa história, celebrar nosso presente e reconhecer a possibilidade de futuros para as próximas gerações, dentro de um ambiente cultural diverso e múltiplo”, complementa a artista visual e diretora artística do prêmio. 

Para Aíla, o Prêmio Amazônia de Música chega para preencher uma enorme lacuna. "As premiações de música no Brasil nunca contemplam a Amazônia como parte desse cenário musical. A Amazônia nortista, por exemplo, não existe para a música brasileira, sempre estamos na categoria ‘regional’ quando o prêmio é ‘nacional’. Será que os artistas da região Norte do país estão parados no tempo? Sem lançar nada de interessante no mercado da música? Ou será que é o restante do Brasil que não enxerga essa produção?”, questiona a artista. 

“É fundamental, e urgente, um Prêmio que abrace toda a diversidade da nossa música, das Amazônias. Recebi com enorme prazer esse convite para assinar a direção artística, juntamente com Roberta Carvalho, do Prêmio Amazônia de Música. Faremos uma noite memorável, que vai ecoar para todo o país. E além!", conclui Aíla.

PAM - 300 submissões e novidades

Edgar Augusto na curadoria (Foto: Max Reis)

Idealizado pelo artista Arthur Espíndola, da Oriente Multiproduções, o Prêmio Amazônia de Música conta com o patrocínio da Equatorial Pará, via lei Semear do Governo do Estado. A analista de sustentabilidade da Equatorial Pará, Michelle Miranda, destaca a importância dessa premiação, que tem como foco o fortalecimento da cultura regional e a democratização da arte para todos os públicos. 

“A Equatorial Pará, empresa que mais investe em cultura no estado, acredita no potencial que o Prêmio Amazônia de Música tem para alavancar ainda mais os artistas do Norte. São diversas sonoridades que serão contempladas com esse projeto, o que mostra o compromisso com a diversidade musical e artística da região”, pontua Michelle. 

Curadoria traz nomes reconhecidos na cena musical 

Serão premiados  trabalhos em 31 categorias, selecionados entre os 300 inscritos. Os finalistas serão conhecidos a partir do dia 22 maio, incluindo os três indicados pelo júri à categoria de Artista Revelação e que irão a voto popular. 

Dos três, apenas um será premiado e anunciado juntos demais, na cerimônia de premiação, que será restrita a artistas selecionados, convidados, imprensa e equipe. Fiquem ligados no site e nas redes sociais do prêmio, pois um passarinho me contou que vai rolar um sorteio para acesso ao evento. Enquanto isso é aguarda a curadoria.

Chegaram trabalhos musicais de diversos municípios paraenses e que agora estão nas mãos e ouvidos da curadoria, cujos nomes foram divulgados nesta semana, entre outras novidades do Prêmio Amazônia de Música. 

Analisam os trabalhos, profissionais de diversas vertentes do circuito profissional da música. Além de Marcus Preto, jornalista e produtor musical paulista, já anunciado pelo Prêmio Amazônia de Música – Edição Pará, temos ainda Alexis Ataíde do Carmo, produtor cultural experiente no mercado de eventos e redes de comunicação; Edimilson Santos da Mota e Edgar Augusto, ambos radialistas e conhecedores da música paraense e Jade Guilhon, musicista, compositora, poeta e professora de música.

Também integram o grupo, Jazz Mota, artista, publicitária e produtora cultural na área do audiovisual; Jeft Dias, DJ e produtor cultural, criador e diretor de festival e movimento de cultura periférica e amazônica e Rosalina Melo, nome consagrado no mercado de shows e eventos nacionais de música.

Serviço

Prêmio Amazônia de Música - Edição Pará - Votação para Artista Revelação, de 22 de maio a 2 de junho pelo site premioamazoniademusica.com.br. A cerimônia de premiação será dia 6 de junho, às 20h, no Theatro da Paz, com participação de artistas, imprensa e convidados.  Acompanhem as novidades pelo perfil @premioamazoniademusica, no Instagram.

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