23.5.13

“A Arte em seu Labirinto” com humor e ironia

Obra do Prof. Dr. Afonso Medeiros chega ao público nesta sexta-feira, 24, com lançamento às 19h, no Instituto de Artes do Pará. Na ocasião, além da venda do livro e da apresentação do autor, convidados farão leitura de trechos do livro. Entrada franca.

Em“A Arte Em Seu Labirinto”, Afonso Medeiros aborda os principais aspectos da arte contemporânea no Estado do Pará. 

O livro é recomendado por pesquisadores tão importantes quanto ele, como o Prof. Dr. em comunicação, Fábio Castro, o autor percorre debates filosóficos, estéticos, técnicos e históricos, tratados com leveza e ainda assim mantendo a profundidade do tema. 

"O livro vai colocando a questão da obra de arte com bom humor, alguma ironia e metáforas antológicas. O texto é quase uma extensão do Afonso falando: a certeza de uma conversa estimulante, repleta de pistas, inspiradora”, analisa Fábio Castro.

Mais que uma publicação para a academia universitária, este novo trabalho de Medeiros chega ao público preenchendo uma lacuna na literatura sobre a arte contemporânea, especialmente aquela desenvolvida no Pará. O texto leve se amplia a todos, ao romper barreira de escrever para os pares acadêmicos e possibilitar a discussão das artes visuais na esfera atual. 

Considerado um dos maiores pensadores da arte no Pará, José Afonso Medeiros Souza é graduado em Educação Artística/Artes Plásticas pela Universidade Federal do Pará (1985); especialista em História da Arte pela Universidade de Shizuoka (Japão, 1988); mestre em Ciências da Educação/Arte-Educação, também pela Universidade de Shizuoka (1996); e doutor em Comunicação e Semiótica/Intersemiose na Literatura e nas Artes pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2001), sob a orientação de Lucia Santaella. 

Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Artes do Instituto de Ciências da Arte da Universidade Federal do Pará, onde coordena o GP sobre Artes e Imagens do Corpo, é também membro pesquisador do GP sobre Crítica e Historiografia da Arte na Amazônia , ambos do PPG-Artes/ICA/UFPA/CNPq. 

Ocupa ainda a cadeira de presidente da Associação Nacional de Pesquisadores em Artes Plásticas (ANPAP), gestão 2013-2014. Entre 1986 e 1996, foi bolsista do Ministério da Educação, Ciência e Cultura do Japão, da CAPES (1997-2001 e 2003) e da Fundação Japão (2000). 

De 1998 a 2000 pesquisou o acervo de gravuras japonesas do Instituto Moreira Salles, cujos resultados constam de sua tese e de várias publicações. Foi co-fundador, vice-presidente e presidente da Associação de Arte-Educadores do Estado Pará (AAEPA, 1989-91), além de vice-presidente (1990-92) e Diretor de Assuntos Institucionais (2011-12) da Federação de Arte-Educadores do Brasil (FAEB). 

Foi Coordenador do Núcleo de Artes (2002-05), Diretor-Geral do Instituto de Ciências da Arte (2006-10) da UFPA e membro do Conselho Superior da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Pará (FAPESPA, 2008-10). Dirigiu o Departamento de Ação Cultural do Município de Belém (FUMBEL, 1991-92), ocasião em que presidiu a comissão de criação do Museu de Arte de Belém (MABE). 

Tem publicado diversos capítulos de livros e artigos, principalmente nos seguintes temas: artes visuais, semiótica, cultura japonesa (artes visuais, teatro, literatura), teorias da arte (filosofia, crítica e história) e arte/educação. Organizou o I e o II Fórum Bienal de Pesquisa em Arte (2002/2004) e o 1º e 2º Colóquio Interartes (2010/2011). 

Serviço
Lançamento do livro “A Arte em seu Labirinto” de Afonso Medeiros. Nesta sexta, 24 de maio de 2013, às 19h, no Instituto de Artes do Pará, com leitura de trechos da obra e venda autografada de exemplares. Entrada franca. Mais informações: (91) 8190 8270 / 8889 3639 / 4006 2945

(com informaçõe da Assessora de Imprensa IAP – Dani Franco). 

2 comentários:

Anônimo disse...

É bom ver um livro sair do mestrado em artes, que aprova dezenas de trabalhos - ou seja, que é facinho - e que não publica quase nada.

Ananda Marinho disse...

Lembro que o Fábio comentou esse livro numa palestra, meses atrás. Ele disse que era um livro não esquemático, que permitia entrar no tema da estética sem ideias pré-concebidas. Quero ler.