Salve, salve, simpatia! Manoel Cordeiro tá chegando pra fazer a festa nesta sexta-feira, 03, na Black Soul Samba. É sua estreia no comando do palco. Vai caprichar e já disse: “o show terá uma pegada dançante, no estilo de baile. Quero ver todo mundo dançando e cantando comigo”, diz o produtor, instrumentista e pesquisador musical. Os DJs residentes esquentam a pista a partir das 21h e o show começa por volta da meia noite. Ingresso inteiro R$ 15,00. Estudante paga R$ 8,00.
Uirá Seidl, Kauê Almeida, Fernando Wanzeller, Homero da Cuíca e Eddie Pereira vão, como sempre, tocar o melhor da música brasileira. O repertório passa pelos ritmos afro-latinos, que fazem o gênero de Manoel Cordeiro. Conte com muito carimbó, zouk, merengue e lambada.
O show marca o pré- lançamento do disco “Manoel Cordeiro e Sonora Amazônia”, primeiro álbum solo do artista, depois de 45 anos de carreira. O disco traz doze faixas, com releituras do percurso musical que influenciou e influencia diversos músicos até hoje.
O músico tocará guitarra, violão e teclado, acompanhado por Edvaldo Anaice, Meca, Igor Catela, Márcio Jardim, Harley Bechara e Jô. Além dos músicos, haverá o auxilio de um computador com alguns sons pré-gravados. A experimentação está no pacote e faz coro com o trabalho musical da Black Soul Samba.
Experiente, Manoel Cordeiro foi responsável pelo lançamento de vários artistas que transitam pela lambada, guitarrada, zouk, carimbó, toada, marabaixo e batuque, entre outros. Já produziu Alípio Martins e Beto Barbosa, mesclando sons caribenhos e brasileiros. Marcante, porém, foi a criação da banda Warilou, fenômeno nos anos 1990 que de vez em quando volta á tona.
A carreira, aliás, é repleta de grandes parcerias. Já tocou Roberta Miranda, Vital Lima, Nilson Chaves, Roberto Leal, Trio Los Angeles e Fernando Mendes, e hoje é uma das principais referências do próprio filho, Felipe Cordeiro, que desponta com seu trabalho dentro e fora do país.
Sobre o momento que a música paraense passa de reconhecimento, ele diz que não é um fenômeno que aconteceu de ontem para hoje.
“Não, o Pará não está na moda. Porque o modismo é algo sem qualidade, é uma onda passageira. Isso que estamos vivendo é o resultado da luta de vários artistas como a Banda Sayonara, Banda Orlando Pereira, que começaram como cover e depois foram para o autoral, amadurecendo a produção”, conta.
“A lambada por exemplo é paraense, infelizmente não levamos a fama por ela. Artistas como Tony Brasil, Nilson Chaves, Lucinnha Bastos, Walter Bandeira, Pinduca e tantos outros foram escrevendo nossa história musical. A diferença é que naquela época nós éramos meio individualistas, cada um fazia seu negócio e pronto. Essa geração de agora sabe trabalhar no coletivo. Gravam, produzem e cantam um no disco do outro”, finaliza.
É isso mesmo. Dá-lhe Manoel!
Serviço
O Palafita fica na Rua Siqueira Mendes, 264, ao lado da Casa das Onze Janelas, Cidade Velha.
(com informações da assessoria de imprensa)
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