21.11.12

CaBloco convida vários em dezembro no Afrikan

Pepeu Gomes (Foto: Taiana Lauin)
Não é qualquer convidado não. Tem Pepeu Gomes, Pedro Luis, Paulinho Moska e os DJs da Black Soul Samba. Eles vão estar junto com o CaBloco Muderno, em Belém, mostrando grandes sucessos ao lado dos músicos paraenses e em meio a batidas inusitadas que pulsam através da soma dos tambores típicos do folclore nortista e do samba. Vá logo se agendando. A festa será no dia 14 de dezembro, no Afrikan Bar, com patrocínio da Oi e Lei Semear.


Pepeu e Paulinho Moska, além de Pedro Luis, vêm dividindo ao longo dos anos o palco com alguns dos integrantes do CaBloco Muderno. Porém, jamais atuaram juntos com o grupo num mesmo momento e por isso o encontro promete fortes emoções.

Quando Pepeu esteve em Belém ano passado para uma apresentação com Marco André, Trio Manari, MG Calibre e João Paulo (percussionista do CaBloco), o baiano ficou empolgado pela guitarrada, prometendo adicionar a um dos números do show que envolve o ritmo paraense, todo o virtuosismo que levou-o a ser considerado um dos maiores guitarristas do mundo. 

Recentemente, Pedro Luis participou do CD do Manari produzido por Marco André, dividindo a faixa “Hã o que” com os paraenses, um rap que mistura diversas levadas como a do bangüê, samba de cacete, samba, carimbó e retumbão. Pedro Luis conheceu o Manari durante um encontro musical e desde aí mantém contato com Marcio, Kleber e Nazaco.

Paulinho Moska já se apresentou no próprio African Bar, quando dividiu o palco com Marco André, La Pupunha e DJ Dolores em 2006, onde mostrou toda sua versatilidade como interprete cantando carimbós, salsas e alguns de seus sucessos.

A Black Soul Samba, que reúne os DJs Fernando Wanzeler, Homero da Cuíca, Eddie Pereira, Kauê e Uirá, todas as sextas-feiras, no Palafita, vai se mudar pro Afrikan no dia 14, mas retorna à Cidade Velha no dia 21 de dezembro, com a festa de seus três anos de Coletivo, com show de Gigi Furtado.

Galera nas oficinas com Marco André (Foto: Divulgação)
Oficinas e sustentabilidade - O CaBloco Muderno surgiu este ano, mas já fez e aconteceu, sempre com objetivo de trazer às ruas de Belém a cultura musical contemporânea do Pará, somando esforços ao que já vem sendo realizado pelo Arraial do Pavulagem, há 25 anos.

Desde o mês de julho, o CaBolco promove oficinas de percussão gratuitas, capitaneadas pelo Trio Manari e Heraldo Santos. Atualmente, elas ocorrem às terças e quartas, às 19h, na sede dos Piratas da Batucada (R. Antônio Everdosa 1630, entre Lomas e Angustura, no bairro da Pedreira). Os interessados podem chegar junto e participar da bateria que se apresentará no evento do dia 14, ao lado dos músicos que formam a banda do CaBloco e dos artistas convidados. 

O grupo também está comprometido com atividades voltadas ao desenvolvimento sustentável e tem seus instrumentos percussivos confeccionados a partir de madeiras recicladas e materiais jogados na rua, como garrafões de água mineral sem utilidades e bacias velhas. 

O CaBoclo Muderno (Foto: Divulgação)
Formação - Em sua base, o CaBloco tem o cantor e compositor Marco André, que atua nos vocais, guitarra e guitanjo (mistura de banjo com guitarra), pelos percussionistas Marcio Jardim, Nazaco Gomes e Kleber Benigno (Trio Manari), Heraldo Santos, João Paulo, Douglas Dias, Mestre Paulo Black (mestre de bateria da Escola de Samba Piratas da Batucada), André Alcântara (mestre de bateria do Bole Bole), Zet instrumentos, Wesley Jardim e Arnaldo Wanzeller. 

A parte de sopros tem como arranjador o mais paraense de todos os cariocas, Humberto Araújo, profundo conhecedor e estudioso do folclore nortista. O naipe de metais é formado por Harley Bichara no sax, Jó Ribeiro no trombone e Joabe no trompete. Completando a parte harmônica, o grupo apresenta Igor Campelo na guitarra e MG Calibre no baixo. 

+ informações: nas redes sociais: www.facebook.com/CaBlocoMuderno e @CaBlcoMuderno.

(Holofote Virtual com assessoria de imprensa)

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