Músicos e intérpretes comemoraram resultado |
Depois de uma disputa difícil, os jurados do XI Festival da Canção do Oeste do Pará escolheram as melhores composições do evento realizado pela primeira vez em Santarém, de 15 a 17, pela Associação Artístico Cultura Olho D’água, com patrocínio da Mineração Rio do Norte e realização.
A final que emocionou o público foi realizada no último sábado, no Espaço RDX Absolut. O evento iniciou no dia 15, com homenagem ao maestro Isoca, cuja obra foi interpretada durante os três dias. Houve também a exibição de um vídeo, onde familiares e amigos detalharam a vida do maestro, além de receberem uma plaqueta comemorativa.
Durante os três dias 12 músicas concorrentes foram apresentadas. O resultado foi aclamado por finalistas e público como uma decisão justa e merecida.
O primeiro lugar ficou com a música “Caravelas” de Paulinho Moura e Márcio Faria, interpretado por Olivar Barreto, ganhando também o troféu de melhor arranjo musical e o valor de R$ 8 mil.
O segundo lugar, com a premiação de R$ 5 mil e troféu de melhor interprete ficou para Patrícia Rabelo, que se apresentou com a canção “Triste Canto” de Tony Nakauchi.
Olivar Barreto |
Quem levou o terceiro lugar com o prêmio de R$ 3 mil foi Marcelo Sirotheau, com a música Acalanto para quem veio do mar. “Tudo estava ótimo, a produção, som e estrutura impecável, e as pessoas e candidatos maravilhosos”, afirmou o vencedor Olivar Barreto.
O Festival, que surgiu no ano de 2001, tem como principal objetivo valorizar a produção artística regional. Foi realizado tradicionalmente em Porto Trombetas, distrito de Oriximiná, onde a MRN desenvolve suas atividades. O representante da Mineração, o analista de comunicação Renato Printes afirmou que o resultado muito positivo.
“O público atendeu o chamado, compareceu, prestigiou o evento, por ser essa a primeira vez, o resultado foi muito bom” enfatizou.
O presidente do jure, o professor e músico Gilberto Figueiredo, que veio do Rio de Janeiro disse que ficou impressionado com o nível do Festival. “É muito bom ver o público grande, participando efetivamente, vibrando, mas não só no sentido afetivo da torcida, vi uma vibração espontânea, das pessoas apreciando a música e o carinho com os que vêm de fora”.
Patricia Rabelo e Marcelo Sirotheau |
A variedade de ritmos e a música amazônica chamaram a atenção. “Bons músicos, a qualidade é tão bacana quanto em qualquer outro lugar do Brasil, não deixa a desejar a ninguém, altíssimo nivel” destacou.
O coordenador do evento Elder Aguiar avaliou positivamente o Festival e ressaltou a importância da valorização dos músicos.
“O XI FECAN em Santarém só foi um sucesso de público por que quem mora na cidade e quem veio de outros lugares perceberam a grandiosidade e importância do evento, principalmente por que os participantes, além de renomados e aclamados na nossa região, trouxeram canções belíssimas, em alto nível de qualidade”, ressaltou.
Ele reforçou ainda o mérito a MRN pela brilhante ideia quando lançou o projeto e por ter a preocupação com a Cultura regional, tornado-se um evento tradicional no país. Além do concurso, a programação contou com shows do contrabaixista Ney Conceição, e dos cantores Marianna Leporace, Eduardo Dias, e das bandas Circuito de Bar e Gregos e Troianos.
Para o advogado e ex-secretário de cultura do município Roberto Vinhote Santarém foi presenteado com o Projeto. “Um evento que valoriza a nossa arte, nossa cultura e, acima de tudo, fomos bem representados com a musicalidade”, disse.
Quem não esteve presente ainda vai poder conferir o que foi o evento deste ano. Todo o festival foi gravado para sair em O DVD, para ser lançado já em Dezembro, com finalização da AD produções.
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