Troféu Amazônia Doc |
A Pan-Amazônia é a região que abraça a maior floresta tropical e bacia hidrográfica do mundo. São 7,8 milhões de quilômetros quadrados, distribuídos entre 9 nações da América Latina. É deste lugar de amplas possibilidades que vem o conteúdo reverenciado pelo Amazônia Doc – Festival Pan Amazônico de Cinema, que em sua 6a edição, este ano, chega em formato digital e 3 em 1, lançando mais dois festivais, além de uma programação com web encontros, oficinas e bate papos.
A abertura neste sábado, 12, será pelo Canal de Youtube, com o web encontro “A Floresta do Cinema e o cinema da Floresta no Século XX e XXI" que traz como convidados os cineastas Luiz Arnaldo Campos (Brasil), Eduardo Morettin (Brasil), Gustavo Soranz (Brasil), Silvio Tendler (Brasil), Edna Castro (Brasil), Camila Loboguerrero (Colômbia) e Januário Guedes (Brasil). A mediação será do cineasta Victor Lopes, da produtora executiva e diretora geral do Amazônia Doc, Zienhe Castro, e do pesquisador Felipe Pamplona.
Também a partir desse sábado, você já poderá acessar a Mostra Pan Amazônica de documentários, a mostra mais tradicional do festival que traz mais de 30 filmes vindos de vários estados brasileiros países que estão na região Pan Amazônica. O acesso será feito pela plataforma de streaming AmazôniaFlix, até dia 20 de setembro. A plataforma AmazôniaFlix é uma super novidade e estreia em fase ainda de testes e com acesso gratuito, especialmente para o Amazônia Doc. Acesse logo e se cadastre: www.amazoniaflix.com.br.
As obras vão concorrer vão concorrer ao troféu Amazônia Doc, criado e confeccionado pelo artista marajoara Ronaldo Guedes, da Associação do Pacoval, em Soure, e que há dez anos atua no festival. O público pode votar nas categorias de Melhor Curta, Média e Longa. O júri oficial para longas é formado por Flávia Guerra, Victor Lopes, Ismaelino Pinto, John Fletcher e Susanna Lira. O júri para curtas, tem Rodrigo Antônio, Bruno Assis, Fernanda Kopanakis e Bibiana de Sá.
Mostra mais tradicional do festival exibe 33 filmes
Filme Tranzamazônica |
Zienhe Castro observa que a grande maioria dos temas dos documentários são recorrentes, mostrando que as questões sociopolíticas e socioambientais permanecem inalteradas na Amazônia. “Quase nada mudou nos últimos dez anos. Tínhamos avançado muito pouco e agora ficou tudo um tanto pior. Isso é desolador! Por outro lado, enquanto cinema, há sempre uma renovação, uma nova abordagem, novas formas de linguagem, experimentações, o que dá novo vigor à luta, ar fresco”, diz a diretora geral e produtora executiva do Amazônia Doc.
Susanna Lira, no júri e na masterclass |
Encerrando a programação do festival anfitrião, no dia 21 de setembro, haverá web encontro com os cineastas dos longas-metragens selecionados, com mediação de Carol Abreu e Manoel Leite; e no dia 22, com cineastas dos curtas-metragens selecionados. A mediação será de Zienhe Castro e Marco Moreira. Os dois web encontros serão às 19h, na plataforma Zoom, com transmissão pelo Canal Youtube Amazônia Doc, e retransmissão para o Facebook Equatorial Energia, patrocinadora do festival.
“Nós estamos muito honrados em poder apoiar o Amazônia Doc, que é uma iniciativa que valoriza o audiovisual de maneira exemplar e com muita diversidade. Teremos uma riqueza muito grande de conteúdo cultural para retratar as peculiaridades da Amazônia e de outras regiões do mundo. É algo que merece ser visto por todos e temos certeza de que o evento será um verdadeiro sucesso”, diz Marcos Almeida, presidente da Equatorial Pará.
O 1o Festival de documentários de mulheres na Amazônia
Helena Ignez |
Nesta primeira mostra competitiva, serão exibidos 21 filmes, entre curtas e longas, que irão concorrer ao troféu Eneida de Moraes, uma homenagem à personalidade da escritora, que fundou o Museu da Imagem e do Som, em 1971. O troféu traz criação assinada pela designer Bárbara Müller. E haverá ainda o Prêmio Selo Elas, de distribuição, da Elo Company. O Festival As Amazonas do Cinema recebeu 50 inscrições de estados brasileiros diversos e países da América Latina.
A Mostra Competitiva do Festival As Amazonas do Cinema vai de 14 a 20 de setembro, também pela plataforma www.amazoniaflix.com.br. A mostra competitiva reúne documentários dirigidos por cineastas mulheres da Amazônia Legal e da Pan-Amazônia, que concorrerão nas categorias de melhor curta e melhor longa. O público também vota nas duas categorias. Este júri de longas é formado por Célia Maracajá, Júlia Katherine e Sabrina Fidalgo; e o de curtas, conta com Larissa Bezerra, Kênia Freitas, Anna Karina. A exibição é pela plataforma www.amazoniaflix.com.br.
Priscilla Brasil, na Mostra Amazônia Doc |
No dia 15, tem mini oficina “Narrativas Originárias”, com Graciela Guaraní, diretora do curta Opará - Morada dos nossos ancestrais", que está concorrendo. O objetivo dessa oficina é discutir as questões das povos originários, em especial as mulheres indígenas e suas relações com a terra a partir do acionamento poético e político do audiovisual. Um dia só, das 14h às 16h, com inscrições limitadas, pelo site do Amazônia Doc.
Já no dia 19 de setembro, um webinário traz como tema a Crítica de Cinema, tendo como convidadas Cecília Barroso, Kênia Freitas e Flávia Guerra (Coletivo Elvira de Mulheres Críticas), com mediação de Lorenna Montenegro. A partir das 19h, com vagas limitadas, inscrições pelo site do festival.
Estudantes concorrem com curtas na Mostra Primeiro Olhar
Oficina com estudantes |
Os vencedores também receberão troféu confeccionado por outro artista marajoara, o Brendo, aluno do artista Ronaldo Guedes e também da associação do Pacoval. A mostra exibirá 9 filmes curtas documentários de até 15 min, produzidos por jovens/alunos/realizadores das escolas públicas estaduais do Pará.
O júri oficial conta também com a professora Lilia Melo, Angela Gomes, Wellignta Cruz e Joyce Cursino. A abertura será no dia 15, às 15h, com o web encontro "O Protagonismo Juvenil na produção audiovisual", atividade que tem como convidadas a professora Lília Melo, os jornalistas e realizadores Felipe Cortez e Ângela Gomes, além de Ariela Motzuki e Wellignta Macedo, com mediação de Zienhe Castro. A programação será transmitida pelo Canal Youtube Amazônia Doc, com retransmissão para o Facebook Equatorial Energia e Cine Clube TF.
Nos dias 18 e 19, haverá lives com os realizadores de curtas selecionados pelo 1º Curta Escolas, a partir das 15h, com mediação das Coordenadora do Curta Escolas Natasha Angel e Kleidiane Sousa. A transmissão será pelo Canal Youtube Amazônia Doc, com retransmissão para o Facebook Equatorial Energia e Cineclube TF.
Encerramento conta com cerimônia de premiação
Filme "Quentura" |
A apresentação será de Amanda Campelo, mediação de Zienhe Castro, às 19h. Os dois web encontros de abertura e encerramento serão pela plataforma Zoom, com transmissão pelo Canal Youtube Amazônia Doc, e retransmissão para o Facebook Equatorial Energia.
A realização é do Instituto Culta da Amazônia, com a Co-realização do Instituto Márcio Tuma; patrocínio da Equatorial Energia, por meio da Lei Semear de Incentivo à Cultura - Fundação Cultural do Pará - Governo do Pará. A produção é da ZFilmes; com apoio cultural da Cultura Rede de Comunicação e Sebrae-Pa; Ufpa - Curso de Cinema, Estrela do Norte - Elo Company e Casa NaMata.
Serviço
6º Amazônia Doc. Abertura neste sábado, 12 de setembro, às 19h, com o Web Encontro “A Floresta do Cinema e o cinema da Floresta no Século XX e XXI". Transmissão será pelo Canal Youtube Amazônia Doc, com retransmissão para o Facebook Equatorial Energia. O acesso é gratuito.
Mais informações:
ROGRAMAÇÃO COMPLETA
http://www.amazoniadoc.com.br/#programacao
CANAL DE YOUTUBE
https://www.youtube.com/user/amazoniadoc
PLATAFORMA AMAZÔNIAFLIX
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