Parece que ninguém mais segura esse Dj, que despertou o
interesse dos curadores de um dos festivais que apresenta ao público o novo cenário musical do país. Jaloo estará festival Levada, nos dias 14
e 15 de agosto, no Oi Futuro de Ipanema. É só um pré-lançamento, o
espaço não é tão grande, tem capacidade para 94 pessoas, mas ao que tudo indica, o show de Jaloo promete levar os interessadas em novidades e fazer um
barulho bom no Rio de Janeiro.
Desde 2012, o Levada teve o cuidado de fazer um panorama do
que rola de mais interessante no novo cenário musical brasileiro. Jogar luz nos
novos e formar público são os principais objetivos do projeto. Nesta quarta
edição, a ideia é continuar desbravando as cinco regiões do país.
“Ao todo 14 artistas,
de qualidade indiscutível, de acordo com os curadores, são convidados para
lançar seus discos diante de uma plateia ávida por novidades”, diz Jorge Lz. “Jaloo tem
todos os ingredientes para se tornar uma referência pop da música eletrônica
amazônica. Afastando-se dos estereótipos criados a partir da disseminação do tecnobrega, ele começa
a traçar um novo horizonte para seu trabalho”, comenta.
A trajetória de Jaloo, DJ paraense (Castanhal-PA), vem num
crescente, já é considerado um destaque no meio eletrônico nacional. Foi elogiado
pela canadense Grimes, fenômeno da música indie-eletrônica, que
postou em seu Tumblr oficial uma versão da faixa “Chuva”. E ao fazer um cover
divertido e tropical de uma música da DJ gringa, “Oblivion”, virou sucesso na
internet. O cover ficou conhecido como “Couve” e acabou dando nome a um EP,
lançado em 2013.
Jaloo vem chamando atenção. Já levou seu trabalho a diversas capitais brasileiras. Esteve no Quebra-mar, em Macapá, e ao ano passado, ele foi atração no Festival Se Rasgum, sendo convidado pela curadoria. Em São Paulo, se apresentou no Sesc Santo Amaro, em um show especial em parceria com o cantor Junio Barreto e no CCSP, dentro na programação "Sala Deep beep", onde fez o show de abertura para trio eletrônico Mixhell, de Iggor Cavalera.
Em 2012, ele integrou o projeto Invasão Paraense, no CCBB de Brasília,
em 2012. Tocou no mesmo dia do eletromelody, da Gang do Eletro, e do
brega cult de Felipe Cordeiro. Naquela época, fazia sucesso com os remixes
de Amy Winehouse, Beyoncé e Lucas Santanna.
Em seguida foi destaque no Festival Movimento Hotspot, que revela novos talentos em diversas áreas da criação. Realizado em Belém, em 2013, o festival o convidou para participar de uma mesa sobre arte, música e tecnologia, ao lado de Nando
Lima, ator e diretor do Estúdio Reator; Wald Squash, da Gang do Eletro e Vlad
Cunha, diretor do documentário Brega S/A.
No mesmo ano, no Festival de Video Mapping, Jaloo trocou ideias com o artista visual Kauê Lima, além de Lucas Gouvea e Maécio
Monteiro, da Improvideo, que fizeram projeções em parceria com o saxofonista
Stefano, do Zebrabeat.
“Quero atingir tanto o ouvinte típico do tecnobrega quanto outros públicos”, diz o cantor . O álbum se chama “#1” sai pelo selo StereoMono powered by Skolmusic. Nos shows do Oi Futuro Ipanema, entre as músicas que Jaloo vai tocar estão “Insight” e “Odoiá” (in you eyes).”Vai ser muito importante fazer meu pré-lançamento num teatro tão legal, com essa vibe maravilhosa que só o Rio de Janeiro tem”, aposta.
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