"O Príncipe do Egito" não poupou esforços para entregar uma experiência visual e sonora de tirar o fôlego. Na pré-estreia realizada nesta sexta-feira, 23, o público foi conduzido a uma jornada épica pelo Egito antigo, onde a história de dois irmãos separados por um destino inexorável se desenrola com intensidade e paixão. A estreia para o público, neste final de semana, promete ser igualmente arrebatadora.
Combinando música, dança e drama, a encenação conta com a competência de jovens atores que integram o projeto Ópera Estúdio, um projeto de extensão da FCG. São quase 100 profissionais envolvidos. Ao todo, 58 músicos e mais 47 artistas, entre elenco e produção para realizar um musical, ambientado no Egito antigo. A direção geral e musical é de Pedro Messias, pela FUndação carlos Gomes.
A direção teatral e adaptação dramatúrgica de Bárbara Gibson, com assisteência de direção de Theo Oliveira, produção executiva de Larissa Imbiriba; direção de palco, de Luiza Imbiriba e direção coreográfica de Paola Pinheiro e preparação de elenco de Paulo Jaime, que integram a Liga do Teatro.
Um pouco mais sobre a história
O Príncipe do Egito é uma história épica vivida por Moisés e Ramsés, que cresceram como irmãos na corte do faraó, em meio ao esplendor e poder do império egípcio.Apesar de suas origens distintas — Moisés nasceu hebreu, enquanto Ramsés é o herdeiro do trono egípcio — os dois desenvolveram um laço profundo de fraternidade e amizade. Porém, à medida que crescem, suas diferenças se tornam cada vez mais evidentes, culminando em um momento crucial quando Moisés descobre sua verdadeira identidade como hebreu e o sofrimento de seu povo, que vive como escravo sob o jugo egípcio.
Esse segredo abalador rompe o vínculo fraternal entre Moisés e Ramsés. Moisés, compelido por uma visão divina, decide abandonar a vida privilegiada que conhecia para liderar os hebreus rumo à liberdade. Ramsés, por outro lado, sente-se traído pela partida de Moisés e, agora como faraó, está determinado a manter seu poder e as tradições de seu povo, opondo-se ferozmente à libertação dos hebreus.
O confronto entre Moisés e Ramsés representa o choque de duas culturas e crenças, bem como uma luta pessoal entre dever, destino e identidade. Moisés é guiado por sua fé e pelo desejo de justiça, enquanto Ramsés, ainda preso às expectativas de seu papel como faraó, é motivado pela preservação de seu reino e legado.A narrativa aborda temas profundos como o poder do perdão, a busca por identidade e a força da fé. Ao final, a travessia do Mar Vermelho simboliza a vitória de Moisés na condução de seu povo à liberdade, mas também o profundo impacto emocional de um confronto entre irmãos que, mesmo separados por seus caminhos opostos, compartilham um passado de amor e camaradagem.
Serviço
O Príncipe do Egito. Apresentações nos dias 24 de agosto, às 19h, e 25 de agosto, às 17h. Mais informações podem ser obtidas na bilheteria do Theatro da Paz pelo telefone (91) 3252-860. Av. Da Paz - Presidente Vargas - Belém-Pa.
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